Mapa de localização - TEPC

Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

Agradecimentos

Olá pessoal,
Estou de volta e quero passar alguns recados pra voces:
1- Agradecer a ajuda de voces com a nossa rifa, nós vendemos todas a rifas num periodo muito curto e a tenda espirita pai cipriano só tem a agradecer.
2- Nossos atendimentos esse ano teve um aumento 10% em comparação com o ano de 2007, tivemos mais de 1600 atendimentos nesse ano de 2008 e contamos com a colaboração de todos para que no ano de 2009 continuemos a ajudar a todos que baterem a nossa porta.
3- Quem tiver algum material relacionado a umbanda, espiristimo ou algum outro assunto que gostaria de ver aqui no blog podem me mandar a reportagem para o meu email que eu irei coloca-la aqui,(dgfreitas@globo.com)
4- E por ultimo mas não menos importante, até o dia 10 de janeiro as atualizações do blog voltaram a ser diarias e colocarei mais dicas de livros. Teremos novidades;

Já temos mais de 2000 acessos ao blog e conto com a ajuda de todos para que esse nosso blog cresça cada dia mais.

Diogo Freitas

Bezerra de Menezes

‘Bezerra de Menezes’, visto por 440 mil pessoas, vai virar série de TV
Julio Biar

Rio - A longevidade do filme ‘Bezerra de Menezes — O Diário de Um Espírito’ , dos diretores Glauber Filho e Joel Pimentel, que estreou dia 29 de agosto, surpreende até o mais fiel seguidor da doutrina espírita divulgada pelo famoso médico e político cearense.

E o sucesso vai dar frutos: a equipe do filme trabalha na adaptação da história para a TV, como minissérie, e em novo longa, a partir de cartas de Chico Xavier.

‘Bezerra’, que estreou com 44 cópias — e chegou às 65, nove semanas depois —, continua em cartaz em 37 salas e já foi visto por mais de 440 mil espectadores. “Nossa expectativa é atingir os 500 mil até janeiro”, empolga-se Luís Eduardo Girão, um dos diretores da ONG Estação da Luz, realizadora do projeto.

Girão segue agora formatando a minissérie. “Procuramos a Globo, que é nossa parceira através da Globo Filmes. Existe demanda por outros tipos de mídia, como a TV”, diz. Protagonista de ‘O Diário de Um Espírito’, Carlos Vereza está cotado para interpretar o médico mais uma vez. “Ele personificou Bezerra de Menezes muito bem, teve uma atuação brilhante”, elogia o produtor.

Caio Blat, que faz uma pequena participação no longa, gostou da novidade. “É sinal de que o tema é muito importante, urgente mesmo. O espiritismo é uma filosofia que conforta as pessoas, cada vez mais interessadas em que se fale abertamente sobre o tema. É um senso de oportunidade da Globo fazer a minissérie”, comemora o ator, escalado para viver um hindu na novela ‘Caminho das Índias’, de Glória Perez. “Em nossa preparação, estudamos inclusive a teoria de reencarnação, que faz parte da tradição de várias religiões”, diz.

O filme sobre Chico Xavier, segunda produção da Estação da Luz, será lançado em 2010, ano do centenário do médium mineiro. “São quatro histórias de mães que perderam seus filhos: em acidente de automóvel, aborto, suicídio e câncer. Tudo deságua numa mensagem de esperança de Chico Xavier”, adianta Luís.

As histórias serão dirigidas por Glauber Filho, Joel Pimentel, Halder Gomes e Charles Northrup. “Decidimos reconstruir as histórias a partir das cartas psicografadas por Chico. Isso dá liberdade para o roteiro, o que não foi possível em ‘Bezerra’, que é praticamente um documentário”, argumenta Glauber.

Vida de Chico Xavier na tela

Segundo Glauber Filho, o roteiro do próximo filme ficará pronto em junho e as gravações estão marcadas para agosto do próximo ano. O elenco ainda não está definido, mas o diretor adianta: “Pretendemos trabalhar com alguns atores que fizeram o ‘Bezerra’ e outros que não puderam entraram por causa de suas agendas, como a Nicete Bruno”.

Sobre a escolha do tema — cartas psicografadas por Chico Xavier — Glauber diz que a Estação da Luz queria fazer um novo filme que tivesse a temática da espiritualidade e da paz, aproveitando o centenário do médium, em 2010. “A história da vida do Chico Xavier já é um projeto da Globo Filmes, por isso decidimos pelas cartas”, revela. De fato, a outra produção cinematográfica baseada na vida de Chico Xavier já está em andamento.

Baseado no best-seller ‘As Vidas de Chico Xavier’, do jornalista Marcel Souto Maior, o longa-metragem será dirigido por Daniel Filho. “Faremos a pré-produção em janeiro, as filmagens estão marcadas para abril. O texto está pronto e o elenco, definido”, declara o diretor, fazendo suspense.
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Luxo na Umbanda? Necessidade espiritual ou vaidade do(s) médium(ns)?

Vamos refletir sobre: "necessidade x vaidade x humildade".
Não está acontecendo um exagero de vaidade na Umbanda (não da religião, mas dos adeptos)?
Entre muitos aspectos, podemos citar como exemplo a vestimenta e os paramentos: quando o médium tem uma entidade ou outra que usa um apetrecho de trabalho (um chapéu, um lenço, uma bengala ou mesmo outro elemento), nota-se que a necessidade desse material é do guia, ou seja, aquele espírito usa o chapéu, o lenço etc. para realizar seu trabalho, dentro do seu fundamento.
Mas, quando TODAS as entidades que trabalham com o mesmo médium, ou todas do mesmo terreiro (mesmo em médiuns diferentes) precisam se paramentar, não seria mais coisa do(s) médium(ns), na maioria das vezes semi-consciente(s), do que do(s) espírito(s) atuante(s)?
Na internet, revistas e jornais, podemos ver com facilidade, fotos em que o mesmo médium (ou todos do terreiro), quando incorporado(s) apresenta(m)-se da seguinte forma: o baiano está vestido de cangaceiro, com falangeiros de seu Zé Pelintra (não concordo com o termo “linha de malandros”, usado pelos umbandistas mais novos ) usa terno, bengala e chapéu, o boiadeiro parece um capataz ou um coronel fazendeiro, o caboclo se veste imitando um índio (já que o de modo geral, os artigos encontrados, como cocares, não são genuinamente indígenas, e muitos não têm nenhuma semelhança aos paramentos que eram utilizados pelos povos ancestrais de nosso continente, ou mesmo pelos índios atuais), o Ogum veste roupa de soldado romano e tem uma linda espada (se possível, cravejada de brilhantes), o erê traja roupas infantis (macacãozinho, vestidinho colorido etc), o cigano com vestes características do povo (e lógico, quanto mais colorido, melhor), o Exu usa capa, tridente e cartola, o marinheiro usa uma “farda” como se fosse um autêntico capitão da marinha americana, etc. Isso quando não resolvem por um “trono” no meio do terreiro, colocando a entidade numa posição de rei dentro da casa (já existem tronos especialmente confeccionados para Exus e que são vendidos aos “olhos da cara” nas casas de artigos religiosos).
O que vocês acham? Será que existem mesmo médiuns ou casas onde TODAS as Entidades atuantes precisam se paramentar?
Seria coincidência esses espíritos escolherem, todos ao mesmo tempo, esse médium ou essa casa, para se paramentar?
Isso não seria contrário ao principal lema da Umbanda: “HUMILDADE e SIMPLICIDADE”- tão ensinado pelos nossos sábios Pretos-Velhos?
A roupa branca (símbolo de igualdade), aos poucos estaria deixando de ser a FARDA dos soldados do exército do Pai Oxalá, já que até em dias de giras comuns estão usando roupas cada vez mais esplendorosas?
Será que festa de entidade ou orixá precisa mesmo desse luxo todo, deixando, às vezes, um local sagrado como um templo umbandista mais parecido com uma ala de escola de samba, onde todo mundo fica "fantasiado"?
Esse colorido todo não facilita a indução à mistificação, ou no mínimo, ao animismo, já que o médium que gastou tanto dinheiro com toda essa parafernália, não vai querer deixar tudo aquilo guardado?
Ou será que os guias, que sempre foram exemplos de humildade e simplicidade, é que são (ou estão ficando) cada vez mais vaidosos (o que não acredito)?
Irmãos-de-fé, filhos da nossa amada Umbanda: apesar do respeito às diferenças, certas questões poderiam e deveriam ser melhor estudadas ou revistas pelos seguidores do Mestre Oxalá, afinal de contas, a Umbanda veio para dar espaço a todos os filhos do Pai Celestial, principalmente aos simples e humildes (encarnados e desencarnados), muitas vezes não aceitos em outros segmentos religiosos. Com toda essa parafernália utilizada atualmente, como os mais necessitados se encaixarão, já que muitos não podem comprar uma “roupa de Exu”, que muitas vezes, custa mais do que eles ganham por um mês de trabalho?
Lembremos que o brilho que devemos mostrar não é no luxo da vestimenta, ou seja, o lado externo, pois tudo isso é ilusório, já que roupa não tem força espiritual. O que realmente importa é a essência divina que existe em cada um de nós, filhos de Deus (encarnados e desencarnados). Esse brilho, que brota no âmago do ser é que deve ser mostrado e melhor ainda, doado, a todos aqueles que necessitam. Isso sim agrada ao Pai, aos orixás e seus Falangeiros de Luz.

SP. 19/01/2007

Texto de Sandro da Costa Mattos – Ogã Alabê da APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba – Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba.
Autor da obra: O LIVRO BÁSICO DOS OGÃS – Ícone Editora

Caboclo na Cultura Brasileira e na Umbanda

O Caboclo das Sete Encruzilhadas, incorporado no médium Zélio Fecaboclo rnandino de Moraes, foi a primeira entidade a se manifestar na Umbanda, fundando a religião.

