Mapa de localização - TEPC

Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

RECESSO!



Após os trabalhos da gira de Esquerda, dia 22 de dezembro, a corrente mediúnica da Tenda Espírita Pai Cipriano entrará em recesso. As atividades serão retomadas após o carnaval, dia 23 de fevereiro de 2013, com a gira de Exu, às 17 horas.

Feliz Natal e Boas Festas!

O médium




O médium é o Office boy da espiritualidade e existem muitos.

Uns trabalham nas empresas de luz e trazem as respectivas mensagens, outras trabalham nas empresas da escuridão e também respectivamente as trazem travestidos de líderes espirituais com objetivos materiais negros.

O médium consciente sabe que é médium, é mais lúcido, reconhece e admite a presença dos amigos espirituais e se assume médium mesmo perante a crítica dos fundamentalistas "espumantes" que são capazes de morder a própria língua para ofender e perpetrar àqueles que não comungam com as suas idéias estreitas.

O médium é a última milha do telefone sem fio interdimensional. O que antes fez como brincadeira de criança hoje faz como responsabilidade de adulto.

O médium não é evoluído e nem melhor, aliás muito pelo contrário, a mediunidade na maioria das vezes é apenas oportunidade kármica (dharma) de resgatar os erros do passado que pode se manifestar como fardo, como bênção ou como ambos dependendo da situação e "n" variáveis conscienciais intervenientes.

Cada médium tem um trabalho, uma tarefa ou obrigação consciencial que lhe foi gentilmente cedido pelo Alto face a seu arrependimento e vontade de mudar, mas muitos "perecem" no meio do caminho e se atolam na repetição de erros do passado. Outros tantos se estagnam e efetuam pequena fração de suas tarefas que antes tanto se entusiasmaram por fazer acreditando que seria fácil.

A mediunidade não é brincadeira, é tarefa séria e de alta responsabilidade que independe de hora, idade, local, doutrina, religião, intelectualidade ou situação financeira.

Cada médium programou para si adstrito a orientação de seus mentores e que seria melhor para si dentro do contexto evolutivo.

Mediunidade não é tarefa para os fracos e covardes, mas para os abnegados e persistentes. O Alto necessita de cada alma que se dispõe a retornar ao bem e a assumir sua tarefa de minipeça cósmica consciente frente ao Universo regido pelas leis de Deus.

A mediunidade é uma associação de vontade mais talento mais oportunidade mais responsabilidade mais renúncia a fim de ajudar a muitos outros para no fim estar ajudando mais a si próprio.

O médium vaidoso só o é porque não é lúcido e não se lembra, ou melhor, não deseja se lembrar dos erros do passado e hoje custa a admitir que sua mediunidade-trabalho-tarefa-obrigação foi implorada por ele ao Alto no período intermissivo.

Ser médium não é bonito e nem vantagem, mas é obrigação por opção voluntária endossada pelo Alto ao fim de autoburilar a conduta íntima, quitar karma no atacado, superar um novo degrau nesta íngrime escalada evolutiva da vida.

Deus não joga dados e a vida não é brincadeira, muito menos o trabalho e a mediunidade. O amor é um direito de todas as criaturas e nos parece que não temos outra opção senão ter coragem de enfrentá-lo.

Dá trabalho? Sim!

Mas ser feliz é um trabalho que compensa.

Não existe fuga para você, tu sejas médium ou não.

O médium pulou de pára-quedas no meio guerra, admitiu a auto-luta em princípio a pôs a cara a tapa na reencarnação a que se propôs e no meio do caminho não há como desistir. É como uma represa que ruiu, nada segura a força da água e nada segura o fluxo de energias conscienciais na vida dos seres.

Aos médiuns nós sugerimos, abandonem as brincadeiras irresponsáveis e assumam seus serviços, nós precisamos de vocês. Percam a vergonha de assumir sua mediunidade tanto na frente dos ignorantes tridimensionais, como aos invejosos espiritualistas ou aos parapsiquistas multidimensionais e confiem em si.

Auto-estima para o médium é fundamental, mas sem vaidade. Não respondam as críticas maldosas, elas merecem ser desprezadas, a melhor resposta é o resultado de seu trabalho que só irá obter trabalhando.

Mãos a obra, a espiritualidade não dorme!

FONTE: http://www.caboclopery.com.br/omedium.htm

Só com o exemplo e o saber



Acredito que todos os umbandistas querem fazer algo especial pela Umbanda, fazer algo que a valorize e que mostre a toda sociedade o quanto a Umbanda é realizadora e divina, o quanto deve ser respeitada,  e que não tem nada a ver com trabalhos feitos, milagres vendidos ou magias negras. Baseada nessa minha crença, penso continuamente como fazer isso, como proporcionar esse tipo de estímulo e de conduta aos umbandistas para que todos possam, de forma homogênea e clara, falar da Umbanda para uma sociedade já com idéias tão preestabelecidas.

