Os conflitos familiares são fatos comuns na Terra. Eles
derivam de acontecimentos ocorridos em outras encarnações, quando
inimigos ferrenhos em vidas anteriores se encontram posteriormente como
parentes próximos, vivendo sob o mesmo teto. Essa é uma das formas para que
esses irmãos se vejam realmente como tais, transmutando os conflitos do passado
em prol de uma convivência pacífica e harmoniosa. Mas sabemos que na prática isso é difícil, apesar da reencarnação
apagar da memória consciente esses conflitos.
A
pretensa harmonia, no entanto, pode ser bastante prejudicada pela memória
secular, inconsciente, do espírito encarnado. De modo que essa memória se
manifeste na forma de agressões mútuas, verbais e até físicas. Muitas vezes
alavancada por entidades espirituais de umbrais inferiores, que se aproveitam
do estado de animosidade existente. Sendo mais preciso, do estado pré-existente
que elas sabem existir.
Nessas horas cabe o freio dos impulsos,
face à sabedoria da razão, pois um homem elucidado sabe que discussões
grosseiras, agressões verbais e físicas somente agravam problemas,
principalmente quando se trata de familiares envolvidos. É a hora em que a
razão deve trazer a paz. De ouvir sem responder, de ser inerte perante à
agressão, de ser sábio frente à irracionalidade. Essas serão as melhores
atitudes, sempre, nos conflitos familiares.
Com esse comportamento, sentirão aos
poucos que a paz interior os conquista. Com o tempo será difícil abalá-la. É o
jeito de fazer sua parte no entendimento familiar. Transmutando conflitos de
eras passadas, que podem ter sido causados por você mesmo.
Mensagem
psicografada por Hur-Than de Shidha, publicada no livro "O Amparo do
Alto", Editora do Conhecimento.
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