Neste dia, foi observado que ele estava com vestes de sacerdote católico e, plasmado como tal, quando questionando por um médium clarividente sobre esta condição, o caboclo afirmou ter sido, em uma de suas encarnações o Frei Gabriel de Malagrida e que na última encarnação, havia tido a oportunidade de encarnar como um índio brasileiro, e que era como índio, que ele queria ser identificado.

Assim, em sua primeira manifestação de Umbanda, a entidade se manifestou como caboclo e ao mesmo tempo ficou claro que desta forma se apresentou por opção, e não por falta de opção. Identificou-se como um espírito muito esclarecido e que facilmente seria reconhecido como autoridade no mundo material, mas preferiu a identificação humilde e despersonalizada de "caboclo brasileiro".

Surge então o questionamento do que realmente quer dizer a palavra Caboclo em nossa cultura, e na Umbanda de forma mais específica.

O dicionário Aurélio, nos diz que Caboclo é o 1. Mestiço de branco com índio; cariboca, curiboca. 2. Antiga designação do indígena. 3. Caboclo de cor acobreada e cabelos lisos; caburé. 4. Sertanejo.

Um dos maiores pesquisadores, se não o maior, de nossa cultura, folclore e suas influências, Luiz da Câmara Cascudo em seu Dicionário do Folclore Brasileiro, onde aparece o verbete Caboco (assim mesmo sem o l de caboclo), descreve:

O indígena, o nativo, o natural; mestiço de branco com Índia;
mulato acobreado, com cabelo corrido. Morais fazia provir de cobre, cor de cobre, avermelhado. Diz-se comumente do habitante dos sertões,
caboclo do interior, terra de caboclos, desconfiado com caboclos.

Foi vocábulo injurioso e El-Rei Dom José de Portugal, pelo alvará de 4 de abril de 1755, mandava expulsar das vilas os que chamassem os filhos das indígenas de caboclos:

"Proíbo que os ditos meus vassalos casados com as índias ou seus descendentes sejam tratados com o nome de cabouçolos, ou outro semelhante que possa ser injurioso."

Macedo Soares registra a sinomínia tradicional do caboclo: caburé, cabo-verde, cabra, cafuz, curiboca, cariboca, mameluco, tapuia, matuto, restingueiro, caipira. Da antiga denominação de caboclo aos mestiços avermelhados ainda há a imagem da cor maribondo caboclo, boi caboclo, formiga cabocla, pomba cabocla, todas com tonalidades
vermelhas ou tijolo.

Era até fins do séc. XVIII, o sinônimo oficial de indígena.

Hoje indica o mestiço e mesmo o popular, um caboclo da terra. Discute-se ainda a origem do vocábulo, indígena ou africano.

Folclore: Gustavo Barroso (Ao som da Viola, Rio de Janeiro, 1921) fixou o "Ciclo dos Caboclos" (403-419) com documentário poético e anedotal. O caboclo no folclore brasileiro é o tipo imbecil, crédulo, perdendo todas as apostas e sendo imcapaz de uma resposta feliz ou de um ato louvável.

Gustavo Barroso lembra que essa literatura humilhante é toda de origem branca, destinada a justificar a subalternidade do caboclo e o tratamento humilhante que lhe davam.

Os episódios vem, em boa percentagem de fontes clássicas, com a mera substituição da vitima escolhida. O caboclo é o Manuel tolo, o Juan tonto europeu, aclimatado no continente americano com o nome de João bobo, uma espécie de sábio de Gothan. Há muitas histórias em louvor do caboclo, sua inteligência, registradas no citado livro, assim como no de José Carvalho (um matuto cearense e o caboclo do Pará, 9-15, Belém, 1930). Namoro de caboclo é aquele em que a namorada ignora quem é seu apaixonado. Num outro epsódio entre o caboclo, o padre e o estudante, repete-se o motivo do melhor sonho (Mt-1626, de Aarne-Thompson). Quem tiver o mais bonito sonho comerá o queijo. Pela manhã o padre descreveu a ascensão para o Céu; o estudante sonhara com o próprio paraíso. O caboclo informou que, vendo um dentro do Céu e outro já perto, comera o queijo, porque ambos não mais precisariam. E tinha comido mesmo (Gustavo Barroso, 413-414).

É a fábula XVII do Displina Cléricalis, de Padre Afonso (1062-1110), entre dois burqueses e um camponês, a caminho de Meca. Um dos divulgadores da novelística italiana foi Geraldo Sintio (um romano, numero 3 do Ecatommt), que a diz sucedida em Roma, no ano de 1527, com um filósofo, um astrólogo e um soldado.

O tema está em quase todos os idiomas, formas e literaturas, dispensando bibliografia ilustradora. O caboclo aceitou, com a sujeição física, essa popularidade pejorativa para oficializar a inferioridade de seu estado (Luiz da Câmara Cascudo, 30 Estória Brasileiras, "O Preço do Sonho"), 30-32, Porto, 1955.

Devíamos escrever Caboco, como todos pronunciam no Brasil, e não Caboclo, convencional e meramente letrado. Caboco vem de Caá, Mato, Monte, Selva; e Boc, Retirado, Saído, Provindo, Oriundo do Mato, exata e fiel imagem da impressão popular, valendo o nativo, o indígena, caboco´bravo, o roceiro, o matuto´bruto, chaboqueiro,
bronco, creduo, mas, vez por outra, astuto, finório, disfarçado, zombeteiro. Cabôco, e a pronuncia nacional, mesmo para os letrados que escrevem "caboclo", Caá-Boc, tirado ou procedente do mato, registra Mestre Thedóro Sampaio.

Depois de toda esta explicação de Câmara Cascudo, fica claro o que quer dizer a figura do caboclo em nossa cultura.

Com a dizimação do índio em nosso convívio, o tempo vai dissociando sua imagem da palavra, e cada vez mais o vocábulo caboclo vai se tornando na figura de linguagem um homem simples.

Os espíritos que militam na Umbanda, se dividem em falanges ou povos, sejam de caboclos ou de pretos-velhos, baianos, boiadeiros, marinheiros, crianças, ciganos, exu e pomba-gira.

Vemos uma identificação despersonalizada de ego que caracteriza aqueles que estão acima da identidade individual, ou seja, as entidades na maioria das vezes não usam seus nomes de batismo, estando aquém de qualquer identificação, transcenderam a
individualidade.

São muitos espíritos que usam o mesmo nome como: Pena Branca, Pena Verde, Pena Roxa, Pena Vermelha, Pena Dourada, Flexa Branca, Folha Branca, Sete Flexas, Sete Penas, Sete Folhas, Sete Montanhas, Ventania, Rompe Mato, Urubatão, Ubirajara, Aimoré, Tupinambá, e outros.

Chegamos até a encontrar num mesmo terreiros dois ou mais caboclos que usam o mesmo nome, pois não é seu nome como indivíduo, e sim, um nome que identifica seu trabalho e a força que o rege.

Por exemplo, Pena Branca é de Oxossi e Oxalá;
Pena Dourada é de Oxossi e Oxum;
Sete Montanhas de Xangô;
Ubirajara de Oxossi e Ogum, etc.

Caboclo é um Mistério na Umbanda, uma linha de trabalho, uma falange, um grau, o identificador de entidades que trabalham nesta vibração que está ligada ao Orixá Oxossi, o Orixá das Matas.

Existem caboclos de todos Orixás e todos têm algo em comum que os identificam como tal presentes em sua forma de apresentação.

Nossa essência, nosso, espírito, não têm cor, nem raça. Muitos podem entender o que isto quer dizer, mas viver assim só é possível para aqueles que já se desapegaram da matéria e de sua individualidade, não vivem ou trabalham apenas para si e sim para o todo.

Assim são os Caboclos. Poderíamos escrever páginas e páginas falando sobre o Caboclo na Umbanda, mas, talvez o mais importante, é que eles não sejam subestimados, pois apenas uma coisa é certeza: Embora não pareça, todos eles são muito mais que caboclos. Fato que apenas não é visível ao leigo, pois como caboclos, foi apenas a forma que eles
escolheram para se manifestar.

Escrito Por Alexandre Cumino

Nosso Lar, o filme - EM BREVE


Nosso Lar, o fime

Já é uma realidade o cinema espírita.

Depois do grande sucesso do filme Bezerra de Menezes, o diário de um espírito, em janeiro passa a ser filmado pela Fox filmes, o longa metragem Nosso Lar, baseado na obra de Chico Xavier pelo espírito André Luiz.

Maiores detalhes da participação de Renato Prieto ao longo do mês.

http://www.nossolarofilme.com.br

Momentos

Há momentos na vida em que sentimos tanto a falta de alguém que o que mais queremos é tirar esta pessoa de nossos sonhos e abraçá-la.

Sonhe com aquilo que você quiser e seja o que você quer ser, porque você possui apenas uma vida, e nela só se tem uma chance de fazer aquilo que se quer.

Tenha felicidade bastante para fazê-la doce.
Dificuldades para fazê-la forte.
Tristeza para fazê-la humana.
E esperança suficiente para fazê-la feliz.

As pessoas mais felizes não têm as melhores coisas. Elas sabem fazer o melhor das oportunidades que aparecem em seus caminhos.

A felicidade aparece para aqueles que choram.

Para aqueles que se machucam.

Para aqueles que buscam e tentam sempre.

E para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam por suas vidas.

O futuro mais brilhante é baseado num passado intensamente vivido. Você só terá sucesso na vida quando perdoar os erros e as decepções do passado.

A vida é curta, mas as emoções que podemos deixar duram uma eternidade.