Percebo inclusive que falar de Umbanda é algo difícil para muitos umbandistas, na maioria das vezes a fala contém uma incisiva conotação defensiva e justificada, é quase automático esclarecer o porquê da escolha dessa religião salientando sempre que na Umbanda não se faz matança e assim por diante. É fato que muitas vezes esperamos uma reação negativa ou irônica daquele que desconhece a Umbanda assim como todos seus fundamentos e poder de realização. Chego à conclusão que só existem duas formas de criar essa valorização religiosa tão necessária para a Umbanda: primeiro pelo EXEMPLO e segundo pelo SABER.

Isso mesmo! Acredito que um único exemplo vale mais do que mil palavras! Portanto se queremos mostrar que nossa religião é boa precisamos mostrar que somos bons. Se quisermos falar que a Umbanda é coerente temos que mostrar nossa coerência. Se quisermos que respeitem nossa religião temos que respeitar as outras religiões, afinal, a religião, entre tantas funções, tem também a de formar a moral e a índole de seus fiéis.

Acredito ser incoerente o médium umbandista dizer que a Umbanda não faz magia negra se seus pensamentos e atos  desejam e fazem o mal ao próximo ou se seus desejos são tão importantes que estão acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa. Não dá para o umbandista falar que a Umbanda não faz e não é milagre se o próprio “pede” continuamente soluções aos Guias Espirituais se isentando de qualquer responsabilidade. Pedir é Pedir em qualquer situação. Como dizer que a Umbanda não pratica matança se tanto lixo é jogado nas ruas, praias, matas e cachoeiras? Afinal lixo mata! Inclusive o ser humano.

Acredito também que o Saber é fundamental para qualquer coisa que se queira valorizar. Se não sabemos o que é a Umbanda como falar da Umbanda? Se não sabemos diferenciar um Guia de um Orixá, se não sabemos de nossas obrigações e deveres como médiuns umbandistas, se não sabemos responder as perguntas pertinentes sobre a nossa religião como querer que o outro compreenda-a?

Estudar é fundamental e dar exemplos é essencial para vivenciar plenamente a Umbanda sem medo e sem constrangimento. Também é importante seguir uma tradição religiosa, respeitar as hierarquias e a ancestralidade, afinal são pontos fundamentais de nossa Umbanda e devem ser compreendidos e praticados com valor e respeito.  Pensar em Umbanda é pensar em disciplina e postura. É compreender que o médium é a peça mais importante para a manifestação da religião.

Portanto, a visão que as pessoas terão sobre a Umbanda será o reflexo das atitudes dos médiuns umbandistas, dentro e fora de uma gira de atendimento. Somos nós, médiuns umbandistas, que precisamos fazer algo diferente e significativo pela Umbanda. Somos nós que temos que dar exemplo de sua ação em nossa vida e somos nós que temos que responder as perguntas da sociedade, mesmo porque quando perguntarem algo sobre a Umbanda não poderemos incorporar o Preto Velho para dar a resposta em nosso lugar, não é mesmo?!?

Fonte: www.minhaumbanda.com.br

O homem de bem





O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.

Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.

 O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa.

É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.

Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”.

Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.

Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros.
Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.

Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.

Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.

O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. 

O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais.

Trecho extraído da obra Evangelho segundo o espiritismo.

DEFUMAÇÃO E SEUS EFEITOS



(...) Reunidos os médiuns, Sérgio fez a defumação do ambiente, queimando ervas cujas energias, manipuladas pelos guias espirituais, iam dissolvendo as impurezas espirituais e atraindo energias mais sutis. Dotada do dom da vidência, Eleonora percebia as nuvens cinzentas e as crostas astrais desmanchando-se sob a ação da fumaça impregnada do princípio ativo das ervas que estavam sendo queimadas. Em alguns médiuns, particularmente, a ação era mais forte, devido ao baixo teor vibratório de seus pensamentos.

Com o ambiente assim purificado, os espíritos dos caboclos, que há muito já se encontravam no local, atuando no plano astral correspondente, começaram a espargir glóbulos brancos e minúsculos, parecidos com flocos brilhantes de algodão. Eram milhares de pontinhos, atirados pelas mãos do caboclos e caboclas, fazendo o efeito de uma chuva nívea, refrescante para a alma.

Algumas pessoas, mais receptivas imediatamente sentiram o bem-estar que aquela torrente de luz causava. Outras, porém, ainda um pouco mais endurecidas, deixavam-na passar despercebida. Eram essas as mais necessitadas, aquelas que mais atraíam a atenção dos guias, que iam aplicando passes em todos os presentes, demorando-se um pouco mais na energização dos mais enfermos, fosse do corpo ou da alma.

Há, nos templos de qualquer religião, voltada para o crescimento do ser humano, seres iluminados que atuam sobre os encarnados, ajudando-os a reequilibrar suas forças físicas, mentais e emocionais. Essas entidades, contudo, não agem sozinhas. Necessitam do concurso dos assistentes para um resultado mais eficaz. Cada pessoa está em condições de ajudar a si mesma contribuindo com seus pensamentos, palavras e atitudes. A concentração, o silêncio e a vigília são caminhos fáceis para a penetração das energias derramadas pelos guias. (...)

