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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

VIDÊNCIA E CLARIVIDÊNCIA


Ainda são muitíssimo raros os médiuns clarividentes no Movimento Umbandista e em outros sistemas filoreligiosos também.

(muitos poderão dizer que conhecem muitas pessoas que tem esse dom, mas devemos ficar atentos a essa abundância e saber distinguir o que é e o que não é real). Muitos dos médiuns, infelizmente, ainda são providos da tola vaidade e dizem que viram essas ou aquelas entidades e acabam mistificando, ou pior criando imagens distorcidas que ficam plasmadas na mente das pessoas, isso quando não se transformam em imagens de gesso esdrúxulas e ridículas, que nada tem haver com as entidades.

Essas confusões só contribuem para aumentar as deturpações e afastar as pessoas de bom senso do verdadeiro Movimento Umbandista.

Como se processa a VIDÊNCIA:

Ocorre por meio de elevados mecanismos ondulatórios, onde a entidade envia seu fluido de ligação com os núcleos vibracionais superiores do médium, ativando assim a retina física, a qual aguçada interpenetra dimensões até então invisíveis.

O que deve ficar bem claro é que o médium enxerga o que seu mentor desejar e não o que bem entender, com isso afirmamos que ninguém vê o plano Astral a todo o momento, algo que muitos querem tornar trivial.

A vidência embora seja vista como se fosse com os olhos físicos, pode ser apenas uma imagem que foi projetada (como uma imagem de TV).

Já a CLARIVIDÊNCIA:

É uma vidência interiorizada, há uma ativação do mentor no que equivale no físico às glândulas epífise e hipófise.

Sutilíssimos transmissores do cérebro são ativados para que o médium, mesmo de olhos abertos, veja quadros, cenários, pessoas, objetos, entidades e etc. (a clarividência foi um dos sentidos bloqueados, como já vimos).

Na Clarividência o mentor projeta na região QUIASMA ÓPTICO do médium uma espécie de tela panorâmica, onde o médium consegue vislumbrar dentro de si os mais diferentes cenários e encenações, com as mais variadas personagens.

Às vezes são ativados também seus núcleos intermediários, quando há necessidade de que veja certas imagens suas em outras encarnações.

Há entidades que se utilizam também do chamado “COPO DA VIDÊNCIA” é um copo comum que contém água e um cristal (é um condensador de luz astral e um catalisador de certas imagens, as quais impressionam a retina do médium). A estaticidade da água com o cristal transparente em seu interior facilita a projeção dos fluidos, podendo também as imagens ali se projetar.

Bom, como vimos não é tão simples e tão abundante nos médiuns atuais, portanto devemos nos precaver diante de tantos médiuns videntes né?

A CACHORRA DE CHICO XAVIER

Chico_Xavier_e_Boneca[1]

Chico Xavier tinha uma cachorra de nome Boneca, que sempre es perava por ele, fazendo grande festa ao avistá-lo.
Pulava em seu colo, lambia-lhe o rosto como se o beijasse.
O Chico então dizia: - Ah Boneca, estou com muitas pulgas!
Imediatamente ela começava a coçar o peito dele com o focinho.
Boneca morreu velha e doente. Chico sentiu muito a sua partida. Envolveu-a no mais belo xale que ganhara e enterrou-a no fundo do quintal, não sem antes derramar muitas lágrimas.
Um casal de amigos, que a tudo assistiu, na primeira visita de Chico a São Paulo, ofertou-lhe uma cachorrinha idêntica à sua saudosa Boneca.
A filhotinha, muito nova ainda, estava envolta num cobertor e os presentes a pegavam no colo, sem contudo desalinhá-la de sua manta.
A cachorrinha recebia afagos de cada um. A conversa corria quando Chico entrou na sala e alguém colocou em seus braços a pequena cachorra.
Ela, sentindo-se no colo de Chico, começou a se agitar e a lambê-lo.
- Ah Boneca, estou cheio de pulgas! disse Chico.
A filhotinha começou então a caçar-lhe as pulgas e parte dos presentes, que conheceram a Boneca, exclamaram: “Chico, a Boneca está aqui, é a Boneca, Chico!”
Emocionados perguntamos como isso poderia acontecer. O Chico respondeu:
- Quando nós amamos o nosso animal e dedicamos a ele sentimentos sinceros, ao partir, os espíritos amigos o trazem de volta para que não sintamos sua falta.
É, Boneca está aqui, sim e ela está ensinando a esta filhota os hábitos que me eram agradáveis.
Nós seres humanos, estamos na natureza para auxiliar o progresso dos animais, na mesma proporção que os anjos estão para nos auxiliar. A CACHORRA DE CHICO XAVIER