A vida não é de se brincar,
porque num belo dia se morre…


fonte:http://religiao.cmaduro.com.br/page/2

Mediunidade

Todo ser humano, de alguma forma, é intermediário das inteligências desencarnadas, ou seja, dos espíritos. O que acontece é que, muitos julgam por mediunidade apenas as questões relativas aos fenômenos mais aflorados, mas segundo a concepção espírita, todos somos, invariavelmente, médiuns, pois de alguma forma sofremos as influencias externa, ou influenciamos alguém. Nos templos de Umbanda é comum encontrarmos médiuns de todos os graus, todos dando muita atenção ao dom oracular, ou seja, o dom da incorporação, incorporando um mentor espiritual e através de seus conselhos e ensinamentos podendo então, ajudar seus semelhantes.

Mas as manifestações mediúnicas não se restringem somente nas incorporações, vejamos então, algumas das principais formas de manifestação mediúnica:

· Médiuns sensitivos ou Impressionáveis: São chamadas assim as pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos, por uma vaga impressão a qual nem sempre sabem explicar, essa faculdade mediúnica é indispensável para o desenvolvimento das outras. Esta sensibilidade é derivada da glândula pinear que fica localizada no mesocéfalo, na junção entre o celebro e a espinha dorsal.

· Médiuns de Efeito Físico: São aqueles particularmente aptos a produzirem fenômenos materiais como, o movimento de corpos inertes, a produção de ruídos, etc...

· Médiuns Audientes: São aqueles que ouvem a voz dos espíritos, que às vezes se fazem ouvir como uma voz interior e em outras como uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa encarnada.

· Médiuns Falantes: Neles o Espírito atua nos órgãos da palavra, geralmente o médium falante se exprime sem ter a consciência do que diz, embora se ache perfeitamente acordado e em seu estado normal, e outros em estado sonambúlico ou próximo ao sonambulismo. Essa faculdade mediúnica, quase sempre, é efeito de uma crise passageira, por isso há de se ter muito cuidado para não confundi-la com a imaginação.

· Médiuns Escreventes ou Psicógrafos: São aqueles que têm aptidão para obter a escrita direta dos espíritos, de todos os meios de comunicação espírita, esse é considerado pelos espíritas o mais simples e mais cômodo.

No movimento umbandista, as entidades normalmente manifestam pela Incorporação ou pela Radiação Intuitiva, onde o médium recebe as mensagens das entidades por meio da intuição, sem a necessidade da incorporação, sedo a incorporação a modalidade mediúnica mais utilizada, isso porque trazem as comunicações da “boca” dos próprios espíritos, ou seja, eles estão presentes no momento das manifestações, próximos aos médiuns, dando mais confiabilidade nas comunicações, já que podemos “ver” o espírito manifestado, reconhecendo-o através de seus próprios movimentos, ações, voz, etc, que se diferem totalmente das do médium, mostrando assim sua individualidade, o que possibilita o fortalecimento dos laços entre o espírito e o consulente.

As incorporações dividem-se em Inconsciente e Semiconscientes, isso de acordo com o grau de intervenção do médium. Na Incorporação Inconsciente, o espírito do médium se afasta e deixa que o espírito comunicante “assuma” o seu corpo físico, assim o médium não interfere na comunicação, mesmo seu espírito estando às vezes, consciente no plano astral. Já na Incorporação semiconsciente, o espírito do médium se afasta um pouco do corpo, mas mantém ligação consciente com ele, enquanto que o espírito comunicante assume as funções motoras do corpo físico do médium. A semiconsciência pode variar de intensidade, ou seja, o médium pode ter desde um grande grau de inconsciência ate um grau quase total de consciência. O médium, neste caso, tem enquanto dura a manifestação, alguns lampejos de consciência, mesmo assim, na maioria das vezes, após a manifestação ele não se lembra de nenhum fato ocorrido durante a mesma.

Há de se ressaltar um fato que é muito importante, na incorporação o espírito comunicante não entra no corpo físico do médium, mas apenas toma as rédias da situação, controlando o corpo físico com ou sem intervenção do médium, o espírito se aproxima do corpo, mas não o toma ou entra nele.

As ligações mediúnicas entre o espírito e o corpo físico do médium são efetuadas através do perispírito, ou corpo astral do médium, e para isso usam os chacras correspondentes a sua linha de atuação. Quando a entidade incorpora ou nos momentos pré-incorporativos, o médium sente uma mudança no seu campo vibracional, e é assim que consegue, com o tempo e experiência, distinguir uma entidade da outra, pois as vibrações energéticas de cada entidade se diferenciam uma das outras.

Em geral, a natureza das comunicações está sempre relacionada com a natureza moral do espírito e do médium, trazendo aí o cunho de sua elevação ou de sua inferioridade, de seu saber ou de sua ignorância. Também há de se observar que as comunicações de um espírito também são mais ou menos perfeitas, por tal ou qual intermediário de acordo com suas simpatias, baseados nisso, simplesmente é um erro querer obter, mesmo de um bom médium, boas comunicações em todos os gêneros mediúnicos conhecidos. É bom certificar-se sempre das qualidades morais do espírito que as transmitem, bem como das qualidades do médium, visto que este é o instrumento do qual se serve o espírito.

O problema maior, às vezes, está no desenvolvimento dessas faculdades mediúnicas, pois constantemente vemos vários dirigentes de Terreiros induzirem pessoas portadoras de determinados desequilíbrios a desenvolverem sua mediunidade, esse conselho é muito utilizado por pessoas que, às vezes, não tem um conhecimento estruturado sobre o assunto. Nesses casos, a prudência aconselha que se faça um tratamento espiritual, com afirmação em valores morais sólidos, afim de o companheiro em questão, possa se fortalecer espiritualmente, pois sua mediunidade guarda a característica de ser atormentada, porque ele se encontra, muitas das vezes, obsediado por espíritos que, em alguns casos, querem se vingar de um passado onde tiveram experiências em comum. Sendo assim, não se deve desenvolver algo que esteja enfermo, é preciso equilibrar suas energias, para depois assumir o compromisso na área mediúnica, se é que este realmente exista.

Há também o costume de alguns pais-de-santo, fazerem uma espécie de preparação com seus “filhos”, raspando-lhes a cabeça ou firmando seu Santo, seu Orixá regente. Esse costume se reporta aos cultos africanos e não propriamente dito a Umbanda. Nós umbandistas devemos reconhecer que a verdadeira preparação para um bom desenvolvimento mediúnico, é a elevação da nossa vida moral, esse sim é um dos valores indispensáveis em qualquer caminho que um filho de Deus se encontre, e que sempre baseados nas Leis da Caridade e do Amor, possamos seguir firmes nos objetivos elevados propostos pelos mentores espirituais da Umbanda. Mesmo assim alguns companheiros, que guardam em seus trabalhos raízes nesses cultos, e estão numa fase de transição para a Umbanda, continuam algumas vezes, com alguns costumes. Vejamos então, algumas observações para que tenhamos uma idéia aproximada do que acontece nesses cultos.

Quando um indivíduo se apresenta para ser preparado como “filho-de-santo”, é exigido que se recolha por um período, mais ou menos longo, numa “Camarinha”, espécie de cômodo onde ele fica recluso conforme a nação africana a qual pertença o culto, durante o período de reclusão, o “filho-de-santo" vai estreitando os laços fluídicos com o elemento dominado por seu Orixá. Passando o período que o culto exige, é realizada a raspagem do cabelo para se fazer à parte final, onde se apanha uma pedra, que nesses cultos é chamada de “Otá”, por processos normalmente conhecidos pelo pai-de-santo, e em alguns casos é feita uma pequena abertura no alto da cabeça do indivíduo, mais ou menos no lugar que corresponde ao chácara coronariano, e sacrificam animais derramando o sangue sobre esse “Otá”,assim fixando a força do Santo ou Orixá, que passa a ter então domínio sobre quem se submete a Ele. Mas o que nem todos sabem é que quando se realiza a matança de animais, e se derrama sangue sobre o “Otá”, atraem-se energias pesadas e entidades primitivas que se alimentam como vampiros desse energismo primário, e à medida que vão alimentando essas entidades com essas energias animalizadas e com o fluido vital dos animais sacrificados, vai criando um elo cada vez mais forte de ligação entre o médium e esses espíritos, gerando então, a dependência entre ambos, formando uma agrégora doentia, mórbida e de baixíssima vibração, onde essas entidades cada vez mais vão se fortalecendo e querendo ser atendidas em seus pedidos cada vez mais grosseiros, dando início aí aos rituais de magia negra, que vem fazendo muitas vítimas mundo a fora.

O que eles não sabem é que o processo não termina aí, quando o Filho-de-santo desencarna é aprisionado por essas entidades que se manifestam, muitas das vezes, disfarçadas tomando a forma dos Orixás. Ë claro que entidades veneradas e esclarecidas não precisam de sangue e oferendas para realizarem suas tarefas espirituais, mesmo assim, erroneamente continuam alimentando-as com sacrifícios, bebidas e ebós. Na verdade essas entidades não são os Orixás, mas os que chamam erroneamente como “Exus”, mas que na realidade são “Quiumbas”, espíritos grosseiros e atrasados, que disfarçados enganam essas almas infelizes, que muitas das vezes não escutam os conselhos dados pelos seus mentores espirituais, continuando na ignorância. Eles têm na Terra as vozes da Umbanda e as orientações do Espiritismo, mas se não querem ouvi-las, somente os séculos de dores e sofrimentos em futuras encarnações ou aprisionados nos pântanos do mundo espiritual, é que farão com que acordem para essa realidade tão assustadora, até lá, continuemos sempre trabalhando e nos instruindo, confiando sempre em nosso Pai Maior.

