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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

Exu, Jesus e João Caveira - Norberto Peixoto




Codificação e codificador da Umbanda
A Umbanda é uma religião absolutamente aberta que tem inúmeras  diferenças de interpretação, que variam de região para região, de terreiro para terreiro, de sacerdote para sacerdote.
A Umbanda não teve, não tem e nunca terá uma codificação ou um codificador. A Umbanda não tem uma bíblia, um livro sagrado, um poder central ou um "Papa" do saber. A Umbanda não tem uma instituição que prevaleça sobre as demais e que estabeleça normas ou formas de culto que engessem a liberdade ritual de cada terreiro e sacerdote. A unanimidade na Umbanda é "não ter unanimidades."
Especificamente a Umbanda que praticamos em nossa Choupana não é melhor do que qualquer outra prática umbandista dos milhares de terreiros deste Brasil.
Os nossos meios de divulgação - blog, lista de mensagens e canal de vídeos -, democratizando o acesso às nossas palestras, que ocorrem antes das giras, ao estudo sistematizado e as demais preleções ao qual emitimos opiniões e conceitos, baseiam-se em pontos de vistas particularizados em nossas raízes, história e práticas rituais e não objetivam impor doutrinas, verdades, dogmas ou tabus. Temos por motivação atender às inúmeras solicitações que tivemos para que disponibilizássemos estes conteúdos de forma acessível e democrática a todos que são simpáticos aos nossos trabalhos mediúnicos e rito-litúrgicos. Nossa intenção não é e nunca será estabelecer fundamentos que engessem quem quer que seja tolhendo a sagrada liberdade propiciada pela nossa religião.
Cada centro, cada terreiro, tem sua própria raiz, origem e fundamentação e em todos eles a essência do Sagrado vibra igualmente ligando-os com o Divino em conformidade ao modo de entendimento de cada agrupamento de consciências.
Possivelmente, como a maioria dos seus adeptos, entendemos a Umbanda, enquanto religião estruturada , do ponto de vista de vivências rituais individualizadas, pois acreditamos ser impossível a um ser humano vivencia-lá e percebê-la em sua totalidade e plenitude de interpolações teológicas a ponto de emitir opiniões com sentenças pétreas ou códigos definitivos. A Umbanda, pelo fato dos milhares de terreiros existentes que a compõem, serem independentes entre si, se comportando como unidades religiosas autônomas e livres, não é doutrinariamente padronizada na Terra e cremos que nunca o será por vontade do Pai.
Procuramos somente atender os anseios da comunidade que simpatiza conosco, assim como acontece de uma ou outra maneira com todos os demais terreiros, seus dirigentes e agrupamentos de médiuns.
Não damos cursos pagos, não formamos sacerdotes e os nossos eventos de estudo não emitem quaisquer certificados ou imputa fundamentos à Umbanda.
Respeitamos incondicionalmente a mediunidade e as diferenças de interpretações do Sagrado emitidas por todas as lideranças umbandistas da atualidade.
Preconizamos uma Umbanda com o Cristo-Jesus, ética, que preserva a natureza, incentiva a vida, respeita as diferenças, não objetiva quaisquer ganhos pessoais ou de instituições e fomenta o respeito, a concórdia, o amor e a fraternidade em favor da coletividade.

Choupana do Caboclo Pery
Grupo Umbandista Triângulo da Fraternidade
Fundado em 1992


