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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

Consequencias de um Suicídio

Na noite de 24 para 25 de Maio de 2008 manifestou-se psicofonicamente um amigo suicida que nos contou sua história e seus sofrimentos. Disse-nos sua identidade que, por razões óbvias, não revelamos.
Antes de se manifestar psicofonicamente, este companheiro espiritual gemia de sofrimento...

Doutrinador: Podeis dizer o que sentis?

Espírito: ...O meu corpo... está todo partido.

Doutrinador: Como aconteceu isso amigo?

Espírito: Deitei-me debaixo de um comboio. Fiquei todo estraçalhado.

Doutrinador: Caíste sem querer?

Espírito: Não. Atirei-me no desespero.

Doutrinador: Olha, meu amigo, vamos rogar a Deus nosso Pai e a Jesus Nosso Mestre, a ajuda.

Espírito: Não tenho feito outra coisa... Já me disseram. Estive muito tempo louco.

Já me disseram que estou um bocadinho melhor. Mas as dores ainda são muitas.

E vim aqui hoje ouvir as vossas lições e servir ... servir de exemplo, ao mesmo tempo que venho recuperar forças aqui.

Já me explicaram... Venho buscar entrar noutro corpo para receber... poder reconstruir o meu corpo e servir de exemplo... para que nenhum de vós façais o mesmo um dia algo de semelhante àquilo que eu fiz, porque ninguém tem o direito de tirar a própria vida e sofre-se muito, muito mais do que antes desse acto, quando julgávamos que a vida era uma escuridão, que não havia saída.

Sofre-se muito... muito... não tem comparação com o sofrimento que se experimenta depois durante muitos e muitos anos... muitos e muitos anos. Eu não sei explicar, mas o corpo que já não temos continua connosco no nosso íntimo. Sentimos cada músculo, cada osso estraçalhado, tudo como se fossemos vivos. Pior, porque destruímos tudo o que tínhamos... e isso é justo, segundo percebi.
Não há outra maneira de recuperar senão o tempo e a mudança dos pensamentos. Não sabemos porquê, só mudam com muito sofrimento e depois de muito tempo passado. Ainda me dói muito, muito, muito e já lá vai muito tempo...

Doutrinador: Recordas-te há quantos anos, querido irmão?

Espírito: Vai fazer 100 anos. Só agora, há pouco é que fui socorrido. Embora sem o saber tenha sido sempre ajudado por Deus, que nunca me abandonou, e por outros seus enviados que eu nunca vi, mas que ficavam perto. Eu só via o meu corpo.

Enlouquecido de dor como se ainda fosse vivo e de desespero pelo que tinha feito, revivendo a toda e hora o acto que cometi.

Uma vez e outra via-me atirando para debaixo do comboio e via o meu corpo sendo todo desfeito.

Julgando que ia encontrar o esquecimento, encontrei a loucura e a dor que ninguém pode explicar senão vivendo... Ai...


Doutrinador: Rogamos a Deus, meu amigo, ajuda para ti. E neste momento estais sendo auxiliado por mensageiros de Jesus, Nosso Mestre.

Espírito: Estou, estou. Eu bem sinto um alívio muito grande às minhas imensas dores. Só mais uns tempos me ajudarão a recuperar, embora eu tenha boa vontade. São coisas muito demoradas...

Doutrinador: Mas vais conseguir, amigo... vais conseguir.

Espírito: Neste lado da vida, onde julgamos que se encontram os mortos, temos todo o tempo do mundo para, porque aqui não há tempo e nós, com a ajuda de todos e com a esperança e fé em Deus vamos conseguindo.

Este é mais um socorro que recebi hoje, um grande alívio para as minhas dores.

Doutrinador: E sabes, amigo, como vieste aqui ter, quem aqui te trouxe?

Espírito: Trouxe-me um auxiliar. Daqueles anjos que nos recolhem da lama, sem pedir nada em troca. Que nos acolhem e tratam da nossa loucura com medicamentos que eu não sei descrever, mas que são uma espécie dos medicamentos que na actualidade chamam homeopáticos... e muita oração em locais semelhantes a hospitais, insonorizados, higienizados, onde não entram vírus, semelhantes a pensamentos destrutivos.

