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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

LARÓYÈ Exú, Exú é MOJUBÁ

Exu é como guardião e protetor.
Exu (origem africana) é o símbolo da fecundação e desenvolvimento.
Carinhosamente tratado como "Compadre", amigo íntimo sempre presente para defender seu protegido.
Não se pode de forma alguma relacionar os espíritos obsessores aos Exus, que realmente existem e viveram encarnados na Terra.
Não se pode de forma alguma confundir os Exus com o "Diabo", ser criado por outra religião.
Eles são orientados por Guias (Caboclos e Pretos Velhos). Trabalham como intermediários entre os Orixás e os homens em missão do bem para a humanidade. Formam numerosas Falanges, todas lideradas por grandes Chefes agindo no nosso mundo.
São criaturas como nós, já tendo encarnado e desencarnado na Terra por muitas vezes. Muitos até exerceram aqui no mundo os mais altos postos e posições, por seu saber e inteligência, onde cometeram grandes males, provocaram guerras, mas hoje, no espaço, esses sofredores orientados, buscam se regenerar.
Por suas condições, os Exus são usados, digamos assim, pelos Orixás e pelos Guias, para levar a justiça onde for preciso; dai atuarem também no terreno do mal, no sentido exceto da palavra, pois é a justiça do alto em ação, funcionando contra os perversos, os injustos, os desonestos, enfim.
Quando são bem recebidos, amados e respeitados, pelas suas vibrações poderosas, eles realizam trabalhos maravilhosos de curas, dão conselhos edificantes, praticam enfim o bem, semeando o eterno amor. São sublimes as suas realizações e sua atuação dentro da Umbanda prestando caridade é uma constante.
O clima que eles criam, de puras e sadias vibrações, beneficiam a todos os presentes, proporcionando-lhes alegria e contentamento. Devido à cobiça ou à ignorância de muita gente que os conhece mal, consideram eles maus, interesseiros, vingativos
As pessoas que andam certas na vida não devem temê-los, porque eles nada têm a ver com elas, só com os maus intencionados, os corruptos, os perversos, os interesseiros. Outras pessoas, como retorno dos males que mandaram-nos praticar em troca de presentes ou agrados, sofrem a lei do retorno.
Tal como nós, também um dia penetrarão na senda do amor, onde milhares deles já se encontram marchando rumo à perfeição, pois como tudo na natureza, na criação divina, também estão sujeitos à eterna lei da evolução, que conduz à felicidade eterna e verdadeira.
Exu é quem orienta os trabalhos práticos, abrindo as cerimônias como um guardião, sentinela e protetor de um Centro. Os trabalhos dos Compadres, suas provas assombrosas de força e poder, suas curas maravilhosas nas enfermidades dadas por incuráveis, nos mostra sua beleza de intenções.
Toda pessoa tem seu Exu particular, responsável pela força necessária ao seu desenvolvimento.
O vermelho e o negro são as suas cores representativas. O negro representa todo o culto em potência, sem diferenciação, sendo o primeiro elemento que dinamiza o culto e permite que ele se manifeste. Por coincidência ou não, no espectro visível do olho humano, vermelho é a vibração de menor frequência, abaixo do nível da qual tudo é negro, ausência de luz.
Sendo o senhor dos limites, inclusive no horário, seu momento mais próprio não poderia ser outro senão a fronteira entre os dias, isto é, a meia-noite.
Existem Exus na terra, no fogo, na água e no ar, bem como nas combinações desses elementos e nos estados de transição entre eles, incluindo os cemitérios. Têm a encruzilhada em "X" como seu local de força, por ser dominador de todos os caminhos.
Os Exus não possuem somente os nomes comumente conhecidos como Exu Marabô, Tiriri, Mangueira, etc. Têm seus nomes esotéricos ou cabalísticos: "Exu Tranca-Ruas", cujo nome esotérico, Senhor TARKEMACHE, que viveu neste mundo encarnado no Castelo de Cordevillee, sendo doutor e príncipe da Corte Francesa, na época de Richelieu; "Exu Tata Caveira", cujo nome esotérico, senhor PROCULO, foi químico; "Exu Meia-Noite", cujo nome esotérico, senhor HAEL, era um homem muito rico e belo, viveu em Apuaruma, terra onde hoje só existem vestígios e destroços, localizada na Serra do Congogi. Os Exus também podem possuir um terceiro nome, além do esotérico e do nome vulgarmente conhecido, isto é, o nome entre eles exus. Este nome é de conhecimento somente daqueles que são ligados estreitamente a eles e que ganharam sua confiança.
Exu abre as cerimônias do terreiro em dias de festa e de outras obrigações, é porteiro das matas, dando início para a colheita das ervas; dá conselhos, servindo de intermediário dos Orixás, aos homens; é controlador dos Eguns, inclusive determinando suas reencarnações e interlocutor nos jogos de búzios.
Nos Terreiros, Exu tem sua casa próximo à entrada dos mesmos, denominada "Ailê Okutá" ou "Ilêxus".
O "Padê" que se oferece a Exu no início dos trabalhos, quando se diz que está "despachando Exu", na realidade significa que estamos pedindo a Exu para botar para fora da casa os maus espíritos, permanecendo o Exu da Casa em seu devido lugar, ou seja, na porteira do Terreiro.
Os Exus normalmente aceitam qualquer comida, como bife cru ou cozido no azeite de dendê, com ou sem cebolas em rodelas, farofa d'água, de mel, de dendê, de fubá de milho, etc. Gostam de bebidas tais como Cachaça (marafo), Whisky, Vodka, sendo a primeira mais comum a eles. Apreciam charutos como também cigarros de palha, sendo machos, e cigarros comuns, quando fêmeas (pombagiras) .
Os Exus, assim como apreciam as comidas e as bebidas, também apreciam a indumentária, quando incorporados em seus "burros" (médiuns).
Através do tempo, o Exu poderá atingir graus de evolução espiritual enormes, de tal forma que poderão passar a integrar as falanges dos Caboclos e dos Pretos Velhos, praticando somente o bem, pelo simples prazer de praticá-los, porém não mais como Exus, mas sim como Caboclos e Pretos Velhos.

Santo Antônio de Pemba

Entre Santo Antônio de Lisboa e Santo Antônio de Pemba há muita diferença.
Como o número de escravos era superior ao dos fidalgos, erigiu-se em cada fazenda uma capela com o Santo da devoção dos Senhores ou Sinhás das fazendas, onde um Sacerdote da Igreja Católica fazia seus ofícios religiosos.
Quando os escravos adotaram Santo Antônio de Lisboa por Santo Antônio de Pemba como Exu, fizeram-no por diversos motivos. O primeiros porque tinham que acompanhar o credo católico; o segundo para ludibriar a boa fé dos senhores das fazendas, pois proibiam que os mesmos professassem o seu culto africano; e o terceiro porque faziam suas festas com fogo, como fogueiras, etc., e o dono do fogo é Exu.
O dia de Santo Antônio de Pemba é 13 de junho, razão pela qual a Umbanda comemora nesta data o dia de Exu.

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