Exu e o Médium


Muitas vezes, ele funciona como um espelho, refletindo em seu comportamento os defeitos e qualidades de seu médium. Não estamos falando aqui de mistificação nem animismo e sim de um comportamento em que pela convivência um exterioriza qualidades e defeitos do outro. Apesar de Exu ter opinião própria, e manifesta em linguagem simples e direta de forma que todos entendam. É ele a entidade mais próxima a nossa realidade e anseios materiais. Quando o médium começa a se desenvolver costuma ouvir que há a necessidade de doutrinar seu Exu. É natural que o médium não tenha doutrina no inicio de sua jornada espiritual e Exu exterioriza isso em seu comportamento, após boa doutrinação da entidade veremos a necessidade de doutrina também para o médium que acaba de chegar na casa. Durante o desenvolvimento mediúnico é ainda natural que o Exu se apresente pedindo sua oferenda, pois sua força é potencializadora e vitalizadora da mediunidade.
Este mesmo médium que está iniciando na Umbanda encontra todo um universo novo aos seus olhos e Exu costuma ser algo intrigante e fascinante ao mesmo tempo; quando não uma entidade, força, que assusta um pouco os que não o conhecem.
A questão é: Enquanto o médium estiver preocupado com a doutrina de “seu” exu estará também doutrinando-se, subconscientemente!
Devemos, sim, estar atentos quando nos deparamos com entidades de esquerda sem doutrina, muitas vezes estão chamando nossa atenção a seu médium para que tomemos uma atitude doutrinária em relação a ambos.
Tudo isso é bem diferente de um obsessor ou quiumba, trazido por transporte, que normalmente tem comportamento rude e agressivo. Falamos aqui do Exu de lei que acompanha o médium como entidade de trabalho na esquerda.
Não devemos subestimar exu, achando que é entidade sem luz desprovida de evolução, observando apenas um aspecto externo e superficial, pois quando vamos com a farinha ele já voltou com a farofa, devemos sim ficar atentos com o que nos dizem nas entrelinhas ou o que querem nos passar, quando não podem ou não se sentem a vontade para revelar.
Quanto ao que pode revelar, pergunte a ele sobre seu médium e o comportamento do mesmo e verá que Exu é o primeiro a apontar os defeitos de seu “cavalo” e isto está ainda dentro da qualidade especular de Exu.
No desenvolvimento mediúnico é ele um elemento de muita importância, pois dá força e potencializa as faculdades mediúnicas, não é difícil encontrarmos exu pedindo para ser oferendado logo no inicio da vida mediúnica.
Em uma casa de luz, em um terreiro de umbanda de fato, exu não aceitará trabalhos de ordem negativa a favor de futilidades ou egoísmos. Veremos exu trabalhando com seriedade e em sintonia com as entidades da direita, ou seja não virá em terra para contrariar todo um trabalho de doutrina realizado por caboclos e pretos velhos. Encontraremos até exus dando consultas, limpando e descarregando consulentes, fazendo desobsessão e outras coisas mais dentro do mesmo objetivo e até dando bons conselhos aos que a ele procuram.
Por tudo isso somos gratos a Exu e Pombagira por trabalharem conosco a favor da luz, e afirmamos muito do que se fala de Exu e pomba-gira ligado a magia negativa, nós desconhecemos, sabemos que muitos tentam se passar por Exu, mas aí já não é mais Umbanda.
Umbanda acima de tudo é Amor e Caridade, Exu não deve vir em terra para dar o contra no trabalho de direita.


Matéria extraída do JUS – JORNAL DE UMBANDA SAGRADA

Papa Francisco Primeiro. Que você tenha toda força 

espiritual, que Deus, os orixás e as entidades estejam te 

apoiando. Nós da Tenda Espírita Pai Cipriano desejamos um 

reinado de Paz, sabedoria e de muita Luz á todos nós!