Doutrinador: Muito bem, querido amigo. Temos a certeza que irás recuperar... Estamos solidários contigo...

Espírito: Sobretudo por muito má que a vida vos pareça, por maiores que sejam os golpes, afastai-vos dos pensamentos de destruição do maior bem que recebemos, que é a nosso vida, embora a nós não nos pertença. Só Deus pode decidir quando ela acaba.

Ninguém tem o direito de o fazer antes, porque receberá sempre as consequências.

Não que Deus nos castigue.
Nós é que nos castigamos com esses actos de rebeldia, de orgulho e de insensatez.

Doutrinador: Tens razão, amigo. Certamente situações da tua última existência te levaram a esse acto desesperado...

Espírito: Mas que nunca seria justificado, porque atentei contra as leis divinas.

Doutrinador: Mas este tratamento e outros que irás receber irão ajudar a recuperar, a reflectir sobre tua existência, sobre tua vida, sobre o futuro. E tenho a certeza que irás recuperar numa próxima existência, no plano físico.

Espírito: Com mais lutas ainda para mostrar que aprendi a lição e espero bem aprender!

Doutrinador: Todos nós temos sempre mais lutas...

Espírito: Mas é este acto um dos mais graves que a Humanidade pode cometer. Agora tão em voga, pois no meu tempo era condenado por todos, embora sancionado quando se tratava de lavar a honra das famílias.

Agora, por qualquer coisa se quer acabar com a vida, não dando importância às Leis de Deus, que estão fora de moda e nas quais já poucos acreditam e grandes desilusões sofrem deste lado e muito sofrimento os espera.

Daí que eu queira trabalhar quando recuperar, junto dos que permanecem vivos na Terra. Vivos de corpo, mas ainda não tendo nascido para a verdadeira vida, ignorantes como crianças que ainda não aprenderam.

É esse o meu desejo depois de curar-me. Divulgar por todos aquilo por que passei, para que registem e evitem o acto de matar aquilo que Deus criou.

Doutrinador: Olha, querido amigo. Ainda te lembras de teu nome, de tua família, de tua cidade?

Espírito: Eu era A.B. e vivi em Braga. Vai fazer cem anos, embora tenha perdido um pouco essa noção do tempo, da sua contagem. É algo que me dizem os amigos que me rodeiam.

Doutrinador: Querido amigo estamos solidários contigo. Estes momentos em que estás aqui connosco, certamente são boa terapia para o teu espírito. O nosso médico que é Jesus, o médico das almas vai curar-te a ti e a nós todos através de mensageiros seus.
Mas a reflexão que fizeste mostra bem como estás consciente de toda a tua situação.

Nós, aqui no plano físico, lemos relatos circunstanciados de amigos que estão na espiritualidade, que cometeram na última existência o acto do suicídio e relataram tudo o que viveram, o que sofreram, por que padeceram. E depois o reerguimento. Que é o que sucederá contigo. A fé em Deus Nosso Pai na Bondade Infinita e Jesus nosso Mestre...
Espírito: Que tudo perdoa...
Doutrinador:...Te irão ajudar. Sei que não estás sozinho aqui. Provavelmente outros amigos como tu...

Espírito: Nunca estive sozinho embora eu julgasse que sim. E ninguém está sozinho. Por mais que não o veja não o ouça não o sinta... ninguém está sozinho.

Doutrinador: ... Mas digo eu. Provavelmente outros amigos na tua situação...

Espírito: Há alguns sim. Alguns estão aqui presentes. Por que nunca se desperdiça uma oportunidade que seja para auxílio a todos que o necessitam. Nunca se desperdiça estas oportunidades num só ser, porque muitos são os aflitos.

Doutrinador: A todos os companheiros presentes o nosso abraço e rogamos a Deus muita luz para todos.

Espírito: Um pedido apenas. Ficai uns minutos pedindo muita luz sobre este ambiente, porque ela ainda é necessária para alguns amigos que estão neste ambiente sem consciência da situação em que se encontram... e dispensai mais palavras pelo orientador dos trabalhos que transmite o seu pedido de desculpas por achar que nada mais há a dizer... e que todo o trabalho deve ser dirigido ao auxilio de todos os que aqui se encontram.