Umbanda 100 anos. 15/11/1908 - 15/11/2008

Hino de Umbanda

Refletiu a Luz Divina,

Com todo seu esplendor;

Vem do Reino de Oxalá,

Onde há paz e amor;

Luz que refletiu na Terra,

Luz que refletiu no Mar;

Luz que veio de Aruanda,

Para tudo iluminar;

A Umbanda é paz e amor;

É um mundo cheio de Luz;

É força que nos da vida;

E a grandeza nos conduz;

Avante Filhos de fé,

Com a nossa Lei não há;

*Levando ao mundo inteiro,

A Bandeira de Oxalá*. (*bis)

Hoje nossa querida Umbanda completa seu 1° centenário e nós só temos que agradecer tudo que ela tem feito por nós, uma religião que já passou por muita coisa e que ainda vai passar mais com a ajuda de todos os seu filhos. Umbanda é nossa mãe, Umbanda é nossa vida.

Parabéns


 

Comunicados

Olha eu aqui outra vez pessoal, vou passar alguns recados pra vocês:

1° A Tenda Espírita Pai Cipriano comprou um lote no Residencial Dom Bosco( próximo a Saia Velha, Caminho para Valparaiso) e precisamos da Ajuda de todos vocês para poder construir o novo centro. Nesta ultima sexta feira (31/10/08) começamos a vender uma rifa de uma TV de 21 polegadas tela plana da SONY, o valor da rifa: R$ 2,00. O sorteio será realizado no ultimo trabalho do mês de dezembro.

2° Como já passei pra vocês anteriormente estou numa correria danada e o trabalho está me tomando muito tempo e por esse motivo estarei me afastando temporariamente do Centro e no meu lugar ficara a Patricia. Peço a todos vocês que a ajudem e que continuem colaborando com o Centro.

3° As atualizações estão atrasadas mais sempre que der estarei por aqui.

Consequencias de um Suicídio

Na noite de 24 para 25 de Maio de 2008 manifestou-se psicofonicamente um amigo suicida que nos contou sua história e seus sofrimentos. Disse-nos sua identidade que, por razões óbvias, não revelamos.
Antes de se manifestar psicofonicamente, este companheiro espiritual gemia de sofrimento...

Doutrinador: Podeis dizer o que sentis?

Espírito: ...O meu corpo... está todo partido.

Doutrinador: Como aconteceu isso amigo?

Espírito: Deitei-me debaixo de um comboio. Fiquei todo estraçalhado.

Doutrinador: Caíste sem querer?

Espírito: Não. Atirei-me no desespero.

Doutrinador: Olha, meu amigo, vamos rogar a Deus nosso Pai e a Jesus Nosso Mestre, a ajuda.

Espírito: Não tenho feito outra coisa... Já me disseram. Estive muito tempo louco.

Já me disseram que estou um bocadinho melhor. Mas as dores ainda são muitas.

E vim aqui hoje ouvir as vossas lições e servir ... servir de exemplo, ao mesmo tempo que venho recuperar forças aqui.

Já me explicaram... Venho buscar entrar noutro corpo para receber... poder reconstruir o meu corpo e servir de exemplo... para que nenhum de vós façais o mesmo um dia algo de semelhante àquilo que eu fiz, porque ninguém tem o direito de tirar a própria vida e sofre-se muito, muito mais do que antes desse acto, quando julgávamos que a vida era uma escuridão, que não havia saída.

Sofre-se muito... muito... não tem comparação com o sofrimento que se experimenta depois durante muitos e muitos anos... muitos e muitos anos. Eu não sei explicar, mas o corpo que já não temos continua connosco no nosso íntimo. Sentimos cada músculo, cada osso estraçalhado, tudo como se fossemos vivos. Pior, porque destruímos tudo o que tínhamos... e isso é justo, segundo percebi.
Não há outra maneira de recuperar senão o tempo e a mudança dos pensamentos. Não sabemos porquê, só mudam com muito sofrimento e depois de muito tempo passado. Ainda me dói muito, muito, muito e já lá vai muito tempo...

Doutrinador: Recordas-te há quantos anos, querido irmão?

Espírito: Vai fazer 100 anos. Só agora, há pouco é que fui socorrido. Embora sem o saber tenha sido sempre ajudado por Deus, que nunca me abandonou, e por outros seus enviados que eu nunca vi, mas que ficavam perto. Eu só via o meu corpo.

Enlouquecido de dor como se ainda fosse vivo e de desespero pelo que tinha feito, revivendo a toda e hora o acto que cometi.

Uma vez e outra via-me atirando para debaixo do comboio e via o meu corpo sendo todo desfeito.

Julgando que ia encontrar o esquecimento, encontrei a loucura e a dor que ninguém pode explicar senão vivendo... Ai...


Doutrinador: Rogamos a Deus, meu amigo, ajuda para ti. E neste momento estais sendo auxiliado por mensageiros de Jesus, Nosso Mestre.

Espírito: Estou, estou. Eu bem sinto um alívio muito grande às minhas imensas dores. Só mais uns tempos me ajudarão a recuperar, embora eu tenha boa vontade. São coisas muito demoradas...

Doutrinador: Mas vais conseguir, amigo... vais conseguir.

Espírito: Neste lado da vida, onde julgamos que se encontram os mortos, temos todo o tempo do mundo para, porque aqui não há tempo e nós, com a ajuda de todos e com a esperança e fé em Deus vamos conseguindo.

Este é mais um socorro que recebi hoje, um grande alívio para as minhas dores.

Doutrinador: E sabes, amigo, como vieste aqui ter, quem aqui te trouxe?

Espírito: Trouxe-me um auxiliar. Daqueles anjos que nos recolhem da lama, sem pedir nada em troca. Que nos acolhem e tratam da nossa loucura com medicamentos que eu não sei descrever, mas que são uma espécie dos medicamentos que na actualidade chamam homeopáticos... e muita oração em locais semelhantes a hospitais, insonorizados, higienizados, onde não entram vírus, semelhantes a pensamentos destrutivos.

Doutrinador: Muito bem, querido amigo. Temos a certeza que irás recuperar... Estamos solidários contigo...

Espírito: Sobretudo por muito má que a vida vos pareça, por maiores que sejam os golpes, afastai-vos dos pensamentos de destruição do maior bem que recebemos, que é a nosso vida, embora a nós não nos pertença. Só Deus pode decidir quando ela acaba.

Ninguém tem o direito de o fazer antes, porque receberá sempre as consequências.

Não que Deus nos castigue.
Nós é que nos castigamos com esses actos de rebeldia, de orgulho e de insensatez.

Doutrinador: Tens razão, amigo. Certamente situações da tua última existência te levaram a esse acto desesperado...

Espírito: Mas que nunca seria justificado, porque atentei contra as leis divinas.

Doutrinador: Mas este tratamento e outros que irás receber irão ajudar a recuperar, a reflectir sobre tua existência, sobre tua vida, sobre o futuro. E tenho a certeza que irás recuperar numa próxima existência, no plano físico.

Espírito: Com mais lutas ainda para mostrar que aprendi a lição e espero bem aprender!

Doutrinador: Todos nós temos sempre mais lutas...

Espírito: Mas é este acto um dos mais graves que a Humanidade pode cometer. Agora tão em voga, pois no meu tempo era condenado por todos, embora sancionado quando se tratava de lavar a honra das famílias.

Agora, por qualquer coisa se quer acabar com a vida, não dando importância às Leis de Deus, que estão fora de moda e nas quais já poucos acreditam e grandes desilusões sofrem deste lado e muito sofrimento os espera.

Daí que eu queira trabalhar quando recuperar, junto dos que permanecem vivos na Terra. Vivos de corpo, mas ainda não tendo nascido para a verdadeira vida, ignorantes como crianças que ainda não aprenderam.

É esse o meu desejo depois de curar-me. Divulgar por todos aquilo por que passei, para que registem e evitem o acto de matar aquilo que Deus criou.

Doutrinador: Olha, querido amigo. Ainda te lembras de teu nome, de tua família, de tua cidade?

Espírito: Eu era A.B. e vivi em Braga. Vai fazer cem anos, embora tenha perdido um pouco essa noção do tempo, da sua contagem. É algo que me dizem os amigos que me rodeiam.

Doutrinador: Querido amigo estamos solidários contigo. Estes momentos em que estás aqui connosco, certamente são boa terapia para o teu espírito. O nosso médico que é Jesus, o médico das almas vai curar-te a ti e a nós todos através de mensageiros seus.
Mas a reflexão que fizeste mostra bem como estás consciente de toda a tua situação.

Nós, aqui no plano físico, lemos relatos circunstanciados de amigos que estão na espiritualidade, que cometeram na última existência o acto do suicídio e relataram tudo o que viveram, o que sofreram, por que padeceram. E depois o reerguimento. Que é o que sucederá contigo. A fé em Deus Nosso Pai na Bondade Infinita e Jesus nosso Mestre...
Espírito: Que tudo perdoa...
Doutrinador:...Te irão ajudar. Sei que não estás sozinho aqui. Provavelmente outros amigos como tu...

Espírito: Nunca estive sozinho embora eu julgasse que sim. E ninguém está sozinho. Por mais que não o veja não o ouça não o sinta... ninguém está sozinho.

Doutrinador: ... Mas digo eu. Provavelmente outros amigos na tua situação...

Espírito: Há alguns sim. Alguns estão aqui presentes. Por que nunca se desperdiça uma oportunidade que seja para auxílio a todos que o necessitam. Nunca se desperdiça estas oportunidades num só ser, porque muitos são os aflitos.

Doutrinador: A todos os companheiros presentes o nosso abraço e rogamos a Deus muita luz para todos.

Espírito: Um pedido apenas. Ficai uns minutos pedindo muita luz sobre este ambiente, porque ela ainda é necessária para alguns amigos que estão neste ambiente sem consciência da situação em que se encontram... e dispensai mais palavras pelo orientador dos trabalhos que transmite o seu pedido de desculpas por achar que nada mais há a dizer... e que todo o trabalho deve ser dirigido ao auxilio de todos os que aqui se encontram.