Falando FRANCAMENTE




E A RESPEITO DA MISTIFICAÇÃO?
A mistificação é um risco permanente na vida de qualquer médium. Ninguém está totalmente livre do risco de ser enganado. Essa possibilidade sempre existe.
SABEMOS QUE EXISTEM VÁRIOS FATORES QUE FAVORECEM A MISTIFICAÇÃO. QUAL O MAIS COMUM?
A vaidade. São poucos os médiuns que escapam dessa mazela. Estou me referindo à vaidade que diz respeito à mediunidade. Basta uma mensagem psicografada ou um livro escrito para o médium perder o contato com sua necessidade de aprimoramento intimo. Passa a gostar que lhe sejam feitos elogios, sente-se no intimo como um missionário adota certos rituais para impressionar, etc. Esse comportamento facilita a mistificação.
CASO O DIRIGENTE DE UMA REUNIÃO MEDIÚNICA IDENTIFIQUE UM ESPIRITO MISTIFICADOR, QUAL DEVERÁ SER O PROCEDIMENTO EM RELAÇÃO AO MÉDIUM  ELE DEVERÁ SER CONVIDADO A SE RETIRAR DO GRUPO?
Seria o mesmo que impedir o doente de ter acesso ao médico. Definitivamente esse não deverá ser o procedimento, até porque o grupo em si, também é responsável pela infiltração de espíritos enganadores nas reuniões. Que o grupo se reúna e discuta o problema. Não em termos de encontrar culpados, mas sim para estreitar os laços de amizade no grupo e para solucionar essas ocorrências. Volto a afirmar o que já disse: amizade união e sinceridade criam naturalmente barreiras de proteção durante essas reuniões.
MAS, O MÉDIUM, QUE FOI MISTIFICADO, SINTONIZOU COM AS TREVAS. NÃO SERIA DEVER DO DIRIGENTE AFASTÁ-LO? AFINAL, ELE NÃO PODERIA PERTURBAR O AMBIENTE DA REUNIÃO NESSAS CONDIÇÕES?
O problema é que sempre acham que Jesus lhes concedeu o poder de separar o joio do trigo. Quem pode garantir que não será o dirigente que, intuído pelas trevas, quer cortar o médium da atividade para dar demonstração de seu poder? É preciso rever os conceitos. Quase sempre , quando há uma falha, a atitude é de tentar punir.
O médium foi enganado pelo espírito. Como punição, ele é suspenso da reunião? O médium falta em uma reunião.
Como punição deve cumprir suspensão automática?
O orador se equivoca em um apontamento. Como punição deve ser impedido de continuar divulgando a doutrina?
Meus irmãos, a proposta é auxiliar, não é punir. Erros fazem parte da caminhada. Um tropeço por parte do médium não pode anular os seus acertos. Sejam menos rigorosos e mais caridosos, aprendam a compreender, sem serem coniventes com o erro.


Retirado do livro “FALANDO FRANCAMENTE – Um novo olhar sobre as vivências mediúnicas” pelo espírito Klaus através do médium Agnaldo Paviani



Umbanda funciona mesmo?


Constantemente me perguntam se a ‘‘Umbanda funciona mesmo” e eu, mesmo impressionada com tamanha manifestação de oportunismo e ignorância, respondo que SIM, desde que se trabalhe para isso, afinal nem nosso intestino funciona sem que haja hábitos saudáveis e contínuos. Umbanda funciona, assim como todas as outras religiões, no entanto é importante que haja algo que impulsione que faça acontecer, e esse algo é a FÉ. Fé no sentido da esperança, da compreensão e da paciência. Esses são os pontos fundamentais para que a ‘’Umbanda Funcione’’ em nossas vidas. Esses são os ensinamentos que os Guias Espirituais tentam, incansavelmente, passar para nós em suas sábias palavras.
Sei que muitas pessoas chegam na Umbanda em busca de Milagres, no entanto é importante ficar bem claro que o Milagre só acontece se houver essas três características mencionadas acima. Os próprios Milagres de Jesus não eram espetáculos teatrais e não aconteciam deliberadamente. Jesus exigia que ao buscar o Milagre a pessoa tivesse Fé, exigia a decisão sincera, e mais, requeria a propagação dessa Fé, pois os Milagres aconteciam para que fossem pronunciados aos quatros cantos envolvendo o maior número de pessoas e estimulando mais ainda a esperança e o amor. Jesus também esperava que seus discípulos fizessem milagres, os censurou, os ensinou e os estimulou dizendo: ‘’pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé do tamanho de um grão de mostarda, direis a esta montanha: Transporta-te daqui para lá, e ela irá; ‘’ Mateus 17,20.
Jesus não fez milagres para provar sua divindade e sua morte foi prova disso; ele fez milagres para provar que era filho de Deus onipotente, onisciente e onipresente e que tudo podia naquele que o fortalecia. Exatamente o que somos como também filhos de Deus, e o que podemos como irmãos de Jesus. Sabendo então que a Umbanda é uma religião cristã, pois segue os ensinamentos e os mandamentos de Cristo, fica claro que para a Umbanda funcionar e realizar milagres é preciso que seus adeptos tenham a Fé sincera e que a propaguem.
Portanto, não adianta estar na Umbanda se não senti-la pulsar em seu coração, não adianta querer sem primeiro Dar, não adianta frequentar se não aceitar, se não cultivar, se não trabalhar seu interno, se não fizer força contínua para melhorar, mesmo porque não se abre uma porta sem que antes se tenha feito força para girar a maçaneta. E, aproveitando o exemplo do intestino, vale comentar que se para ele funcionar bem é preciso fazer atividades físicas, consumir líquidos, comer fibras, entre outros cuidados, imagine para resolver sua vida...... Com certeza é preciso MUITO TRABALHO E FÉ. “Então fica o convite: quer ver a ‘‘Umbanda Funcionar”?  Então venha disposto a TRABALHAR!