Mil obrigados. Eternamente serei reconhecido. Talvez um dia vos possa pagar... aquilo que me acabastes de fazer. Que Deus vos auxilie a todos e vos proteja com bons pensamentos.

fonte:http://ideiaespirita.blogspot.com/search/label/suic%C3%ADdio

Livros sobre Umbanda

Olá pessoal, estou um pouco sumido com as atualizações neh mais em breve isso vai acabar, estou fazendo um curso que esta me tomando muito tempo e tem previsão para acabar na terça-feira, espero que depois disso eu tenha tempo para atualizar o blog.
Hoje estou colocando uma nova area aqui no blog, são indicações de livro que tem tudo relacionado com a Umbanda, nesses links já mostra o site que tem o livro disponivel e o valor, aconselho que pesquisem antes de comprar.
Quem tiver alguma indicação de livro pode me mandar um email que eu irei posta-lo aqui.
Sempre que conseguir um tempo vou postar.
Diogo Freitas
dgfreitas@globo.com

Reecarnando

Sabemos que para encarnar, é lógico, precisamos do corpo físico e que é o perispírito que une o espírito ao corpo. Esta união dá-se exatamente no momento da concepção, quer dizer, quando o espermatozóide fecunda o óvulo. A partir daí, já existe um espírito ligado àquele aglomerado de células que se desenvolverá, formando o feto.

O perispírito, no momento dessa ligação, não possui mais a forma que possuía enquanto o espírito estava na erraticidade. Da mesma maneira que todos os detalhes da encarnação são preparados previamente, a ligação do espírito ao corpo também é preparada.

O perispírito passa pelo que chamamos de restringimento, ele sofre uma regressão até a forma fetal. Isso acontece para que o espírito inicie o seu processo de adequação ao novo corpo.

De acordo com o grau evolutivo, os espíritos têm maior ou menor consciência durante esse processo, mas, via de regra, esse é um período de bastante perturbação para o espírito, normalmente há perda da consciência e são rapidamente revividos, durante a gestação do feto, os estágios evolutivos por que os espíritos passaram. É uma maneira de reforçar as lições já prendidas, adaptando o espírito e preparando-o para a nova jornada.

Daí a necessidade de respeito, atenção e amor para com o feto durante a gestação. Esse é o período de maior vulnerabilidade do espírito, é quando ele precisa de muito carinho para reingressar com possibilidades de sucesso na esfera corporal.

Uma gestação não aceita ou excessivamente instável, dificulta demais a adaptação do espírito, que provavelmente carregará as sensações de rejeição e inadaptação por todo o período em que estiver encarnado.

Agredir uma criança, criticá-la ou desestimulá-la quando do início das aulas, fará certamente com que ela tenha um baixo desempenho escolar, da mesma maneira funciona a gestação.

Sabe-se que a ligação com o corpo material que se iniciou no momento da concepção é progressiva, ocorre uma união mais estreita após o nascimento e a ligação só se completa definitivamente por volta dos 7 anos de idade.

Seria ainda conveniente analisarmos algumas outras questões ligadas ao tema da união da alma ao corpo.

Que dizer das gestações que não se concluem?
Qual a causa e onde está a justiça divina no que diz respeito aos abortos espontâneos?
Como dissemos no início, compreender a vida como um exercício de aprendizado possibilita a compreensão de muitas coisas.

Cada encarnação obedece às circunstâncias que lhe são mais adequadas e obviamente tem a duração apropriada a cada caso. Se dissemos que o espírito se liga ao corpo desde o momento da fecundação, por mais curta que a encarnação pareça aos nossos olhos, é sempre o tempo exato de que o espírito necessita para aprender a lição a que se propôs. E, como as nossas lições pessoais são proveitosas também àqueles que se ligam a nós, os abortos naturais são preciosas lições pelas quais os pais também precisavam passar.

Caso a necessidade de aprendizado seja apenas dos pais, é possível a concepção de um corpo sem um espírito ligado a ele. Nesses casos, logicamente, quando do nascimento, o corpo não sobrevive; uma vez que não há uma alma a animá-lo, ter-se-á uma natimorto.

Há de se considerar ainda um outro caso. É possível que um espírito, temeroso das dificuldades que o aguardam, desista da encarnação durante o período de gestação, ocorrendo assim seu desligamento e consequentemente a morte do feto.