Mil obrigados. Eternamente serei reconhecido. Talvez um dia vos possa pagar... aquilo que me acabastes de fazer. Que Deus vos auxilie a todos e vos proteja com bons pensamentos.

fonte:http://ideiaespirita.blogspot.com/search/label/suic%C3%ADdio

Livros sobre Umbanda

Olá pessoal, estou um pouco sumido com as atualizações neh mais em breve isso vai acabar, estou fazendo um curso que esta me tomando muito tempo e tem previsão para acabar na terça-feira, espero que depois disso eu tenha tempo para atualizar o blog.
Hoje estou colocando uma nova area aqui no blog, são indicações de livro que tem tudo relacionado com a Umbanda, nesses links já mostra o site que tem o livro disponivel e o valor, aconselho que pesquisem antes de comprar.
Quem tiver alguma indicação de livro pode me mandar um email que eu irei posta-lo aqui.
Sempre que conseguir um tempo vou postar.
Diogo Freitas
dgfreitas@globo.com

Reecarnando

Sabemos que para encarnar, é lógico, precisamos do corpo físico e que é o perispírito que une o espírito ao corpo. Esta união dá-se exatamente no momento da concepção, quer dizer, quando o espermatozóide fecunda o óvulo. A partir daí, já existe um espírito ligado àquele aglomerado de células que se desenvolverá, formando o feto.

O perispírito, no momento dessa ligação, não possui mais a forma que possuía enquanto o espírito estava na erraticidade. Da mesma maneira que todos os detalhes da encarnação são preparados previamente, a ligação do espírito ao corpo também é preparada.

O perispírito passa pelo que chamamos de restringimento, ele sofre uma regressão até a forma fetal. Isso acontece para que o espírito inicie o seu processo de adequação ao novo corpo.

De acordo com o grau evolutivo, os espíritos têm maior ou menor consciência durante esse processo, mas, via de regra, esse é um período de bastante perturbação para o espírito, normalmente há perda da consciência e são rapidamente revividos, durante a gestação do feto, os estágios evolutivos por que os espíritos passaram. É uma maneira de reforçar as lições já prendidas, adaptando o espírito e preparando-o para a nova jornada.

Daí a necessidade de respeito, atenção e amor para com o feto durante a gestação. Esse é o período de maior vulnerabilidade do espírito, é quando ele precisa de muito carinho para reingressar com possibilidades de sucesso na esfera corporal.

Uma gestação não aceita ou excessivamente instável, dificulta demais a adaptação do espírito, que provavelmente carregará as sensações de rejeição e inadaptação por todo o período em que estiver encarnado.

Agredir uma criança, criticá-la ou desestimulá-la quando do início das aulas, fará certamente com que ela tenha um baixo desempenho escolar, da mesma maneira funciona a gestação.

Sabe-se que a ligação com o corpo material que se iniciou no momento da concepção é progressiva, ocorre uma união mais estreita após o nascimento e a ligação só se completa definitivamente por volta dos 7 anos de idade.

Seria ainda conveniente analisarmos algumas outras questões ligadas ao tema da união da alma ao corpo.

Que dizer das gestações que não se concluem?
Qual a causa e onde está a justiça divina no que diz respeito aos abortos espontâneos?
Como dissemos no início, compreender a vida como um exercício de aprendizado possibilita a compreensão de muitas coisas.

Cada encarnação obedece às circunstâncias que lhe são mais adequadas e obviamente tem a duração apropriada a cada caso. Se dissemos que o espírito se liga ao corpo desde o momento da fecundação, por mais curta que a encarnação pareça aos nossos olhos, é sempre o tempo exato de que o espírito necessita para aprender a lição a que se propôs. E, como as nossas lições pessoais são proveitosas também àqueles que se ligam a nós, os abortos naturais são preciosas lições pelas quais os pais também precisavam passar.

Caso a necessidade de aprendizado seja apenas dos pais, é possível a concepção de um corpo sem um espírito ligado a ele. Nesses casos, logicamente, quando do nascimento, o corpo não sobrevive; uma vez que não há uma alma a animá-lo, ter-se-á uma natimorto.

Há de se considerar ainda um outro caso. É possível que um espírito, temeroso das dificuldades que o aguardam, desista da encarnação durante o período de gestação, ocorrendo assim seu desligamento e consequentemente a morte do feto.

Nesse caso, em que não houve um planejamento prévio para a morte fetal, normalmente o espírito aguarda por mais algum tempo na erraticidade, preparando-se melhor para a nova jornada, sem que, no entanto, possa esquivar-se dela.

Fonte: Site Consciencia Espirita

O poder dos médiuns

Matéria de capa revista Isto É - outubro 2008
por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino

Como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom.

O poder dos médiuns

O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é a maior nação espírita do planeta. São 20 milhões de adeptos e simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira – no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2,3 milhões declararam seguir os preceitos do francês Allan Kardec, o fundador da doutrina. A mediunidade, popularizada pelas psicografias de Chico Xavier, em Uberaba (MG), ganhou visibilidade nos últimos anos na mesma proporção em que cresceu o espiritismo. Mas nada se compara ao poder da mídia atual, que permite debater os ensinamentos da religião por meio de livros, programas de tevê e rádio. Os romances com temática espiritualista de Zíbia Gasparetto, por exemplo, são presença constante nas listas de mais vendidos.

Embora não haja estatísticas de quantos entre os praticantes são médiuns, o que se observa é uma quantidade maior de pessoas que afirmam possuir o dom. O interesse pela religião fundamentada por Kardec (por isso também chamada de kardecismo) é confirmado pelo recorde de público do filme Bezerra de Menezes – o diário de um espírito, do cineasta Glauber Filho: 250 mil espectadores, desde o lançamento nos cinemas, em 29 de agosto. Um número alto para uma produção nacional. O longa, com o ator Carlos Vereza (também praticante do espiritismo) no papel-título, conta a história do cearense que ficou conhecido como "médico dos pobres", se tornou ícone da doutrina e orienta médiuns em centenas de centros a se dedicar ao bem e à caridade.

PSICOGRAFIA
Instrumento por meio dos livros

A psicóloga Marilusa Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, é conhecida no espii65610 ritismo pela sua vasta literatura psicografada. Em 40 anos de dedicação à mediunidade, publicou 61 livros. Seu orientador é o espírito do poeta Tomás Antonio Gonzaga, que participou da Inconfidência Mineira. A dedicação à psicografia levou Marilusa a fundar em 1985 a Editora Espírita Radhu, sigla para renúncia, abnegação, desprendimento e humildade, a base dos ensinamentos na doutrina. Ela reúne outros dons, como ouvir, falar e enxergar espíritos e ser instrumento deles na pintura mediúnica. "Os vários tipos surgiram desde a infância", conta Marilusa, que nasceu numa família espírita. "O controle da mediunidade é indispensável. O médium não é joguete do espírito. Eles interagem, num acordo mútuo de tarefa."

Os espíritas dizem que todas as pessoas têm algum grau de mediunidade. Qualquer um seria capaz de emitir pensamentos em forma de ondas eletromagnéticas que chegariam a outros planos. O que torna algumas pessoas especiais, segundo os praticantes, a ponto de se transformarem em canais de comunicação com os mortos, é uma missão – designada antes mesmo de nascerem, determinada por ações em vidas anteriores e que tem na caridade o objetivo final. "É uma tarefa em favor da evolução de si mesmo e da ajuda ao próximo", diz Julia Nesu, diretora do departamento de doutrina da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Fenômenos relacionados a pessoas que falavam com mortos e envolvendo objetos que se mexiam são relatados desde o século XVII, tanto na Europa quanto nas Américas, mas hoje cientistas tentam compreender o fenômeno. Algumas linhas de pesquisa mostram que o cérebro dos médiuns é diferente dos demais.

São cinco os meios de expressão da mediunidade. A psicografia, que consagrou Chico Xavier, é a mais conhecida. Nela, o médium escreve mensagens e histórias que recebe de espíritos. Estaria sob o controle deles o que as mãos transcrevem. A vidência permite enxergar os mortos que não conseguiram se desvencilhar da Terra ao não aceitarem a morte ou que aparecem para enviar recados a entes queridos. Na psicofonia, o sensitivo é capaz de ouvir e reproduzir o que os espíritos dizem e pedem. A psicopictografia, ou pintura mediúnica, permite ao médium ser instrumento de artistas desencarnados (termo usado pela doutrina para designar mortos). A mediunidade da cura é responsável pelas chamadas cirurgias espirituais. Não é incomum um mesmo indivíduo reunir mais de um tipo de dom.

VIDÊNCIA
Ver e auxiliar aqueles que estão em outro plano

Aos cinco anos, o chefe de faturamento hospitalar Ivanildo Protázio, dei65611 São Paulo, 49 anos, pegava no sono com o carinho nos cabelos que uma senhora lhe fazia todas as noites. Descobriu tempos depois que era a avó, morta anos antes. Aos 19 anos, os espíritos já se materializavam para ele. "Nunca tive medo. Sempre me pareceu natural." A mãe, que trabalhava na Federação Espírita, o encaminhou para as aulas em que aprenderia a lidar com o dom. Hoje, Protázio é professor de educação mediúnica. Essa é uma parte da sua missão. A outra é orientar os espíritos que lhe pedem auxílio para entender o que aconteceu com eles. A oração é o remédio. "Os espíritos superiores me ensinaram a importância da caridade para nossa própria evolução."

A reportagem de ISTOÉ presenciou uma manifestação mediúnica em Indaiatuba, interior de São Paulo. O tom de voz baixo e os gestos delicados de Solange Giro, 46 anos, sugeriam que ela carrega certa timidez ao expor a própria vida numa conversa com um estranho.