Trecho extraído da obra Jurema das Matas, de Mônica de Castro, pelo espírito Leonel.

CRENÇA E FÉ





A crença é algo que mata o entendimento, pois parte do desejo de que algo seja verdade; é construída sobre idéias preconcebidas e julgamentos; a crença permite que a mente se abra somente ao que encaixa no seu modelo.

A fé, por outro lado, é um mergulho no desconhecido, mas que mantém nossa mente aberta, entendendo que a atitude correta é deixar-nos ir. A fé pode não ser o caminho mais cômodo e seguro, mas, indiscutivelmente é o caminho correto. A crença prende; a fé liberta.
A verdade que tanto perseguimos jamais poderá ser encontrada através da crença, mas sim, unicamente, através da simplicidade da fé.
A fé é o nosso ponto de partida, mas muitos de nós, porém, a abandona ao longo do caminho, em troca da adesão férrea a uma ou crença.
Mas é impossível desvendar o grande mistério da vida somente através das crenças, sejam elas quais forem e por melhores que elas sejam, pelo fato de só podermos crer naquilo que já conhecemos. A verdade que tanto perseguimos, vai além da nossa imaginação, pois ela preexiste à essa vida. Nada do que possamos imaginar será capaz de captar a enormidade, a glória e a dimensão da verdade que perseguimos.
O único caminho para atingirmos nosso grande objetivo é mantermos nossa fé de forma inabalável, nossa mente inteiramente aberta e nosso coração igualmente aberto a tudo que nosso Eu Superior e o Plano Superior nos intuir.
Muito mais que nos prendermos a qualquer crença, mantenhamos a fé em nós mesmos e tenhamos em mente que não precisamos mais ficar pedindo ajuda, a quem quer seja, pois temos muito mais poder do que possamos imaginar.
Na verdade, quando pedimos nos enfraquecemos, pois não nos sentimos merecedores daquilo que precisamos. Somos filhos de Deus perfeitos e, já que somos perfeitos, temos é de determinar o que queremos, pois é essa a linguagem que o Universo compreende.
Paremos então de pedir! Não demos nosso poder a mais ninguém! E, se não conseguirmos viver sem crença, creiamos firmemente em nosso Espírito, pois é ele o nosso elo com Deus.
Muita Paz e muita Luz!

Presentes de natal


Estamos recebendo doações de brinquedos para o natal de crianças carentes. 


Coloque na caixa que encontra-se na entrada do centro até o dia 15/12.


Desde já agradecemos a colaboração.


Bazar de natal


Dia: 24/11 (sábado)
Horário: 10h30 às 14h30.

   
Teremos roupas masculinas e femininas, calçados, bolsas, bijuterias, etc.


Preços a partir de R$1,00 a peça.


Venha conferir!
                      

Mapa para chegar ao centro


O endereço é Quadra 1, lote 1, Residencial  Don Bosco.


Caminho 1 (mais longo, por dentro da cidade) TOTAL: 45 km

1. Saindo a partir do Parkshopping, siga pela EPIA por aproximadamente 34 km
2. Pegue o retorno à esquerda logo após o "mais atacadista" e em seguida pegue a primeira entrada à direita
3. Siga em frente até o "Posto de combustível SVC". Continue em frente.
4. Vá até o terminal rodoviário.
5. Vire à esquerda em frente ao Condomínio Morada das Garças
6. Siga em frente. Depois do cemitério, terá uma "Assembleia de Deus". Vire à esquerda logo antes da Assembleia. Siga pela rua e vire novamente à esquerda.
7. A nova sede da Tenda Espírita Pai Cipriano é no final dessa rua, na esquina, com belas pinturas na parede.


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Caminho 2 (mais curto, porém com 5 km de estrada de terra) TOTAL: 34 km

1. Saindo a partir do parkshopping, siga pela Epia por aproximadamente 24 km
2. Pegue o retorno à esquerda logo após passar por uma estátua alta de algo semelhante a um cara segurando uma espada, também chamada de "chifrudo" e em seguida pegue a primeira entrada à direita
3. Siga em frente até uma árvore de metal com galhos vermelhos. 
4. Saia da pista principal virando à direita. Contorne o balão e pegue a segunda estrada de terra.
5. Assim que sair da estrada de terra, pegue a primeira à direita.
6. A nova sede da Tenda Espírita Pai Cipriano é no final dessa rua, na esquina, com belas pinturas na parede.



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O grande origami que é vida




Ao nascermos, recebemos uma folha novinha de papel e, no decorrer da vida, vamos
escolhendo a forma que queremos dar à nossa folhinha.


É claro que a vida muitas vezes nos pega de surpresa e imprime em nós marcas que não
desejaríamos ter, as quais, muitas vezes, ali ficarão para todo o sempre...


Mas a cada novo dia, temos a oportunidade de dobrar uma nova parte do papel, e ir deixando
para trás as marcas que nos causaram dor, tentando prestar mais atenção na esperança de
formas mais suaves e alegres.