Nesse caso, em que não houve um planejamento prévio para a morte fetal, normalmente o espírito aguarda por mais algum tempo na erraticidade, preparando-se melhor para a nova jornada, sem que, no entanto, possa esquivar-se dela.

Fonte: Site Consciencia Espirita

O poder dos médiuns

Matéria de capa revista Isto É - outubro 2008
por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino

Como a ciência justifica as manifestações de contato com espíritos e por que algumas pessoas desenvolvem o dom.

O poder dos médiuns

O espiritismo é seguido por 30 milhões de pessoas no mundo. O Brasil é a maior nação espírita do planeta. São 20 milhões de adeptos e simpatizantes, segundo a Federação Espírita Brasileira – no último Censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) 2,3 milhões declararam seguir os preceitos do francês Allan Kardec, o fundador da doutrina. A mediunidade, popularizada pelas psicografias de Chico Xavier, em Uberaba (MG), ganhou visibilidade nos últimos anos na mesma proporção em que cresceu o espiritismo. Mas nada se compara ao poder da mídia atual, que permite debater os ensinamentos da religião por meio de livros, programas de tevê e rádio. Os romances com temática espiritualista de Zíbia Gasparetto, por exemplo, são presença constante nas listas de mais vendidos.

Embora não haja estatísticas de quantos entre os praticantes são médiuns, o que se observa é uma quantidade maior de pessoas que afirmam possuir o dom. O interesse pela religião fundamentada por Kardec (por isso também chamada de kardecismo) é confirmado pelo recorde de público do filme Bezerra de Menezes – o diário de um espírito, do cineasta Glauber Filho: 250 mil espectadores, desde o lançamento nos cinemas, em 29 de agosto. Um número alto para uma produção nacional. O longa, com o ator Carlos Vereza (também praticante do espiritismo) no papel-título, conta a história do cearense que ficou conhecido como "médico dos pobres", se tornou ícone da doutrina e orienta médiuns em centenas de centros a se dedicar ao bem e à caridade.

PSICOGRAFIA
Instrumento por meio dos livros

A psicóloga Marilusa Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, é conhecida no espii65610 ritismo pela sua vasta literatura psicografada. Em 40 anos de dedicação à mediunidade, publicou 61 livros. Seu orientador é o espírito do poeta Tomás Antonio Gonzaga, que participou da Inconfidência Mineira. A dedicação à psicografia levou Marilusa a fundar em 1985 a Editora Espírita Radhu, sigla para renúncia, abnegação, desprendimento e humildade, a base dos ensinamentos na doutrina. Ela reúne outros dons, como ouvir, falar e enxergar espíritos e ser instrumento deles na pintura mediúnica. "Os vários tipos surgiram desde a infância", conta Marilusa, que nasceu numa família espírita. "O controle da mediunidade é indispensável. O médium não é joguete do espírito. Eles interagem, num acordo mútuo de tarefa."

Os espíritas dizem que todas as pessoas têm algum grau de mediunidade. Qualquer um seria capaz de emitir pensamentos em forma de ondas eletromagnéticas que chegariam a outros planos. O que torna algumas pessoas especiais, segundo os praticantes, a ponto de se transformarem em canais de comunicação com os mortos, é uma missão – designada antes mesmo de nascerem, determinada por ações em vidas anteriores e que tem na caridade o objetivo final. "É uma tarefa em favor da evolução de si mesmo e da ajuda ao próximo", diz Julia Nesu, diretora do departamento de doutrina da União das Sociedades Espíritas do Estado de São Paulo. Fenômenos relacionados a pessoas que falavam com mortos e envolvendo objetos que se mexiam são relatados desde o século XVII, tanto na Europa quanto nas Américas, mas hoje cientistas tentam compreender o fenômeno. Algumas linhas de pesquisa mostram que o cérebro dos médiuns é diferente dos demais.

São cinco os meios de expressão da mediunidade. A psicografia, que consagrou Chico Xavier, é a mais conhecida. Nela, o médium escreve mensagens e histórias que recebe de espíritos. Estaria sob o controle deles o que as mãos transcrevem. A vidência permite enxergar os mortos que não conseguiram se desvencilhar da Terra ao não aceitarem a morte ou que aparecem para enviar recados a entes queridos. Na psicofonia, o sensitivo é capaz de ouvir e reproduzir o que os espíritos dizem e pedem. A psicopictografia, ou pintura mediúnica, permite ao médium ser instrumento de artistas desencarnados (termo usado pela doutrina para designar mortos). A mediunidade da cura é responsável pelas chamadas cirurgias espirituais. Não é incomum um mesmo indivíduo reunir mais de um tipo de dom.