Por Mãe Mônica Caraccio

Todo umbandista acende a sua velinha...


Vamos hoje falar um pouquinho sobre este elemento fundamental nos rituais umbandistas: as velas.
Por que acendemos velas? O que elas representam e como atuam? Acho que muitas pessoas já se fizeram estas perguntas e outras nunca pensaram sobre o assunto.
Como estamos buscando mais conhecimento e menos ações automáticas, acredito que este seja um assunto bem relevante. Então vamos lá! A vela significa luz, atua no éter de quem recebe suas irradiações ígneas e é um simples, mas poderoso instrumento. Tal como o incenso, uma vela acesa altera o estado energético de um ambiente ou de uma pessoa.
Quando está acesa, durante o dia ou noite, além de enviar nossas intensões como luz que toca outra luz em vários níveis, ela se torna uma energia contínua de nossas orações, ela se torna a vigília de nossos pensamentos, pois sempre que passarmos por ela seu brilho chamará nossa consciência de volta para o propósito de nossa solicitação ou pensamento e a sua luz atuará como um laser para concentrar a energia de nossas intenções.
Portanto, ela ativa nossa fé nos mantendo em sintonia com o Plano Astral Superior e é fato que uma vela acesa positivamente atrai os bons espíritos para perto. Na realização de uma oferenda as velas acesas ativam e potencializam nossas intenções.
É importante saber também que uma simples vela consiste na união dos quatro elementos. O elemento terra, ou energia telúrica, é representado pela parafina que vem do petróleo, das profundezas do planeta; o elemento ar, com a energia eólica, é representado pela fumaça que a vela exala, ainda que tênue; o elemento fogo, ou energia ígnea, é representado pela chama da vela e, finalmente, o elemento água, e a energia mineral, é representado pela combustão dos materiais da vela onde se desprendem moléculas de hidrogênio que se combinam com o oxigênio e formam a molécula de água no estado gasoso.
Além de todas essas vibrações, energias e elementos temos também a questão da pigmentação da vela onde a cor, com base na cromoterapia, mexe com nossas vibrações mental e energética. 
Por exemplo: a vela branca, que representa a união de todas as cores, é purificadora, traz a sensação de limpeza, claridade e estimula a criatividade; a vela amarela simboliza a alegria de viver e o alto astral; a vela cor de rosa abre o coração e estimula todas as formas de inspiração e amor, traz conforto e aconchego à alma; a vela vermelha simboliza o dinamismo, a força e a coragem e é uma boa pedida para quem está deprimido ou sem ânimo para nada; a vela azul clara traz paz e tranquilidade, estimula o crescimento pessoal e melhora o auto controle; a vela verde representa a esperança e a abundância, estimula momentos de paz e cura, traz tranquilidade e acaba com as tensões.