Criando, recriando, dobrando e redobrando, ali estamos nós, dia após dia, utilizando de nossa folhinha como quisermos. Assim, em algum momento da nossa existência, em qualquer
altura da vida, poderemos observar nossa própria arte, nossa obra-prima, e então nos
contentaremos com o que criamos até ali, ou nos decepcionaremos com a obra toda, ou com
parte dela.


Nesse momento, teremos duas opções: recriar nosso origami, sem nos importarmos com as
marquinhas que vão se formando no papel, ou nos vitimizarmos, reclamando da sorte, nos
sentindo “perseguidos” pela vida, chorando sentados sobre os próprios calcanhares.


Neste momento, os origamis das outras pessoas podem nos parecer perfeitos, criativos,
coloridos, cheios de vida. Será que nos esquecemos que nossa vida é um eterno processo de criação? Vamos dia a dia construindo para sermos melhores e mais felizes, necessitamos de mudanças o tempo todo, isso às vezes é o que complica, pois queremos “tudo pronto”, sem o mínimo de esforço, queremos resultados (e rápidos), queremos chegar ao topo da mais alta montanha sem passar pelo processo da escalada, e muitas vezes visualizando quem está mais no alto (seja na profissão, na vida afetiva, no equilíbrio emocional), nos parece injusto não estarmos lá ainda.


Será que realmente estamos lutando para isso com atitude, fé, esperança e amor?


Será que fazemos em nossas vidas, as mudanças necessárias para nosso próprio
aprimoramento?


Será que nossa felicidade está mesmo no topo da montanha? Um belo dia, ao olharmos nosso origami - então pronto, perceberemos nele várias marcas, as quais foram ali deixadas em cada tentativa, em cada alegria, em cada amor que vivemos, em cada decepção, em cada conquista, assim como as marcas que ao longo da vida vão se fazendo em nós, e que um dia, embora ninguém as queira, estampam em nossa expressão uma história. De qualquer forma, que seu origami seja lindo, que traga em suas marcas mais histórias felizes do que tristes, que cada vinco tenha valido a pena, e que um dia, ao admirá-lo antes de partir, tenha certeza de que tentou todas as possibilidades, que viveu intensamente, que dobrou e redobrou seu papel sem medo, sem amarras, mas sempre respeitando a si próprio, o próximo e a vida, que criou a melhor e mais bela forma que podia, apesar de suas inevitáveis marcas...


(Autoria Desconhecida)


Contribuição de Rodrigo Chagas

Fanatismo Religioso


Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.               

Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.

O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:         

- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.              

Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:  

- Por que você disse isso? O que ela fez?      

- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.


Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:

- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.

Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.              

- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.               

Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:         

- Que aconteceu com você?.           

- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.

- Por quê?            

- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.               

- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.          

- Você pode conversar com ela?
   

Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:

- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu? 

Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:

- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.    

Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.

Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou: 

- Ela contou porque brigou comigo?             

- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.  
    

De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.        

O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.


Autor desconhecido

fonte: wwww.paimaneco.org.br

Você tem o poder de criar o seu próprio destino



Você é e sempre foi um sucesso! Não acredita? Posso provar. Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar. O fracasso não existe. Seu subconsciente trabalha na materialização de suas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que você crê.   

As coisas não vão bem? Só colhe infelicidades? É hora de perceber como você faz isso. Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.           

Você está na Terra para aprender a lidar com as leis que regem a vida, evoluir e ser feliz. A vida programa nossas experiências conforme nossas necessidades, a fim de conquistarmos a sabedoria.            

Na queixa há uma justificativa para continuar a ser como é, mas há também uma autoimagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, ficar em segundo plano. Pensa primeiro nos outros (é feio pensar em você primeiro). Acha que para ter, outros vão perder. Esses pensamentos são depressivos e atraem a infelicidade. 

Seu subconsciente recebe as mensagem que você lhe envia. Você tem o poder de criar o próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso e trate de cultivar o oposto.

Comece fazendo uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer. Se for sincera e ficar atenta, vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais preocupar-se em eliminá-las, mais as alimentará. Em seus relacionamentos, ao invés de perguntar “Como vai?”, que dará chance a que as pessoas se queixem, prefira exclamar: “Como você está bem! Que maravilha!”      

Quando alguém se queixa e você acha que precisa ser solidária para parecer boa e que sofre com a dor alheia, com certeza vai carregar uma boa parte das energias negativas da pessoa. E, se você for muito sensível, é possível que a queixosa acabe por sentir-se melhor e você saia dali derreada. Nunca lhe aconteceu isso?           

Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc. Escreva-as e espalhe-as em sua casa, nos lugares onde possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes ao dia. Não esqueça de pôr emoção nelas e ignore aquela voz que lhe diz: “Não vai funcionar” Insista.

Lembre-se: você colhe o resultado de suas escolhas e tem o poder de mudar o que não deu certo. Para o bem ou para o mal. Você sempre foi um sucesso.



Zibia Gasparetto é escritora espiritualista

(Jornal O dia – Domingo – 30/10/2011)

Exu na umbanda


Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior.

Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.

São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.

Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.

Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.

Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinquentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.

NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra.

NADA TEM A VER COM A UMBANDA!

Trecho retirado do livro TAMBORES DE ANGOLA  de Robson Pinheiro 

Não confunda o médium com a entidade!

É muito comum ver esse tipo de confusão sendo feita pelos consulentes, pessoas que vão ali no terreiro para conversar com as entidades, pedir conselhos ou apenas ouvir uma palavra de conforto pois, muitas vezes, elas fixam em suas cabeças a imagem do médium (que está com o corpo ali presente) proferindo aquelas palavras de conforto ou dando sábios conselhos sem sequer notar que quem na verdade está falando (ou deveria estar) é a entidade que está (ou deveria estar) ali trabalhando.    

Há casos em que o consulente que esteve presente em alguma sessão no terreiro encontra um médium no meio da rua e resolve, sabe-se lá por qual motivo, pedir-lhe conselhos ali mesmo ou até mesmo contar uma longa história de sua vida, achando que ali, no meio da rua, o médium vai poder lhe ajudar da mesma forma que o ajudou no quando estava em transe mediúnico no terreiro.

É de fundamental importância que se tenha consciência que quando você vai a algum terreiro e conversa com uma entidade o médium está ali apenas como um canal de comunicação e não é ele (ou não deveria ser) que está proferindo aquelas palavras e, por mais que você se apegue à imagem do médium, você não estava conversando realmente com ele. Portanto, se você quer algum conselho, espere até a próxima sessão e vá até o terreiro para conversar com alguma das entidades, não ache que o médium está sempre com pensamentos positivos o suficiente para lhe dar um bom conselho. Médiuns são pessoas comuns e, como tal, tem sua vida e seus próprios problemas. Lá no terreiro é outra história, ele está ali disposto a deixar seus problemas de lado e permitir que as entidades venham para, quem sabe, resolver os problemas de outras pessoas.



O Médium       
Como diz o sábio ditado, “quando um não quer, dois não brigam” e isso é válido também para os médiuns que são abordados por pessoas no meio da rua que pedem insistentemente por algum conselho ou, com a desculpa de “apenas conversar”, tentam conseguir uma consulta fora de hora, em local inapropriado ou até mesmo com assuntos completamente alheios ao conhecimento do médium. O pior é que em alguns casos, o médium tentando dar uma de bom samaritano, acaba caindo na conversa e começa a dar conselhos e pitacos na vida de uma pessoa e esquece daquele outro velho ditado que diz que “se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.           

O perigo de sair dando conselho à revelia é que, vai que o conselho que você deu ali na maior das boas intenções acabou por desencadear uma série de acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo” quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo de controle sobre os acontecimentos. Quando acontece algo deste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque quando acontece algo de ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente lá de dentro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entidade pois quando o fulano foi no terreiro, foi aconselhado por determinada entidade e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos, na verdade estava querendo ouvir um conselho da entidade e vai, sem sombra de dúvidas, achar que é a entidade que a está aconselhando novamente.        

Outro grande perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entidade que está ali trabalhando e começa a achar que ele deve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente (e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entidade está falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entidade “se afastou” muito de você, é melhor parar a consulta e falar que a entidade foi embora, mesmo que seja no meio de uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a pessoa que está ali se consultando. Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência para que a entidade volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entidade) fique ali energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio. Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a entidade não está mais ali ou “se afastou” muito.         

Há também os que acabam desenvolvendo amizade ou contato mais próximo com algum consulente. Não é nenhum crime ter amizade por alguém, acontece que é muito importante, desde o início, que fique bem claro que uma coisa é a entidade dentro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve de canal para a entidade.        

Esse assunto é muito delicado e deve sempre ser tratado com o máximo de seriedade e cuidado.      


fonte: saravá umbanda

Felicidade em nossa vida




Passamos por momentos de plena felicidade em nossa vida. Momentos estes que nos marcam de uma forma surpreendente. Transformam-nos, nos comovem, nos ensinam e muitas vezes, nos machucam profundamente. 

As pessoas que entram em nossa vida, sempre entram por alguma razão, algum propósito. Elas nos encontram ou nós as encontramos meio que sem querer, não há programação da hora em que encontraremos estas pessoas. Assim, tudo o que podemos pensar é que existe um destino, em que cada um encontra aquilo que é importante para si mesmo.Ainda que a pessoa que entrou em nossa vida, aparentemente, não nos ofereça nada, mas ela não entrou por acaso, não está passando por nós apenas por passar.

O universo inteiro conspira para que as pessoas se encontrem e resgatem algo com as outras. Discutir o que cada um nos trará, não nos mostrará nada, e ainda nos fará perder tempo demais desperdiçando a oportunidade de conhecer a alma dessas pessoas.Conhecer a alma, significa conhecer o que as pessoas sentem, o que elas realmente desejam de nós, ou o que elas buscam no mundo, pois só assim é que poderemos tê-las por inteira em nossa vida.