VIDÊNCIA
Ver e auxiliar aqueles que estão em outro plano

Aos cinco anos, o chefe de faturamento hospitalar Ivanildo Protázio, dei65611 São Paulo, 49 anos, pegava no sono com o carinho nos cabelos que uma senhora lhe fazia todas as noites. Descobriu tempos depois que era a avó, morta anos antes. Aos 19 anos, os espíritos já se materializavam para ele. "Nunca tive medo. Sempre me pareceu natural." A mãe, que trabalhava na Federação Espírita, o encaminhou para as aulas em que aprenderia a lidar com o dom. Hoje, Protázio é professor de educação mediúnica. Essa é uma parte da sua missão. A outra é orientar os espíritos que lhe pedem auxílio para entender o que aconteceu com eles. A oração é o remédio. "Os espíritos superiores me ensinaram a importância da caridade para nossa própria evolução."

A reportagem de ISTOÉ presenciou uma manifestação mediúnica em Indaiatuba, interior de São Paulo. O tom de voz baixo e os gestos delicados de Solange Giro, 46 anos, sugeriam que ela carrega certa timidez ao expor a própria vida numa conversa com um estranho.

Cerca de duas horas depois, porém, é difícil acreditar no que os olhos vêem. Diante de uma tela em branco, sobre uma mesa improvisada com dezenas de tubos de tinta, a mulher começa a pintar um quadro na seqüência de outro. O tempo gasto em cada um não passa de nove minutos. As obras são coloridas e harmoniosas. "Nunca fiz aula de artes. Mal conseguia ajudar meus filhos com os desenhos da escola", diz, minutos antes da apresentação. A discreta Solange dá lugar a uma pessoa que fala alto, canta e encara os interlocutores nos olhos, com ar desafiador. A assinatura nas telas não leva seu nome, mas de artistas famosos – e já mortos –, como Monet, Mondrian e Tarsila do Amaral. Seria uma interpretação digna de uma atriz? Talvez.

O que difere o momento de uma encenação é subjetivo e dá margem a dezenas de explicações – convincentes ou não. Talvez seja possível encontrar respostas no que a artista diz a cada uma das pessoas da platéia presenteadas com um dos dez quadros produzidos na noite. Enquanto entregava a obra, ela desferia características e situações de vida de cada um absolutamente desconhecidas dela. O mentor que a guia é o médico holandês Ernst, que viveu no século XVII. A sensitiva garante que era ele, não ela, quem estava presente na pintura dos quadros.
Nem sempre é fácil aceitar a mediunidade, que pode causar medo quando começa a se manifestar. "Ainda hoje não gosto quando vejo o possível desencarne de alguém. Nestas horas, preferia não saber", conta a psicóloga Marilusa Moreira Vasconcelos, 65 anos, de São Paulo, que psicografa. O médium de cura Wagner Fiengo, analista fiscal paulistano, 37 anos, chegou a se afastar da doutrina. "Aos 13 anos não entendia por que presenciava aquilo." Para manter a sanidade e o equilíbrio, as pessoas que possuem dons e querem fazer parte da religião espírita precisam se dedicar à educação mediúnica. O curso leva cinco anos. Inclui os ensinamentos que Allan Kardec compilou no Livro dos espíritos – a obra que deu base ao entendimento da doutrina – e no Livro dos médiuns – que explica quais são os tipos de mediunidade, como eles se manifestam e os cuidados a serem tomados. Entre eles, o combate a falhas de comportamento, como vaidade, orgulho e egoísmo. O espiritismo prega que as imperfeições da personalidade atraem espíritos com a mesma vibração. "O pensamento é tudo. Aqueles que pensam positivo atrairão o que é semelhante. O mesmo acontece com o pensamento negativo e os vícios. Quem gosta de beber, por exemplo, chama a companhia de espíritos alcoólatras", afirma o professor de educação mediúnica Ivanildo Protázio, 49 anos, de São Paulo, que tem o dom da vidência.