Por isso, quem maltrata um animal é alguém que ainda não aprendeu a amar.

OXÓSSI - SÃO SEBASTIÃO - 20 DE JANEIRO - Salve Todos os Caboclos

São Sebastião nasceu em Petrória *, na Itália, de acordo com Santo Ambrósio, por volta do século III. Pertencente a uma família cristã, foi batizado em criança. Mais tarde, tomou a decisão de engajar-se nas fileiras romanas e chegou a ser considerado um dos oficiais prediletos do Imperador Diocleciano.

Contudo, nunca deixou de ser um cristão convicto e ativo. Fazia de tudo para ajudar os irmãos na fé, procurando revelar o Deus verdadeiro aos soldados e aos prisioneiros. Secretamente, Sebastião conseguiu converter muitos pagãos ao cristianismo. Até mesmo o governador de Roma, Cromácio, e seu filho, Tibúrcio, foram convertidos por ele.

Em certa ocasião, Sebastião foi denunciado, pois estava contrariando o seu dever de oficial da lei. Teve, então, que comparecer ante o imperador para dar satisfações sobre o seu procedimento.

Diante do Imperador, Sebastião não negou a sua fé e foi condenado à morte, sem direito à apelação. Amarrado a um tronco, foi varado por flechas, na presença da guarda pretoriana. No entanto, uma viúva chamada Irene retirou as flechas do peito de Sebastião e o tratou.

Assim que se recuperou, demonstrando muita coragem, se apresentou novamente diante do Imperador, censurando-o pelas injustiças cometidas contra os cristãos, acusando-o de inimigo do Estado. Perplexo com tamanha ousadia, Diocleciano ordenou que os guardas o açoitassem até a morte. O fato ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.

São Sebastião é um santo muito popular e padroeiro do município do Rio de Janeiro, dando seu nome à cidade de São Sebastião do Rio de Janeiro. Reza a lenda que, na batalha final que expulsou os franceses que ocupavam o Rio, São Sebastião foi visto de espada na mão entre os portugueses, mamelucos e índios, lutando contra os franceses calvinistas.

Além disso, o dia da batalha coincidiu com o dia do santo, celebrado em 20 de janeiro. São Sebastião é o protetor da Humanidade contra a fome, a peste e a guerra.
Oxóssi é o Orixá masculino iorubá responsável pela fundamental atividade da caça. Por isso na África é também cultuado como Ode, que significa caçador.

Na Umbanda, São Sebastião corresponde a Oxóssi

No Brasil, o Orixá tem grande prestígio e força popular, além de um grande número de filhos, recebendo o título de Rei das Matas. Seus símbolos são ligados à caça: no Candomblé, possui um ou dois chifres de búfalo dependurados na cintura. Na mão, usa o eruquerê (eiru), que são pelos de rabo de boi presos numa bainha de couro enfeitada com búzios.

O filho de Oxóssi apresenta arquetipicamente as características atribuídas ao Orixá. Representa o homem impondo sua marca sobre o mundo selvagem, nele intervindo para sobreviver, mas sem alterá-lo. Oxóssi desconhece a agricultura, não muda o solo para ele plantar, apenas recolhe o que pode ser imediatamente consumido, a caça.

No tipo psicológico a ele identificado, o resultado dessa atividade é o conceito de forte independência e de extrema capacidade de ruptura, o afastar-se de casa e da aldeia para embrenhar-se na mata, afim de caçar.