Cerca de duas horas depois, porém, é difícil acreditar no que os olhos vêem. Diante de uma tela em branco, sobre uma mesa improvisada com dezenas de tubos de tinta, a mulher começa a pintar um quadro na seqüência de outro. O tempo gasto em cada um não passa de nove minutos. As obras são coloridas e harmoniosas. "Nunca fiz aula de artes. Mal conseguia ajudar meus filhos com os desenhos da escola", diz, minutos antes da apresentação. A discreta Solange dá lugar a uma pessoa que fala alto, canta e encara os interlocutores nos olhos, com ar desafiador. A assinatura nas telas não leva seu nome, mas de artistas famosos – e já mortos –, como Monet, Mondrian e Tarsila do Amaral. Seria uma interpretação digna de uma atriz? Talvez.

O que difere o momento de uma encenação é subjetivo e dá margem a dezenas de explicações – convincentes ou não. Talvez seja possível encontrar respostas no que a artista diz a cada uma das pessoas da platéia presenteadas com um dos dez quadros produzidos na noite. Enquanto entregava a obra, ela desferia características e situações de vida de cada um absolutamente desconhecidas dela. O mentor que a guia é o médico holandês Ernst, que viveu no século XVII. A sensitiva garante que era ele, não ela, quem estava presente na pintura dos quadros.
Nem sempre é fácil aceitar a mediunidade, que pode causar medo quando começa a se manifestar. "Ainda hoje não gosto quando vejo o possível desencarne de alguém. Nestas horas, preferia não saber", conta a psicóloga Marilusa Moreira Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, que psicografa. O médium de cura Wagner Fiengo, analista fiscal paulistano, 37 anos, chegou a se afastar da doutrina. "Aos 13 anos não entendia por que presenciava aquilo." Para manter a sanidade e o equilíbrio, as pessoas que possuem dons e querem fazer parte da religião espírita precisam se dedicar à educação mediúnica. O curso leva cinco anos. Inclui os ensinamentos que Allan Kardec compilou no Livro dos espíritos – a obra que deu base ao entendimento da doutrina – e no Livro dos médiuns – que explica quais são os tipos de mediunidade, como eles se manifestam e os cuidados a serem tomados. Entre eles, o combate a falhas de comportamento, como vaidade, orgulho e egoísmo. O espiritismo prega que as imperfeições da personalidade atraem espíritos com a mesma vibração. "O pensamento é tudo. Aqueles que pensam positivo atrairão o que é semelhante. O mesmo acontece com o pensamento negativo e os vícios. Quem gosta de beber, por exemplo, chama a companhia de espíritos alcoólatras", afirma o professor de educação mediúnica Ivanildo Protázio, 49 anos, de São Paulo, que tem o dom da vidência.

PSICOFONIA
Falar o que os espíritos querem dizer

A intuição do servidor público Geraldo Campetti, 42 anos, de Brasília, começi65612 ou na infância. Ele tinha percepções inexplicáveis, das quais mais ninguém se dava conta. Era como se absorvesse sentimentos que não eram seus. Apenas identificava que existia algo além do que seus olhos enxergavam. Até que as sensações começaram a tomar forma. Campetti passou a ouvir súplicas de ajuda. De espíritos, inconformados com a morte. Aos 29 anos, não se assustou. De família kardecista, conhecia a mediunidade. "Mas sabia que precisava estudar para manter o equilíbrio", diz. Hoje diretor da Federação Espírita Brasileira, afirma ter controle sobre o dom de ouvir e transmitir recados dos mortos. Eventualmente, um espírito pede uma mensagem à pessoa com quem ele conversa. "Isso é espontâneo, não da minha vontade."

Imaginar que convivemos no cotidiano com pessoas que estão mortas vai além da compreensão sobre a vida – pelo menos para quem não acredita em reencarnação. Mas até na ciência já existem aqueles que conseguem casar racionalidade com dons espirituais. Esses especialistas afirmam que a mediunidade é um fenômeno natural, não sobrenatural. E que o mérito de Allan Kardec foi explicar de maneira didática o que sempre esteve presente – e registrado – desde a criação do mundo em todas as religiões. O que seria, dizem os defensores da doutrina, a anunciação do Anjo Gabriel a Maria, mãe de Jesus, se não um espírito se comunicando com uma sensitiva?

Apesar desse contato constante, os mortos, ou desencarnados, como preferem os espíritas, não aparecem em "carne e osso". A ligação com o mundo dos vivos seria possível graças ao perispírito, explica Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira. "Ele é o intermediário entre o corpo e o espírito. A polpa da fruta que fica entre a casca e o caroço." O perispírito seria formado por substâncias químicas ainda desconhecidas pelos pesquisadores terrenos, garantem os adeptos do espiritismo. "É a condensação do que Kardec batizou como fluido cósmico universal", afirma o neurocirurgião Nubor Orlando Facure, diretor do Instituto do Cérebro de Campinas. Nas quatro décadas em que estuda a manifestação da mediunidade no cérebro, Facure mapeou áreas cerebrais que seriam ativadas pelo fluido.

CURA
Cirurgias sem dor nem sangue
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O primeiro espírito a se materializar para o analista fiscal Wagner Fiengo, 37 anos, de São Paulo, foi de um primo. Ele tinha dez anos, teve medo e se afastou. Mas, na juventude, um tio, seguidor da doutrina, avisou que era hora de ele se preparar para a missão que lhe fora reservada. Por meio da psicografia, seu guia espiritual, o médico Ângelo, informou que teriam um compromisso: curar pessoas. Ele não foi adiante. Uma pancreatite surgiu sem que os médicos diagnosticassem os motivos. Há quatro anos, seu guia explicou que as doenças eram ajustes a erros que Fiengo havia cometido numa vida passada. A missão era a forma de equilibrar a saúde e a alma. Em 2004, iniciou as cirurgias espirituais. Ele diz que não é uma substituição ao tratamento convencional. "É um auxílio na cura de fatores emocionais e físicos."

Comprovar cientificamente a mediunidade também é objetivo do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Médica-Espírita de São Paulo. Com exames de tomografia, ele analisou a glândula pineal (uma parte do cérebro do tamanho de um feijão) de cerca de mil pessoas. "Os testes mostraram que aqueles com facilidade para manifestar a psicografia e a psicofonia apresentam uma quantidade maior do mineral cristal de apatita na pineal", afirma Oliveira. Ele também atende, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos de pacientes de doenças como dores crônicas e epilepsia que receberam todos os tipos de tratamento, não tiveram melhora e relatam experiências ligadas à mediunidade. "Somamos aos cuidados convencionais, como o remédio e a psicoterapia, a espiritualidade, que vai desde criar o hábito de orar até a meditação. E os resultados têm sido positivos." Uma pesquisa de especialistas da USP e da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada em maio no periódico The Journal of Nervous and Mental Disease, comparou médiuns brasileiros com pacientes americanos de transtorno de múltiplas personalidades (caracterizado por alucinações e comportamento duplo). Eles concluíram que os médiuns apresentam prevalências inferiores de distúrbios mentais, do uso de antipsicóticos e melhor interação social.
A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais é do que a manifestação de circuitos cerebrais. Alguns já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que justificaria a sensação de desligamento do corpo. Os testes usaram imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe.
A teoria seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.

PSICOPICTOGRAFIA
Milhares de quadros pintados
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Criada numa família católica, Solange Giro, 46 anos, de Parapuã, interior de São Paulo, teve o primeiro contato com o espiritismo aos 20 anos, ao conhecer o marido. Ele, que perdera uma noiva, buscava o entendimento da morte. Já casada e com dois filhos, passou a sofrer de depressão. Encontrou alívio na desobsessão (trabalho que libertaria a pessoa de um espírito que a domina). A mediunidade dava os primeiros sinais. Logo passou a ouvir e ver espíritos. O dom da psicografia veio em seguida. Era um treino para ser iniciada na pintura mediúnica. "Pintei cinco mil quadros no primeiro ano. Estão guardados. Não tive autorização para mostrálos", conta Solange, que diz nunca ter estudado artes. Nos últimos 13 anos, ela recebeu aval de seu mentor para vender os quadros. O dinheiro é revertido para a caridade.

O psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira rebate a incredulidade. "Se uma pessoa está em cirurgia numa sala e consegue descrever em detalhes o que ocorreu em um ambiente do outro lado da parede, é possível ser apenas uma sensação?" Essa é uma pergunta que nenhuma das frentes de pesquisa se arrisca – ou consegue – a responder com exatidão. Da mesma maneira que todos os presentes à sessão de pintura em Indaiatuba saíram atônicos, sem conseguir explicar como alguém que conheceram numa noite foi capaz de decifrar suas angústias mais inconfessáveis.

Fonte:
Matéria de capa revista Isto É - outubro 2008
por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino

Perguntas e Repostas

O QUE É O PASSE NA UMBANDA?
Passe na umbanda, o têrmo usado refere-se ao momento do culto em que o fiel se dirige ao espírito, ou guia para ele receber ua benção e pode fazer perguntas e pedidos. É feito um ritual de descarrego em que o "GUIA" purifica o consulente. Sobre o passe é utilizada a expressão "DAR UM PASSE" OU "TOMAR UM PASSE".
Cada linha na umbanda aplica o passe de modos distintos. Os Pretos-Velhos, por exemplo, fazem gestos estalando os dedos e fazendo o sinal da cruz sobre várias partes do corpo do consulente, como a cabeça, a nuca, as cosras e as mãos

O QUE É O DESCARREGO?

Descarrego é a forma habitual das entidades, retirarem das pessoas as energias negativas das quais estão carregados em sua aura ou perispirito.
O Descarrego , é feito utilizando-se de banhos de ervas ou de acordo com a necessidade as entidades valem-se de outros métodos, como banho de pipoca, limpeza com alcool ou uma queima de polvora.