PSICOFONIA
Falar o que os espíritos querem dizer

A intuição do servidor público Geraldo Campetti, 42 anos, de Brasília, começi65612 ou na infância. Ele tinha percepções inexplicáveis, das quais mais ninguém se dava conta. Era como se absorvesse sentimentos que não eram seus. Apenas identificava que existia algo além do que seus olhos enxergavam. Até que as sensações começaram a tomar forma. Campetti passou a ouvir súplicas de ajuda. De espíritos, inconformados com a morte. Aos 29 anos, não se assustou. De família kardecista, conhecia a mediunidade. "Mas sabia que precisava estudar para manter o equilíbrio", diz. Hoje diretor da Federação Espírita Brasileira, afirma ter controle sobre o dom de ouvir e transmitir recados dos mortos. Eventualmente, um espírito pede uma mensagem à pessoa com quem ele conversa. "Isso é espontâneo, não da minha vontade."

Imaginar que convivemos no cotidiano com pessoas que estão mortas vai além da compreensão sobre a vida – pelo menos para quem não acredita em reencarnação. Mas até na ciência já existem aqueles que conseguem casar racionalidade com dons espirituais. Esses especialistas afirmam que a mediunidade é um fenômeno natural, não sobrenatural. E que o mérito de Allan Kardec foi explicar de maneira didática o que sempre esteve presente – e registrado – desde a criação do mundo em todas as religiões. O que seria, dizem os defensores da doutrina, a anunciação do Anjo Gabriel a Maria, mãe de Jesus, se não um espírito se comunicando com uma sensitiva?

Apesar desse contato constante, os mortos, ou desencarnados, como preferem os espíritas, não aparecem em "carne e osso". A ligação com o mundo dos vivos seria possível graças ao perispírito, explica Geraldo Campetti, diretor da Federação Espírita Brasileira. "Ele é o intermediário entre o corpo e o espírito. A polpa da fruta que fica entre a casca e o caroço." O perispírito seria formado por substâncias químicas ainda desconhecidas pelos pesquisadores terrenos, garantem os adeptos do espiritismo. "É a condensação do que Kardec batizou como fluido cósmico universal", afirma o neurocirurgião Nubor Orlando Facure, diretor do Instituto do Cérebro de Campinas. Nas quatro décadas em que estuda a manifestação da mediunidade no cérebro, Facure mapeou áreas cerebrais que seriam ativadas pelo fluido.

CURA
Cirurgias sem dor nem sangue
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O primeiro espírito a se materializar para o analista fiscal Wagner Fiengo, 37 anos, de São Paulo, foi de um primo. Ele tinha dez anos, teve medo e se afastou. Mas, na juventude, um tio, seguidor da doutrina, avisou que era hora de ele se preparar para a missão que lhe fora reservada. Por meio da psicografia, seu guia espiritual, o médico Ângelo, informou que teriam um compromisso: curar pessoas. Ele não foi adiante. Uma pancreatite surgiu sem que os médicos diagnosticassem os motivos. Há quatro anos, seu guia explicou que as doenças eram ajustes a erros que Fiengo havia cometido numa vida passada. A missão era a forma de equilibrar a saúde e a alma. Em 2004, iniciou as cirurgias espirituais. Ele diz que não é uma substituição ao tratamento convencional. "É um auxílio na cura de fatores emocionais e físicos."