Geralmente Oxóssi é associado às pessoas joviais, rápidas e espertas, tanto mental como fisicamente. Tem portanto, grande capacidade de concentração e de atenção, aliada à firme determinação de alcançar seus objetivos e paciência para aguardar o momento correto para agir. Buscam preferencialmente trabalhos e funções que possam ser desempenhados de maneira independente, sem ajuda nem participação de muita gente, não gostando do trabalho em equipe. Ao mesmo tempo , é marcado por um forte sentido de dever e uma grande noção de responsabilidade. Afinal, é sobre ele que recai o peso do sustento da tribo.

Fontes:
Os Orixás, Editora Três
http://www.velhosamigos.com.br/datasespeciais

Caboclos na Umbanda

São os nossos amados Caboclos os legítimos representantes da Umbanda, eles se dividem em diversas tribos, de diversos lugares formando aldeias, eles vem de todos os lugares para nos trazer paz e saúde, pois através de seus passes, de suas ervas santas conseguem curar diversos males materiais e espirituais. A morada dos caboclos é a mata, onde recebem suas oferendas, sua cor é o verde transparente para as Caboclas e verde leitoso para os Caboclos, gostam de todas as frutas, de milho, do vinho tinto (para eles representa o sangue de Cristo), gostam de tomar sumo de ervas e apreciam o coco com vinho e mel.

Existem falanges de caçadores, de guerreiros, de feiticeiros, de justiceiros; são eles trabalhadores de Umbanda e chefes de terreiros. As vezes os caboclos são confundidos com o Orixá Oxossi, mas eles são simplesmente trabalhadores da umbanda que pertencem a linha de Oxossi, embora sua irradiação possa ser de outro Orixá.

A sessão de caboclos é muito alegre, lembra as festas da tribo. Eles cantam em volta do axé da casa como se estivessem em volta da fogueira sagrada, como faziam em suas aldeias. Tudo para os caboclos é motivo de festa como casamento, batizado, dia de caçar, reconhecimento de mais um guerreiro, a volta de uma caçada.

Assim como os Preto-velhos, possuem grande elevação espiritual, e trabalham "incorporados" a seus médiuns na Umbanda, dando passes e consultas, em busca de sua elevação espiritual.

Estão sempre em busca de uma missão, de vencer mais uma demanda, de ajudar mais um irmão de fé. São de pouco falar, mais de muito agir, pensam muito antes de tomar uma decisão, por esse motivo eles são conselheiros e responsáveis.

Os Caboclos, de acordo, com planos pré-estabelecidos na Espiritualidade Maior, chegam até nós com alta e sublime missão de desempenhar tarefa da mais alta importância, por serem espíritos muito adiantados, esclarecidos e caridosos. Espíritos que foram médicos na Terra, cientistas, sábios, professores, enfim, pertenceram a diversas classes sociais, os Caboclos vêm auxiliar na caridade do dia a dia aos nossos irmãos enfermos, quer espiritualmente, quer materialmente.

Por essas razões, na maior parte dos casos, os Caboclos são escolhidos por Oxalá para serem os Guias-Chefes dos médiuns, ou melhor, representar o Orixá de cabeça do médium Umbandista (em alguns casos os Pretos-Velhos assumem esse papel).

Na Umbanda não existe demanda de um Caboclo para Caboclo, a demanda poderá existir de um Caboclo, entidade de luz, para com um "kiumba" ou até mesmo contra um Exu, de pouca luz espiritual.

A denominação "caboclo", embora comumente designe o mestiço de branco com índio, tem, na Umbanda, significado um pouco diferente. Caboclos são as almas de todos os índios antes e depois do descobrimento e da miscigenação.

Constituem o braço forte da Umbanda, muito utilizados nas sessões de desenvolvimento mediúnico, curas (através de ervas e simpatias), desobsessões, solução de problemas psíquicos e materiais, demandas materiais e espirituais e uma série de outros serviços e atividades executados nas tendas.