O Estalar de Dedos

Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas ?

Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima.

Nossa mãos possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se comunicam com cada um dos chacras de nosso corpo.

O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (parte gordinha da mão) e dentre as funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e freqüência do corpo astral; e a, descarga de energias negativas.

Artigo pertencente à Sociedade Espiritualista Mata Virgem

Chacra


Chacra é uma palavra Sânscrito (Shakra) que remonta há milhares de anos e seu significado é roda. Sua função é a troca de energia entre o organismo e o universo.
Os mesmo, tanto captam como emitem energia. Possuímos milhares de Chacras no corpo, mas somente 7 são os principais.
Os mesmos estando equilibrados, fazem com que nos sintamos fortes e saudáveis.
Os Chacras em desequilíbrio acarretam vários fatores, citarei um por vez para que possam fazer uma análise de como você está.
Chacra Básico
Função: Ligação com o mundo material, energia física, a vida na Terra.
Disfunções: excesso de peso, fadiga, tensão nervosa, raiva, impaciência, vícios, vergonha, etc…
Este Chacra estando em equilibrado, à pessoa demonstra gosto pelo que faz, é determinado e consciente, vê com tranqüilidade tudo o que envolve a vida na Terra.
Chacra Esplênico
Função: Sexualidade e reprodução familiar.
Disfunção: medos e fantasias negativas, inferno pessoal, cólicas, espasmos musculares, rejeição, solidão, ciúme, inveja, depressão, etc…
Este Chacra equilibrado garante bom relacionamento, sentimento de prazer na vida.
Chacra Solar (ou Solear)
Função: personalidade, vitalidade, auto-estima, vontade, proteção contra vibrações negativas.
Disfunção: preconceito, egoísmo, a obstrução deste Chacra causa disfunção nos outros Chacras, sentimento de inferioridade ou superego, ambição em excesso, alergias.
Chacra Cardíaco
Função: Amor incondicional, união, companheirismo.
Disfunção: pânico, solidão, desilusão, palpitações, pressão alta, intoxicação, afeta os pulmões, chantagens emocionais.
Este Chacra em perfeita harmonia aceita as coisas com naturalidade, relaciona-se com tudo e com todos sem nada querer em troca.
Chacra Cervical
Função: criatividade, iniciativa, comunicação.
Disfunção: limitação, insegurança, submissão, faringites, amidalites, bruxismo, congestão.
Este Chácara reequilibrado torna a comunicação excelente, com criatividade e auto disciplina.
Chacra Frontal
Função: raciocínio lógico, intuição, percepção extra-sensorial.
Disfunção: vícios, falta de raciocínio, confusão mental, falta de objetivo, instabilidade, fanatismo, entre outros.
Em harmonia este Chacra torna a pessoa mais centrada, utiliza sua intuição moderadamente e a seu favor, raciocínio lógico e rápido, adquire tranqüilidade.
Chacra Coronário
Função: plenitude, fé, ligação com energias superiores.
Disfunção: desorientação, histeria, fobias, neuroses, insônia, enxaqueca, possessão, obsessão e materialismo excessivo.
Este Chacra só se encontra plenamente em harmonia e consciente, após o reequilíbrio de todos os outros, pois recebe energia que advêm deles. Em perfeito funcionamento eleva a fé, passa-se a ter consciência universal, observa-se a perfeição do ser, passa-se a ter uma paz profunda.
As más condições emocionais geram sentimentos de vibrações negativas que refletem nos Chacras, criando assim bloqueios energéticos causando os problemas citados na descrição de cada Chacra.

Cremação: Sim ou Não?

A cremação está em voga nos dias de hoje. Hábito já enraízado em alguns países, começa a despontar em Portugal. Tem a anuência de uns e a forte oposição de outros. Quanto ao espiritismo, o que poderá ele trazer-nos de novo em relação a este tema?

Cremação não é mais do que a redução dos cadáveres a cinzas. Tem vindo a ganhar adeptos um pouco por todo o mundo e consequentemente também em Portugal. Tem apoiantes e combatentes da ideia, como geralmente acontece com todas as novidades.

Habituámo-nos à ideia através dos filmes americanos e, mais recentemente, com as novelas brasileiras, onde vemos os familiares do desencarnado (espírito liberto da carne pelo processo da morte física) a espalharem as cinzas num determinado local, ou pura e simplesmente a guardá-las religiosamente num jazigo familiar.

Para outros, poderá ser apenas uma moda, e se alguns admitem razões mais ou menos válidas para o acto da cremação (por exemplo, falta de espaço nos cemitérios, mais higiénico, mais prático, etc.) outros querem-na pura e simplesmente por modismo. Hoje em dia é chique ser cremado, é quase uma questão de "status".

Outros alegam que a cremação é uma falta de respeito para com o familiar falecido e que há que dar um pouco de dignidade à sua memória. Outros ainda, acreditando na ressurreição dos corpos físicos em decomposição, opõem-se fortemente a esta prática, não vá ela contrariar suas crenças.

As opiniões são múltiplas, e respeitáveis, como não podia deixar de ser.

O espiritismo não faz a apologia do corpo físico, não o idolatra nem o despreza, dando-lhe apenas a importância que ele tem e só essa, despindo-se de todas as excentricidades que entretanto a Humanidade foi criando em volta dos cadáveres.

Para o espiritismo, não somos corpos com espíritos dentro, somos, isso sim, espíritos eternos temporariamente num corpo físico, com um objectivo nobre — a evolução moral e intelectual. Quando esse corpo físico se deteriora, o espírito abandona-o, retornando à pátria espiritual, para logo que possível voltar à gleba terrestre revestido de um novo corpo físico que lhe dará o ensejo de novas experiências no planeta, novas oportunidades de evolução, bem como de terminar ou completar aquilo que porventura não conseguiu na existência carnal anterior.

Nesse sentido, o corpo físico é como uma peça de roupa que adquirimos. É importante pelo seu preço e qualidade, há que preservá-lo ao máximo para que nos dure e seja útil o maior número de dias possível. Quando a peça de vestuário se deteriora é posta de parte e logo substituída por outra em melhores condições. Ora, o corpo físico não é mais do que a roupagem que o espírito utiliza para se poder manifestar e viver neste planeta. Nesse sentido, a partir do momento em que o espírito se desprende do corpo físico, deixa de ser importante a finalidade que lhe é atribuída, se ser enterrado ou cremado. As razões pró e contra são mais de ordem social e humana do que propriamente de ordem espiritual.

Acontece que a pessoa desencarnada (falecida) se foi correcta e aproveitou bem a existência física, para ela é-lhe indiferente o destino do cadáver, já que outros horizontes mais felizes se lhe descerram, estando desprendido da vida terrena e sendo amparado quer por familiares quer por amigos espirituais que a orientam na nova vida que então começa, no plano espiritual. Se a pessoa está demasiado agarrada à vida material, seja no campo da avareza, seja na dependência de tudo aquilo que a prende à matéria, certamente ao desencarnar ser-lhe-á mais difícil desprender-se daquilo pelo qual a sua mente está obcecada — a matéria, os bens materiais, etc.. Muitos deles demoram-se por longos períodos junto à crosta terrestre até que se apercebam da sua real situação e se disponham a objectivar novos valores existenciais. Neste sentido, os espíritos aconselham a que as cremações sejam efectuadas cerca de 3 a 4 dias depois do desenlace físico, dando assim oportunidade para que a desencarnação (saída do corpo de carne devido ao fenómeno da morte física) tenha mais possibilidade de se completar, já que, no caso do espírito estar muito materializado e ainda ligado ao corpo, poderá sentir os horrores da cremação.

Questionado sobre se o espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, Emmanuel, um espírito que se comunica regularmente através do médium Francisco Cândido Xavier, opina: «Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o acto da destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o "tónus vital", nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.»

É claro que nada disto é taxativo, pois se uns se desprendem rapidamente do corpo, outros poderão demorar-se bastante tempo ainda com sensações corporais, como acontece com alguns suicidas.

A cremação será uma questão de opção tendo em conta as vantagens e inconvenientes sociais, já que o cadáver nenhum valor tem como tal.

O espiritismo preocupa-se isso sim em dar um roteiro de melhoria para os locatários dos corpos físicos, isto é, para todos nós, espíritos imortais que nos encontramos em viagem de aprendizado no roteiro terrestre.

Fonte: Revista de Espiritismo nº. 33, Outubro/Dezembro 1996

CUMPRIMENTOS

Bater Cabeça

O médium deita-se de barriga pra baixo e toca com a testa no chão em frente ao Gongá, atabaques e Coluna Energética.
Bate-se a cabeça no chão em sinal de respeito e obediência aos Orixás, pois simboliza que nossa cabeça, que nos comanda e nos rege, está se subordinando ao poder dos Orixás aos quais estamos reverenciando ao tocá-la no chão, sejam os Orixás do Zelador ou do Gongá.

Em diversas culturas, sejam ocidentais ou orientais, baixar a cabeça perante alguém ou alguma coisa significa que estamos submissos e obedientes a esta pessoa ou coisa.

Bater com as pontas dos dedos, no chão

Da mão esquerda, e depois cruzando os dedos com as palmas das mãos voltadas para o solo; Saudando Exu;
Da mão direita, fazendo uma cruz e depois fazendo a cruz no peito; Saudando os Pretos Velhos.
Da mão direita, depois tocando a fronte (Eledá), o lado direito da cabeça (Otum – 2º Orixá) e a Nuca (os Ancestrais); Saudando os orixás e guias;

Da mão direita 3 vezes e depois tocando a fronte, o lado direito da cabeça e a nuca, para saudar Obaluaiê.

Cumprimento Ombro-a-Ombro


Quando um Guia cumprimenta um consulente ou um assistente com o bater de ombro, isto é sinal de igualdade, de fraternidade e grande amizade.