Comprovar cientificamente a mediunidade também é objetivo do psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira, professor de medicina e espiritualidade da Faculdade de Medicina da USP e membro da Associação Médica-Espírita de São Paulo. Com exames de tomografia, ele analisou a glândula pineal (uma parte do cérebro do tamanho de um feijão) de cerca de mil pessoas. "Os testes mostraram que aqueles com facilidade para manifestar a psicografia e a psicofonia apresentam uma quantidade maior do mineral cristal de apatita na pineal", afirma Oliveira. Ele também atende, no Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, casos de pacientes de doenças como dores crônicas e epilepsia que receberam todos os tipos de tratamento, não tiveram melhora e relatam experiências ligadas à mediunidade. "Somamos aos cuidados convencionais, como o remédio e a psicoterapia, a espiritualidade, que vai desde criar o hábito de orar até a meditação. E os resultados têm sido positivos." Uma pesquisa de especialistas da USP e da Universidade Federal de Juiz de Fora, publicada em maio no periódico The Journal of Nervous and Mental Disease, comparou médiuns brasileiros com pacientes americanos de transtorno de múltiplas personalidades (caracterizado por alucinações e comportamento duplo). Eles concluíram que os médiuns apresentam prevalências inferiores de distúrbios mentais, do uso de antipsicóticos e melhor interação social.
A maior parte dos cientistas acredita que a mediunidade nada mais é do que a manifestação de circuitos cerebrais. Alguns já seriam explicáveis, como os estados de transe. Pesquisas da Universidade de Montreal, no Canadá, e da Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos, comprovaram que, durante a oração de freiras e monges católicos, a área do cérebro relacionada à orientação corporal é quase toda desativada, o que justificaria a sensação de desligamento do corpo. Os testes usaram imagens de ressonâncias magnéticas e tomografias feitas no momento do transe.
A teoria seria aplicável ao transe mediúnico, quando o médium diz incorporar o espírito e não se lembra do que aconteceu. Pesquisadores da Universidade de Southampton, na Inglaterra, estudaram pessoas que estiveram entre a vida e a morte e relataram se ver fora do próprio corpo durante uma operação ou entrando em contato com pessoas mortas. Os estudiosos concluíram se tratar de um fenômeno fisiológico produzido pela privação de oxigênio no cérebro. Trabalhando sob stress, o órgão seria também inundado de substâncias alucinógenas. As imagens criadas pela mente seriam apenas a retomada de percepções do cotidiano guardadas no inconsciente.

PSICOPICTOGRAFIA
Milhares de quadros pintados
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Criada numa família católica, Solange Giro, 46 anos, de Parapuã, interior de São Paulo, teve o primeiro contato com o espiritismo aos 20 anos, ao conhecer o marido. Ele, que perdera uma noiva, buscava o entendimento da morte. Já casada e com dois filhos, passou a sofrer de depressão. Encontrou alívio na desobsessão (trabalho que libertaria a pessoa de um espírito que a domina). A mediunidade dava os primeiros sinais. Logo passou a ouvir e ver espíritos. O dom da psicografia veio em seguida. Era um treino para ser iniciada na pintura mediúnica. "Pintei cinco mil quadros no primeiro ano. Estão guardados. Não tive autorização para mostrálos", conta Solange, que diz nunca ter estudado artes. Nos últimos 13 anos, ela recebeu aval de seu mentor para vender os quadros. O dinheiro é revertido para a caridade.

O psiquiatra Sérgio Felipe Oliveira rebate a incredulidade. "Se uma pessoa está em cirurgia numa sala e consegue descrever em detalhes o que ocorreu em um ambiente do outro lado da parede, é possível ser apenas uma sensação?" Essa é uma pergunta que nenhuma das frentes de pesquisa se arrisca – ou consegue – a responder com exatidão. Da mesma maneira que todos os presentes à sessão de pintura em Indaiatuba saíram atônicos, sem conseguir explicar como alguém que conheceram numa noite foi capaz de decifrar suas angústias mais inconfessáveis.

Fonte:
Matéria de capa revista Isto É - outubro 2008
por Suzane Frutuoso fotos Murillo Constantino

Perguntas e Repostas

O QUE É O PASSE NA UMBANDA?
Passe na umbanda, o têrmo usado refere-se ao momento do culto em que o fiel se dirige ao espírito, ou guia para ele receber ua benção e pode fazer perguntas e pedidos. É feito um ritual de descarrego em que o "GUIA" purifica o consulente. Sobre o passe é utilizada a expressão "DAR UM PASSE" OU "TOMAR UM PASSE".
Cada linha na umbanda aplica o passe de modos distintos. Os Pretos-Velhos, por exemplo, fazem gestos estalando os dedos e fazendo o sinal da cruz sobre várias partes do corpo do consulente, como a cabeça, a nuca, as cosras e as mãos

O QUE É O DESCARREGO?

Descarrego é a forma habitual das entidades, retirarem das pessoas as energias negativas das quais estão carregados em sua aura ou perispirito.
O Descarrego , é feito utilizando-se de banhos de ervas ou de acordo com a necessidade as entidades valem-se de outros métodos, como banho de pipoca, limpeza com alcool ou uma queima de polvora.