Os caboclos não trabalham somente nos terreiros como alguns pensam.Eles prestam serviços também ao Kardecismo, nas chamadas sessões de "mesa branca". No panorama espiritual rente à Terra predominam espíritos ociosos, atrasados, desordeiros, semelhantes aos nossos marginais encarnados. Estes ainda respeitam a força. Os índios, que são fortíssimos, mas de almas simples, generosas e serviçais, são utilizados pelos espíritos de luz para resguardarem a sua tarefa da agressão e da bagunça. São também utilizados pelos guias, nos casos de desobsessão pois, pegam o obsessor contumaz, impertinente e teimoso, "amarrando-o" em sua tremenda força magnética e levando-o para outra região.

Os caboclos são espíritos de muita luz que assumem a forma de "índios", prestando uma homenagem à esse povo que foi massacrado pelos colonizadores. São exímios caçadores e tem profundo conhecimento das ervas e seus princípios ativos, e muitas vezes, suas receitas produzem curas inesperadas.

Como foram primitivos conhecem bem tudo que vem da terra, assim caboclos são os melhores guias para ensinar a importância das ervas e dos alimentos vindos da terra, além de sua utilização.

Usam em seus trabalhos ervas que são passadas para banhos de limpeza e chás para a parte física, ajudam na vida material com trabalhos de magia positiva, que limpam a nossa aura e proporcionam uma energia e força que irá nos auxiliar para que consigamos o objetivo que desejamos, não existem trabalhos de magia que concedam empregos e favores, isso não é verdade. O trabalho que eles desenvolvem é o de encorajar o nosso espírito e prepará-lo para que nós consigamos o nosso objetivo. A magia praticada pelos espíritos de caboclos e pretos velhos é sempre positiva, não existe na Umbanda trabalho de magia negativa, ao contrário, a Umbanda trabalha para desfazer a magia negativa Os caboclos de Umbanda são entidades simples e através da sua simplicidade passam credibilidade e confiança a todos que os procuram, nos seus trabalhos de magia costumam usar pemba, velas, essências, flores, ervas, frutas e charutos. Quase sempre os caboclos vêm na irradiação do Orixá masculino da coroa do médium e as caboclas vêm na irradiação do Orixá feminino da coroa do médium; mas, eles(as) podem vir também na Irradiação do seu próprio Orixá de quando encarnados.conhecimento químico muito grande para fazer remédios naturais.

Atribuições dos Caboclos

São entidades, que trabalham na caridade como verdadeiros conselheiros, nos ensinando a amar ao próximo e a natureza, são entidades que tem como missão principal o ensinamento da espiritualidade e o encorajamento da fé, pois é através da fé que tudo se consegue.

Assobios E Brados

Quem nunca viu caboclos assobiarem ou darem aqueles brados maravilhosos, que parecem despertar alguma coisa em nós? Muitos pensam que são apenas uma repetição dos chamados que davam nas matas, para se comunicarem com os companheiros de tribo, quando ainda vivos. Mas não é só isso. Os assobios traduzem sons básicos das forcas da natureza. Estes sons precipitam assim como o estalar dos dedos, um impulso no corpo Astral do médium para direcioná-lo corretamente, afim de liberá-lo de certas cargas que se agregam, tais como larvas astrais, etc. Os assobios, assim como os brados, assemelham-se à mantras; cada entidade emite um som de acordo com seu trabalho, para ajustar condições especificas que facilitem a incorporação, ou para liberarem certos bloqueios nos consulentes ou nos médiuns.

O Estalar De Dedos

Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas ? Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima. Nossa mãos possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se comunicam com cada um dos chacras de nosso corpo. O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (parte gordinha da mão) e dentre as funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e freqüência do corpo astral; e a, descarga de energias negativas.

À procura da batida da umbanda, Viradouro põe atabaque na bateria

Foram selecionados 20 ogãs em terreiros de Niterói e São Gonçalo.
Mestre Ciça diz que para inovação dar certo, todos terão de usar microfone.