A amizade é algo que importa muito na vida do ser humano. Sem esse vínculo nós não teremos harmonia e nem paz. Precisamos de amigos para nos ensinar, compartilhar, nos conduzir, nos alegrar e também para cumprirmos nossa maior missão na terra: "Amar ao seu próximo como ama a si mesmo"E para que isso aconteça, é preciso nos aceitar em primeiro lugar, e depois olharmos para o próximo e enxergarmos o nosso reflexo. Estas pessoas entram na nossa vida, às vezes de maneira tão estranha, que nos intrigam até. Mas cada uma delas é especial, mesmo que o momento seja breve, com certeza elas deixarão alguma coisa para nós.

Observe a sua vida, comece a recordar todas as pessoas que já passaram por você, e o que cada uma deixou.Você estará buscando a sua própria identidade, que foi sendo construída aos poucos, de momentos que aconteceram na sua vida, e que até hoje interferem em seu caminho. Aproveite para conquistar uma pessoa a cada dia, dar a elas a sua maior atenção, e fazer com que você também seja algo muito importante na vida destas pessoas. 

Quando sentir que alguém não lhe agrada, dê uma segunda chance de conhecê-lo melhor, você poderá ter muitas surpresas cedendo mais uma oportunidade. Quando sentir que alguém é especial para você, diga a ele o que sente, e terá feito um momento de felicidade na vida de alguém. 

Não deixe para fazer as coisas amanhã, poderá ser tarde demais. Faça hoje tudo o que tiver vontade. Abrace o seu amigo, os seus irmãos, os seus filhos. Dê um sorriso para todos, até ao seu inimigo. Se estiver amando, ame pra valer, procure viver cada minuto deste amor, sem medir esforços. Sinta-se alegre todas manhãs, mesmo que o dia não prometa nada de novo. Planeje o seu destino! Sopre aos ventos os seus sonhos, eles irão se espalhar pelos ares e voltar a você em forma de realidade. Preste bastante atenção em todas as pessoas, elas poderão estar trazendo a sua tão esperada FELICIDADE.


Caboclo Sete Encruzilhadas


Contribuição de Roberto Faissal Alaby

A MAIOR CAUSA DE FRACASSO DOS MÉDIUNS DE UMBANDA E O ASSÉDIO DOS KIUMBAS


Todo médium que trabalha na faixa da luz, no combate a todas as mazelas, especialmente contra o baixo-astral – convém sempre que o lembremos – é avisado constantemente pelas entidades protetoras de que sua regra de todo instante é o “orai e vigiai”...
Por quê? Porque o baixo-astral que ele contraria, por força de sua mediunidade positiva, fica na sombra aguardando uma oportunidade para atacá-lo...
Logo, se ele tem um ponto fraco qualquer, nesse caso, uma forte predisposição sensual, é certo que esse mesmo baixo-astral lançará mão de todos os recursos para instigá-lo nessa parte.
Então, como não podem atacar diretamente, costumam fazê-lo, lançando sobre ele a tentação do sexo através de algum elemento feminino que o cerca e que por sua própria natureza é fraco. Isso no caso do homem-médium. No caso da mulher médium é a mesma coisa. Essa cai mais depressa. Lançam o elemento masculino sobre elas e pronto, quase não tem muito trabalho, pois a mulher tem uma ponte de contato maior, muito maior do que o homem, para o baixo-astral – é sua natural vaidade que é logo decuplicado e pronto, é difícil escapar.
Mas que não haja dúvidas do seguinte: o médium é alertado, pela sua entidade protetora, de todos os aspectos negativos que o cercam. Exercem uma constante vigilância sobre ele e nada acontece a esse médium se ele está dentro da moral ou da “linha justa”. Agora, se esse médium, usando de seu livre-arbítrio, dentro de uma incontida predisposição, já por ter criado pela vaidade uma série de condições negativas, vira as costas à moral e à “linha justa”, construiu a ponte de contato mental ou vibratório para as influências inferiores. Dentro dessas condições ele está repelindo as influencias benéficas e protetoras de suas entidades, que se veem jogadas a um segundo plano...
E é por tudo isso que, nessas questões, nesses casos de médiuns-fracassados por causa de forte incontinência sexual ou pelo irrefreável sensualismo em torno de mulher ou moça de seu próprio terreiro, não tem desculpa... ou melhor: um ou outro, excepcionalmente, dadas certas condições particularíssimas de sua vida, foram desculpados, porém, dentro do ultimatum de ser o primeiro e o último.
Porque, infelizmente, é duro, mas nós vamos dizer: todos os fracassos, todas as quedas de médiuns, quer seja homem ou mulher, tem se dado, invariavelmente, com elementos ou criaturas que estão dentro do terreiro ou que fazem parte do corpo-mediúnico, isto é, criaturas que estão sob a responsabilidade moral e espiritual do médium-chefe...


