A Umbanda é um sistema religioso fundamentalmente naturista, isto é, se manifesta através das forças da natureza, assim como com os espíritos contemporâneos, ou não, pesando expressivamente em seu exercício as vibrações das Almas.A Umbanda possui muitas coirmãs e as pessoas muitas vezes a confundem com outras religiões que possuem nomenclaturas semelhantes às utilizadas na Umbanda, no entanto a semelhança é meramente aparente e termina ai.
O fato de a Umbanda ter como uma de sias raízes a forte influência africanista e cultuar Orixás gera muita confusão e sobressai a necessidade de apontar limites bem claros
- Trabalhamos exclusivamente visando o bem, a caridade e a evolução espiritual de todos.
- Não temos “feituras de cabeça”, Boris, raspagens, camarinhas, roncos, corpo fechado, ebós, orunkô, feitura de santo, bascos, firmo de nação, etc.
- As sessões obedecem a horários pré-estabelecidos. Não vemos nenhum sentido em sessões madrugadas adentro. Por que não? Simplesmente por ser contraproducente, ninguém consegue manter a “gira firmada” por tanto tempo, as pessoas trabalham, ficam cansadas, e a falta de concentração, ou nível energético dos médiuns tende a cair drasticamente após 3 horas consecutivas de culto. Além do mais a própria assistência começa a ficar desacomodada, desconfortável, gerando vibrações de impaciência e falta de interesse. Tudo isso gera um desacordo energético que acaba por influenciar o bom andamento da gira. É claro que estamos nos referindo às giras ordinárias e não as festivas.
- O sacrifício de animais não faz parte, em nenhum momento, de qualquer rito da Umbanda.
- A vestimenta básica do trabalhador de Umbanda é toda branca
- Não há sob hipótese alguma, retribuições financeiras por trabalhos executados, consultas, ou o que quer que seja, e nada, absolutamente nada, justifica a cobrança de consulta, mesmo que seja um valor insignificante ou irrisório. Alguns chegam a dizer que é para ajudar na manutenção do templo, mas afirmo que esta é uma responsabilidade do dirigente e seu corpo mediúnico.
Fonte: Umbanda, mitos e realidade – Iassan Ayporê Pery. com adaptações
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