Mais do que entrar na avenida com o pé direito, a Unidos do Viradouro quer desfilar abençoada pelos orixás. Para isso, o diretor de bateria Mestre Ciça não economizou em energia: resolveu incorporar 20 ogãs – responsáveis pelos toques rituais na umbanda e no candomblé – ao grupo de ritmistas. Eles vão tocar atabaque, o instrumento sagrado dos terreiros, que pela primeira vez vai mostrar sua força numa escola de samba.

Segundo a tradição espírita, os ogãs são os escolhidos pelos orixás para a comunicação com as divindades através do canto e da percussão. E é com a energia que emana das mãos desses 20 homens que Mestre Ciça quer conquistar a nota máxima para a bateria.

“Num enredo que fala sobre a Bahia, os ogãs na bateria caem como uma luva. Vamos ver que bicho que vai dar, né? A idéia da escola era convidar integrantes de algum grupo afro baiano. Mas nem foi preciso. O toque que eu quero está aqui, nos terreiros de macumba”, comentou o diretor de bateria, frisando que os novos integrantes da bateria não são ritmistas, mas ogãs de centro espíritas de Niterói e São Gonçalo, na Região Metropolitana.

Paradinha especial

De início, Ciça não tinha intenção de apresentar qualquer novidade na bateria da Viradouro. Mas, segundo ele, a pressão foi grande e ele acabou sucumbindo. Decidiu incorporar ao som do surdo, da caixa e do repique, a magia do atabaque e acabou criando uma paradinha especial só para eles. O difícil vai ser executar.

“Para dar certo, teremos de colocar microfones nos 20 atabaques para que eles sejam ouvidos na avenida. O atabaque é um instrumento para ambientes fechados. Ou então, teremos de chamar mais 20 ogãs, porque num determinado momento do samba toda a bateria pára e até os instrumentos de apoio, como o cavaquinho, silenciam. A gente só ouve o canto e os atabaques”, revelou o mestre. “Se não for assim, vamos desistir da idéia”.

Ensaiando há quatro meses, Ciça conta que a escola já preparou uma espécie de tripé para que os novos ritmistas possam desfilar sem comprometer a harmonia da escola. Afinal, os atabaques são instrumentos compridos, difícil de transportar.

Segundo o mestre de bateria, nos ensaios na quadra o resultado da inovação foi aprovado por todos. Dois ogãs inclusive participaram da gravação do CD das escolas de samba. Ciça diz que o entrosamento deles com os ritmistas e os integrantes da escola é total.

“Eles trouxeram para a escola uma outra vivência, uma experiência que não é de samba. Eles nunca desfilaram, mas já fazem parte da Viradouro. É muito bacana e satisfatório trabalhar com eles. Nos ensaios dá para ver a satisfação, o prazer, a alegria e a seriedade com que eles tocam. O que para nós é trabalho, para eles é uma religião. Eles se dedicam para valer”, comenta entusiasmado Mestre Ciça.

Três figurinos

Outra inovação que a bateria da Viradouro vai apresentar diz respeito à fantasia. Serão três: as mulheres que tocam chocalho estarão vestidas de Ossanha – divindade que tem o poder de revitalizar o axé (força sagrada) – enquanto os demais ritmistas estarão representando os Filhos de Ghandi (afoxé baiano). Já os ogãs, que desfilarão no final da bateria, estarão vestidos de ogãs.

“A bateria da Viradouro já jogou bola na avenida e subiu em carro alegórico. Agora, vai mandar um axé para o público”, disse Ciça, que acredita que tudo isso leve a escola ao título do carnaval 2009.

Fonte:http://g1.globo.com/Noticias/Rio/0,,MUL916906-5606,00-A+PROCURA+DA+BATIDA+DA+UMBANDA+VIRADOURO+POE+ATABAQUE+NA+BATERIA.html

REEQUILÍBRIO DE CHACRAS, PORQUE FAZÊ-LO?