W.W. MATTA E SILVA
Trechos extraídos do livro
Doutrina Secreta de Umbanda

A ajuda que os espíritos da umbanda dão aos espíritas e os espíritas não sabem

Quando uma pessoa começa um trabalho de auxílio espiritual ela sempre acha que está ajudando os outros e que ela é o meio para que a espiritualidade faça o seu serviço no plano terreno. Entretanto, se aquilo que as pessoas tanto estudam na teoria tivesse sido absorvido como sabedoria ao invés de mero conhecimento intelectual e se tivessem o mínimo de autoconhecimento saberiam que, a bem da verdade, são elas que estão sendo ajudadas e que o trabalho que prestam aos outros é o meio pelo qual estão pagando os próprios pecados. É muito cômodo para qualquer pessoa que esteja inserida no trabalho de amparo espiritual colocar-se na posição de amparador, da “pessoa que ajuda”, vez que o verdadeiro motivo de seu trabalho é ignorado. Esta é uma das razões pela qual as pessoas não lembram de suas vidas passadas, já que se soubessem do que fizeram e o que foram a culpa lhes tiraria a alegria de viver. E, como alguns grupos espirituais trabalham, o negócio é “alegria! alegria!”.
Pessoas que jamais se interessaram em espiritualidade, que nunca procuraram Deus porque queriam, mas porque precisavam para resolver seus próprios problemas, que elas mesmas criaram, diga-se, repentinamente caem de paraquedas em um trabalho de ajuda espiritual e não se questionam o porquê. Adotam rapidamente a postura de “eu ajudo os outros” e passam a viver nesta ilusão. Mal sabem que na verdade fazem aquilo porque elas mesmas precisam, não os outros. Mal sabem que no meio de tantos casos “horríveis”, dos outros, o caso delas é o mais horrível de todos e que a espiritualidade abriu as portas para que elas se redimissem de seu tenebroso passado através disto. Em um universo criado por um Deus justo e perfeito nada poderia deixar de ser justo e perfeito e tudo está em perfeita harmonia, cabe apenas ao homem desenvolver a capacidade de perceber este equilíbrio entre todas as coisas. A ajuda que prestam na vida atual equilibra o que antes fizeram.
Muitos acham que a ajuda espiritual é a sua “missão” na Terra, quando de fato é apenas seu resgate kármico. Um exemplo disso são as pessoas que combateram nas duas guerras mundiais e hoje exercem a medicina como forma de compensação; antes tiravam vidas, hoje às mantém. E assim, o Deus justo e perfeito, a espiritualidade maior, a Providência Divina, dá a todos a chance de se redimir, sempre, pela ação, pelo trabalho, e quanto mais consciência a pessoa tiver sobre isto melhor será tanto para ela quanto para as pessoas que ela “ajuda”. A vida, e tudo que nela se encontra, como um grande laboratório para as almas permite que cada um tenha à disposição todas as ferramentas para poder evoluir e o trabalho espiritual é um destes, não obstante o seu efeito de compensação. Ocorre que esta ajuda que vem do lado de lá acaba sendo desvirtuada e as pessoas que estão sendo ajudadas acabam achando que são elas que estão ajudando; o que lhes cega à Verdade e compromete suas realizações.
Na ajuda espiritual prestada há tanto a necessidade de resgate como de aprendizado e as pessoas que “ajudam” devem cuidar muito antes de se colocar e assumir a posição de “quem ajuda”, já que pode ser que aquela pessoa que ela pensa estar ajudando é que à está ajudando ao permitir ser ajudada. A Terra não está tão lotada de santos para que se pense que todas as pessoas que prestam ajuda espiritual aos outros são espíritos evoluídos que vieram para iluminar e salvar o mundo e as pessoas que se propõem a ajudar espiritualmente têm a obrigação de ter competência para isso, competência que vem pelo autoconhecimento e ciência de sua própria história. Quando uma pessoa sabe porque, de fato, está “ajudando” os outros a ajuda é mais efetiva; do contrário, é como um cego em um tiroteio. A consciência acalenta o coração e é do coração que a ajuda deve vir. A Vontade que vem do coração é tudo. Não são os livros lidos nem as horas de cursos, é o coração.
Nos centros espíritas do Brasil, bem como nas chamadas “mesas brancas”, existem grupos de mentores espirituais que auxiliam nos trabalhos. O que os espíritas não sabem é que na maioria dos casos estes espíritos que os auxiliam são da umbanda, os quais não tomam a iniciativa de se declarar desta forma para evitar entraves dos que participam fisicamente do trabalho. Sendo o espírita um religioso cristão se soubesse que quem lhe auxilia são espíritos da umbanda este poderia gerar bloqueios emocionais e psíquicos, o que comprometeria o fluxo de energia, a egrégora e consequentemente o trabalho feito. Para as pessoas com um desenvolvimento espiritual mais apurado é fácil identificar tais espíritos, entretanto, a maioria dos espíritas não têm essa capacidade e apenas se preocupa em se escorar em seu conhecimento intelectual da doutrina espírita e no seu tempo de religião para ditar verdades. Para o espírita importa mais o tempo de espiritismo do que o desenvolvimento espiritual .