Convidemos o Amor

Diz a lenda, que uma mulher abriu a porta de sua casa e viu três homens de longas barbas brancas sentados em seu quintal. Ela não os reconheceu, mas os convidou a entrar.
Acho que devem estar com fome, pensou consigo mesma.
- Por favor entrem que lhes servirei algo, falou-lhes a mulher, com ar amistoso.
- O homem da casa est
á? Perguntaram os visitantes.
- N
ão, ele está fora.
- Ent
ão não podemos entrar, responderam rapidamente.
À noite, quando o marido chegou, ela lhe contou o que havia acontecido.
- V
á e diga a eles que já estou em casa e convide-os a entrar.
A mulher saiu e os convidou.
- N
ão podemos entrar juntos, responderam.
- Por que isto? Ela perguntou.
Um dos velhos, apontando para um de seus amigos disse-lhe:
- O nome deste é fartura. Depois, apontou para o outro e falou: ele é o sucesso e eu sou o amor. E logo completou: Agora v
á e discuta com o seu marido qual de nós vocês querem em sua casa.
A mulher entrou e falou ao marido o que tinha ouvido. E ele, muito contente, disse: que bom!
Pensou um pouco e respondeu à esposa: nesse caso, vamos convidar fartura.
Deixe-o vir e encher nossa casa de abundância. A esposa discordou dizendo:
- Meu querido, por que n
ão convidamos o sucesso?
A cunhada, que ouvia do outro canto da casa, apresentou sua sugest
ão: não seria melhor convidar o amor? Nossa casa então ficará cheia de amor.
Atendamos ao conselho da nossa cunhada, disse o marido para a esposa.
- V
á lá fora e diga ao amor que ele é nosso convidado.
A mulher saiu e perguntou aos três homens:
- Qual de vocês é o amor?
O anci
ão que representava o amor apresentou-se e ela o convidou: por favor entre, e seja nosso convidado.
O amor levantou-se e seguiu em direç
ão à casa. Os outros dois também se levantaram e o seguiram.
Surpresa, a senhora lhes falou:
- Convidei apenas o amor, por que vocês entraram?
Os velhos homens responderam juntos: se você convidasse o fartura ou o sucesso, os outros dois esperariam aqui fora, mas como você convidou o amor, onde ele for, iremos com ele.
E é por isso que onde estiver o amor, também estar
á a fartura e o sucesso.
O amor é o ilustre convidado do qual nunca dever
íamos nos esquecer.
Onde o amor se faz presente n
ão há lugar para dúvida nem para outros visitantes indesejáveis, pois só ele atrai todas as demais virtudes que nos trazem a felicidade.
N
ão é outro o motivo pelo qual Jesus viveu e recomendou o amor em todos seus ditos e feitos.
"Ante o amor, a dificuldade torna-se desafio, a dor faz-se teste, a enfermidade constitui resgate, a luta se converte em experiência, a ingratid
ão ensina, a renúncia liberta, a solidão prepara e o sacrifício santifica…"

Festa de Cosme e Damião

Pessoal, nossa festa foi maravilhosa!!!!!!!
Tivemos o Atendimento de 90 pessoas e tudo aconteceu do modo mais perfeito possível, agradecemos todos vocês que contribuíram com a nossa festa.
Ano que vem tem mais.

Casos de Criança

Algumas vezes, ficamos deslumbrados com a eficiência de seus trabalhos. Seguem-se duas narrações de casos resolvidos pelas crianças.

Uma vez telefonou-me um fazendeiro assustado pelas mortes de seu gado. Achava ser trabalho feito. Ele foi no terreiro tendo sido atendido normalmente. No final do trabalho uma criança incorporada chamou-o e, com uma pemba, fez um desenho no chão como se fosse um mapa todo recortado. No meio desenhou três corações e um risco como um rio, fazendo um encontro com outro. “Tio”, falou, “os corações simbolizam seus três filhos.” O homem confirmou. Mostrando o mapa, disse ser a sua casa construída com vários pedaços. O homem explicou ter sua fazenda sido constituída por várias áreas. Apontando exatamente no encontro dos riscos, disse estar ali o problema, estando a água cheia de veneno e onde os bichinhos do tio estavam morrendo. Mais tarde o fazendeiro telefonou-me dizendo estar a água do rio realmente envenenada por agro-tóxico.

Outra vez, no encerramento do trabalho uma experiente médium deu sinais de incorporação de criança. Ela incorporou e batendo palmas, veio ao meu encontro pedindo um dólar. “Um dólar?” Respondi. “O que você vai fazer com um dólar?” Ela insistiu: “quero um dólar”. Achamos graça. A cena foi alegre e descontraída. “Alguém tem um dólar para a criança?” perguntei ironicamente. Da assistência uma moça fez sinal afirmativo. Fiquei perplexo. Somente eu conhecia o seu problema. Tinha câncer maligno nas cordas vocais e testava com a cirurgia marcada. Da ironia à seriedade, convidei a moça para entrar no terreiro e fazer a entrega do dólar ao erê. A entidade fez festa ao dólar, deixou-o de lado e agarrou-se na garganta da moça fazendo-lhe leves passes magnéticos. Ela fez a cirurgia na terra, mas está curada.

Continuando a semana de Cosme e Damião

ORIGEM DE "DOUM"

Este personagem material e espiritual surgiu nos cultos Afros quando uma macamba (denominação de mulher, na seita Cabula) dava a luz a dois gêmeos e, caso houvesse no segundo parto o nascimento de um outro menino, era este considerado "Doum", que veio ao mundo para fazer companhia a seus irmãos gêmeos.
Foram sincretizados com os santos que foram gêmeos e médicos, tem sua razão na semelhança das imagens e missões idênticas com os "erês" da África, mas como faltava "doum", colocaram-no junto a seus irmãos, com seus pequenos bastões de pau, obedecendo à semelhança dos santos católicos, formando assim a trindade da irmanação.
Dizem também, que na imagem original de S. Cosme e S. Damião, entre eles (adultos) havia a imagem de uma criança a qual eles estavam tratando, daí para sincretizarem Doum com essa criança, foi um pulo...


ONDE MORAM AS CRIANÇAS

A respeito das crianças desencarnadas, passamos a adaptar um interessante texto de Leadbeater, do seu livro "O que há além da Morte".
"A vida das crianças no mundo espiritual é de extrema felicidade. O espírito que se desprende de seu corpo físico com apenas alguns meses de idade, não se acostumou a esse e aos demais veículos inferiores, e assim a curta existência que tenha nos mundos astral e mental lhe será praticamente inconsciente. Mas o menino que tenha tido alguns anos de existência, quando já é capaz de gozos e prazeres inocentes, encontrará plenamente nos planos espirituais as coisas que deseje. A população infantil do mundo espiritual é vasta e feliz, a ponto de nenhum de seus membros sentir o tempo passar. As almas bondosas que amaram seus filhos continuam a amá-los ali, embora as crianças já não tenham corpo físico, e acompanham-nas em seus brinquedos ou em adverti-las a evitar aproximarem-se de quadros pouco agradáveis do mundo astral."
"Quando nossos corpos físicos adormecem, acordamos no mundo das crianças e com elas falamos como antigamente, de modo que a única diferença real é que nossa noite se tornou dia para elas, quando nos encontram e falam, ao passo que nosso dia lhes parece uma noite durante a qual estamos temporariamente separados delas, tal qual os amigos se separam quando se recolhem à noite para os seus dormitórios. Assim, as crianças jamais acham falta do seu pai ou mãe, de seus amigos ou animais de estimação, que durante o sono estão sempre em sua companhia como antes, e mesmo estão em relações mais íntimas e atraentes, por descobrirem muito mais da natureza de todos eles e os conhecerem melhor que antes. E podemos estar certos de que durante o dia elas estão cheias de companheiros novos de divertimento e de amigos adultos que velam socialmente por elas e suas necessidades, tomando-as intensamente felizes."
Assim é a vida espiritual das crianças que desencarnaram e aguardam, sempre felizes, acompanhadas e protegidas, uma nova encarnação. É claro que essas crianças, existindo dessa maneira, sentem-se profundamente entristecidas e constrangidas ao depararem-se com seus pais, amigos e parentes lamentando suas mortes físicas com gritos de desespero e manifestações de pesar ruidosas que a nada conduzem. O conhecimento da vida espiritual nos mostra que devemos nos controlar e nos apresentar sempre tranqüilos e seguros às crianças que amamos e que deixaram a vida física. Isso certamente as fará mais felizes e despreocupadas.

Magia Da Criança

O elemento e força da natureza correspondente a Ibeji são... todos, pois ele poderá, de acordo com a necessidade, utilizar qualquer dos elementos.

Eles manipulam as energias elementais e são portadores naturais de poderes só encontrados nos próprios Orixás que os regem.

Estas entidades são a verdadeira expressão da alegria e da honestidade, dessa forma, apesar da aparência frágil, são verdadeiros magos e conseguem atingir o seu objetivo com uma força imensa, atuam em qualquer tipo de trabalho, mas, são mais procurados para os casos de família e gravidez.

A Falange das Crianças é uma das poucas falanges que consegue dominar a magia. Embora as crianças brinquem, dancem e cantem, exigem respeito para o seu trabalho, pois atrás dessa vibração infantil, se escondem espíritos de extraordinários conhecimentos.

Imaginem uma criança com menos de sete anos possuir a experiência e a vivência de um homem velho e ainda gozar a imunidade própria dos inocentes. A entidade conhecida na umbanda por erê é assim. Faz tipo de criança, pedindo como material de trabalho chupetas, bonecas, bolinhas de gude, doces, balas e as famosas águas de bolinhas -o refrigerante e trata a todos como tio e vô.

Os erês são, via de regra, responsáveis pela limpeza espiritual do terreiro.