Olhando para nós mesmos de uma perspectiva mais ampla do que fizemos antes, vemos que somos muito mais do que corpos físicos. Somos feitos de camadas sobrepostas de energia e consciência. Podemos até sentir isso internamente.
Vendo a Aura, o meio pelo qual os impulsos criativos de nossas realidades superiores se precipitam na realidade física, podemos utilizar o campo áureo para trazer de volta nossa consciência (vibração) através de suas camadas na realidade do que é Divino.
Para fazê-lo, precisamos conhecer mais especificamente o modo com que se transmite esses impulsos criativos, camada por camada, em nossa experiência diária de vida.
Através de pesquisadores renomados de foto Kirlian, foi descoberto que possuímos uma Aura dividida em 7 camadas distintas, uma sobre a outra.
A cada camada áurea existe associação com cada Chacra.
A Aura reflete os estados físicos, emocionais e mentais, desde a força de vontade, a paranormalidade e a espiritualidade de cada pessoa. Estando a Aura interligada aos Chacras, fazemos, como terapeutas holísticos, este realinhamento ou reequilíbrio para que a pessoa se fortaleça em sua energia mais sutil.
É fácil perceber quando estamos com este tipo de desequilíbrio energético, basta perceber as informações físicas de que os Chacras passam, tipo sensação de equilíbrio ou desequilíbrio, arrepios que percorrem a espinha de alto a baixo da coluna, dor física ou sensação de doença, estando com saúde, sensação de segurança ou perigo, depressão sem motivos, angústias, etc…
Chacra é uma palavra Sânscrito (Shakra) que remonta há milhares de anos e seu significado é roda. Sua função é a troca de energia entre o organismo e o universo.
Os mesmo, tanto captam como emitem energia. Possuímos milhares de Chacras no corpo, mas somente 7 são os principais.
Os mesmos estando equilibrados, fazem com que nos sintamos fortes e saudáveis.
Os Chacras em desequilíbrio acarretam vários fatores, citarei um por vez para que possam fazer uma análise de como você está.
Chacra Básico
Função: Ligação com o mundo material, energia física, a vida na Terra.
Disfunções: excesso de peso, fadiga, tensão nervosa, raiva, impaciência, vícios, vergonha, etc…
Este Chacra estando em equilibrado, à pessoa demonstra gosto pelo que faz, é determinado e consciente, vê com tranqüilidade tudo o que envolve a vida na Terra.
Chacra Esplênico
Função: Sexualidade e reprodução familiar.
Disfunção: medos e fantasias negativas, inferno pessoal, cólicas, espasmos musculares, rejeição, solidão, ciúme, inveja, depressão, etc…
Este Chacra equilibrado garante bom relacionamento, sentimento de prazer na vida.
Chacra Solar (ou Solear)
Função: personalidade, vitalidade, auto-estima, vontade, proteção contra vibrações negativas.
Disfunção: preconceito, egoísmo, a obstrução deste Chacra causa disfunção nos outros Chacras, sentimento de inferioridade ou superego, ambição em excesso, alergias.
Chacra Cardíaco
Função: Amor incondicional, união, companheirismo.
Disfunção: pânico, solidão, desilusão, palpitações, pressão alta, intoxicação, afeta os pulmões, chantagens emocionais.
Este Chacra em perfeita harmonia aceita as coisas com naturalidade, relaciona-se com tudo e com todos sem nada querer em troca.
Chacra Cervical
Função: criatividade, iniciativa, comunicação.
Disfunção: limitação, insegurança, submissão, faringites, amidalites, bruxismo, congestão.
Este Chácara reequilibrado torna a comunicação excelente, com criatividade e auto disciplina.
Chacra Frontal
Função: raciocínio lógico, intuição, percepção extra-sensorial.
Disfunção: vícios, falta de raciocínio, confusão mental, falta de objetivo, instabilidade, fanatismo, entre outros.
Em harmonia este Chacra torna a pessoa mais centrada, utiliza sua intuição moderadamente e a seu favor, raciocínio lógico e rápido, adquire tranqüilidade.
Chacra Coronário
Função: plenitude, fé, ligação com energias superiores.
Disfunção: desorientação, histeria, fobias, neuroses, insônia, enxaqueca, possessão, obsessão e materialismo excessivo.
Este Chacra só se encontra plenamente em harmonia e consciente, após o reequilíbrio de todos os outros, pois recebe energia que advêm deles. Em perfeito funcionamento eleva a fé, passa-se a ter consciência universal, observa-se a perfeição do ser, passa-se a ter uma paz profunda.
As más condições emocionais geram sentimentos de vibrações negativas que refletem nos Chacras, criando assim bloqueios energéticos causando os problemas citados na descrição de cada Chacra.