Assim como nas mesas brancas, nos centros espíritas existe grande atividade dos espíritos da umbanda e aí entra a questão do motivo de tantos espíritos da umbanda se colocarem à disposição para auxiliar nos trabalhos espirituais: um dos karmas do Brasil. O ciclo de encarnações segue um processo anti-horário. Quer dizer: quem nasceu no Brasil nesta vida tende a nascer na África na próxima e assim por diante, seguindo um sistema anti-horário pelo globo. Milhões de brasileiros tiveram suas últimas encarnações na antiga América escravocrata, principalmente no Brasil, onde desarmonizaram-se com os escravos africanos e hoje estão resgatando seu karma justamente com os espíritos da umbanda, os quais possuem ligação direta com a África. Por isso há tantos espíritos da umbanda atuando nos centros espíritas, mesas brancas e nos próprios terreiros de umbanda em todo o Brasil. Os espíritos da umbanda estão ajudando os brasileiros a resgatar seus karmas. Ressalta-se por oportuno que a corrupção é o maior karma coletivo do Brasil.
Tais espíritos estão ajudando nos trabalhos espirituais realizados na Terra, independente da denominação a que as pessoas pertencem. Nos locais onde lhes é propício se anunciarem como sendo da umbanda, assim o fazem e quando não é, não o fazem. Se para ajudar espiritualmente alguém mediante as circunstâncias presentes é preciso que os mentores espirituais terrestres deixem de se declarar como e quem são, assim o fazem. Como os espíritas são os que fazem o maior trabalho espiritual prático e efetivo no Brasil, com os espíritas os espíritos da umbanda trabalham, não se declarando prontamente a qualquer um como sendo da umbanda, apesar de não negarem este estado aos que possuem capacidade para percebê-los como são. Nisto, há grupos espíritas de anos em que seus membros não sabem que seus mentores espirituais são da umbanda, pois se soubessem o trabalho poderia ser prejudicado em razão das percepções individuais equivocadas que cada membro poderia ter sobre a umbanda.
Nos trabalhos espirituais assistidos pelos espíritos da umbanda para evitar qualquer obstrução de energia por um pensamento ou uma emoção do espírita que poderia se travar pela ciência de ser ajudado por espíritos da umbanda, tais espíritos, desejando ajudá-los a ajudar, não tomam a iniciativa de se declarar como sendo da umbanda e os espíritas, que como religiosos não buscam de fato a Verdade, já que colocam a religião como verdade e não a Verdade como religião, além de que a maioria não possui desenvolvimento espiritual para perceber e identificá-los, acabam nem sabendo quem são estes espíritos que os ajudam, pois em sua fixação pelo trabalho espiritual, o dogma-mor da salvação em sua religião que lhes empurra temeraria e unicamente para o trabalho espiritual acima de tudo, deixam de procurar saber quem são os espíritos que os ajudam. Para o espírita importa o trabalho espiritual e se tem espíritos ali para ajudar a trabalhar, pronto, vão tocando em frente porque a caridade é a sua salvação.
Em minhas experiências práticas com os espíritos da umbanda pude perceber algumas particularidades em suas manifestações. Tais espíritos costumam rodear o recinto impondo um ritmo circular ao passar, o que diz respeito ao princípio do ritmo, pelo qual, também, os pajés usam o chocalho, os terreiros o atabaque e os budistas balançam o corpo ao meditar e os muçulmanos ao decorar as suras etc. Veja-se que não é à toa que existem os movimentos de rotação e translação no universo. Eles se manifestam de uma forma demasiadamente simples, eis que trabalham para ajudar pessoas demasiadamente simples e/ou de fé simples. Pessoas se identificam e se abrem mais, em todos os planos, com quem usa da sua linguagem. Em alguns de meus contatos com tais entidades estes espíritos me passaram alguns recados a serem passados justamente para espíritas incapazes de percebê-los. Em outros momentos anteciparam em dias que estariam em certo local em certo tempo, o que se consumou.
Compreendendo a ajuda espiritual como um efeito, a pessoa que “ajuda” deve saber a causa deste efeito e saber porque está fazendo isso. Com toda certeza se as pessoas que dizem que “ajudam espiritualmente os outros” fossem buscar o motivo que as levou a isto saberiam que ali não há nenhum sacrifício pela humanidade, um estado crístico, de mestre ou avatar ou santidade, mas, pelo contrário, um resgate kármico. Estão ajudando porque elas mesmas precisam, pois é na ajuda aos outros que elas se ajudam equilibrando, compensando, o que fizeram anteriormente. A pessoa que diz que ajuda espiritualmente os outros antes de fazer tal afirmação deve buscar e saber se não é ela que está sendo ajudada e os espíritas devem buscar o desenvolvimento para ter a capacidade de perceber quem são os espíritos que os ajudam em seus trabalhos, do contrário continuarão a receber ajuda de espíritos que nem eles mesmos sabem quem são; pois, conforme diz a própria bíblia: “E conhecereis a verdade, e a verdade vos libertará.” (João 8:32), não o trabalho.