O umbandista e o sexo,

O sexo é algo natural e próprio das criaturas da Terra. A partir de uma visão preconceituosa (bíblica ou não) criou-se todo um tabu em torno dele. Deixou de ser algo natural, simples e inerente aos animais, e passou a ser classificado como pecado, abominação ou caminho da perdição.
Moisés e outros legisladores bíblicos utilizaram a proibição com o simples propósito de acabar com os abusos e os excessos praticados pelos hebreus que haviam saído do Egito cheios de vícios e maus costumes. Mais tarde, as igrejas cristãs utilizaram tais proibições como meio de coibir os fiéis e transformá-los em "doces ovelhinhas" do rebanho.
O sexo não é uma coisa tão horrível e tão nojenta como se pintam por aí. O acasalamento entre animais irracionais é tão comum e realizado de forma tão bonita - vejam todo o ritual de danças e sedução que os bichos fazem para encantar os parceiros!
Desde que seja feito com decência e ordem, e principalmente com o sentimento de amor ao próximo, o sexo e as relações amorosas entre irmãos da mesma casa umbandista não prejudicam em nada às atuações dos Espíritos e dos Guias mentores da Umbanda. Desde que não se cometam excessos e abusos, é aconselhável que pessoas que participam da mesma fé, do mesmo sentimento, da mesma corrente espiritual e dos mesmos trabalhos em favor dos necessitados unam-se também em amor para o bem comum. Como dizia São Paulo: "Não é bom que o homem fique sozinho (solteiro). É melhor casar-se, do que abrasar-se."
Há que se respeitar, no entanto, as leis humanas instituídas. As leis de determinado país ou região precisam ser obedecidas pois nisso está sabedoria e ordem. Certas atitudes são contrárias às leis e aos bons costumes, portanto devem ser evitadas, como a pedofilia, o adultério, a prostituição, o incesto, etc.
É inconcebível que o membro de uma corrente espiritual umbandista aproveite-se da falta de experiência ou imaturidade de um (a) menor para seviciá-lo (a) a fim de praticar sexo. É contra a lei instituída e contra os bons costumes.
Não é bonito um membro casado da corrente manter relações com qualquer outra pessoa da corrente (ou não) que não seja o (a) cônjuge. Também é infração da lei e causa muitas dores indesejáveis e conseqüências funestas.
Aproveitar-se do corpo para obter dinheiro ou qualquer outro bem material também é inaceitável. Ainda mais quando os pactuantes da ação fazem parte do mesmo agrupamento religioso. Neste tipo de prática existem aqueles que se aproveitam do sexo para ganhar favores espirituais da mãe, ou do pai de santo, e até mesmo dos filhos e consulentes. Torna-se um ato de prostituição, digamos, espiritual...
O incesto também não pode ser cultivado num ambiente religioso. Além da lei humana que a proíbe - no caso do Brasil, por exemplo - existe a grande questão que envolve esse tipo de prática: o estupro. Se se permite que um pai, ou mãe, tenha relações sexuais com um(a) filho(a) de sangue isso gera a liberdade e a possibilidade de começar o ato na tenra idade. Do incesto para o estupro, há a distância de um passo.
Todas as coisas que são naturais são permitidas, desde que feitas com sabedoria, decência e ordem.
Falta sabedoria quando um pai de santo casado pratique o sexo com qualquer pessoa da corrente ou não;
Falta decência quando um membro da corrente engana o(a) parceiro(a) e faz sexo com outra pessoa da corrente ou não;
Falta ordem quando uma criança é desrespeitada em seus direitos e é obrigada a suportar o bafejar e as secreções de qualquer adulto em um ato sexual.
Sexo não é A porta do inferno. Mas, pode se tornar UMA ponte para muitos infernos.



Julio Cezar Gomes Pinto