O Estalar de Dedos

Por que as entidades estalam os dedos, quando incorporadas ?

Esta é uma das coisas que vemos e geralmente não nos perguntamos, talvez por parecer algo de importância mínima.

Nossa mãos possuem uma quantidade enorme de terminais nervosos, que se comunicam com cada um dos chacras de nosso corpo.

O estalo dos dedos se dá sobre o Monte de Vênus (parte gordinha da mão) e dentre as funções conhecidas pelas entidades, está a retomada de rotação e freqüência do corpo astral; e a, descarga de energias negativas.

Artigo pertencente à Sociedade Espiritualista Mata Virgem

Chacra


Chacra é uma palavra Sânscrito (Shakra) que remonta há milhares de anos e seu significado é roda. Sua função é a troca de energia entre o organismo e o universo.
Os mesmo, tanto captam como emitem energia. Possuímos milhares de Chacras no corpo, mas somente 7 são os principais.
Os mesmos estando equilibrados, fazem com que nos sintamos fortes e saudáveis.
Os Chacras em desequilíbrio acarretam vários fatores, citarei um por vez para que possam fazer uma análise de como você está.
Chacra Básico
Função: Ligação com o mundo material, energia física, a vida na Terra.
Disfunções: excesso de peso, fadiga, tensão nervosa, raiva, impaciência, vícios, vergonha, etc…
Este Chacra estando em equilibrado, à pessoa demonstra gosto pelo que faz, é determinado e consciente, vê com tranqüilidade tudo o que envolve a vida na Terra.
Chacra Esplênico
Função: Sexualidade e reprodução familiar.
Disfunção: medos e fantasias negativas, inferno pessoal, cólicas, espasmos musculares, rejeição, solidão, ciúme, inveja, depressão, etc…
Este Chacra equilibrado garante bom relacionamento, sentimento de prazer na vida.
Chacra Solar (ou Solear)
Função: personalidade, vitalidade, auto-estima, vontade, proteção contra vibrações negativas.
Disfunção: preconceito, egoísmo, a obstrução deste Chacra causa disfunção nos outros Chacras, sentimento de inferioridade ou superego, ambição em excesso, alergias.
Chacra Cardíaco
Função: Amor incondicional, união, companheirismo.
Disfunção: pânico, solidão, desilusão, palpitações, pressão alta, intoxicação, afeta os pulmões, chantagens emocionais.
Este Chacra em perfeita harmonia aceita as coisas com naturalidade, relaciona-se com tudo e com todos sem nada querer em troca.
Chacra Cervical
Função: criatividade, iniciativa, comunicação.
Disfunção: limitação, insegurança, submissão, faringites, amidalites, bruxismo, congestão.
Este Chácara reequilibrado torna a comunicação excelente, com criatividade e auto disciplina.
Chacra Frontal
Função: raciocínio lógico, intuição, percepção extra-sensorial.
Disfunção: vícios, falta de raciocínio, confusão mental, falta de objetivo, instabilidade, fanatismo, entre outros.
Em harmonia este Chacra torna a pessoa mais centrada, utiliza sua intuição moderadamente e a seu favor, raciocínio lógico e rápido, adquire tranqüilidade.
Chacra Coronário
Função: plenitude, fé, ligação com energias superiores.
Disfunção: desorientação, histeria, fobias, neuroses, insônia, enxaqueca, possessão, obsessão e materialismo excessivo.
Este Chacra só se encontra plenamente em harmonia e consciente, após o reequilíbrio de todos os outros, pois recebe energia que advêm deles. Em perfeito funcionamento eleva a fé, passa-se a ter consciência universal, observa-se a perfeição do ser, passa-se a ter uma paz profunda.
As más condições emocionais geram sentimentos de vibrações negativas que refletem nos Chacras, criando assim bloqueios energéticos causando os problemas citados na descrição de cada Chacra.

Cremação: Sim ou Não?

A cremação está em voga nos dias de hoje. Hábito já enraízado em alguns países, começa a despontar em Portugal. Tem a anuência de uns e a forte oposição de outros. Quanto ao espiritismo, o que poderá ele trazer-nos de novo em relação a este tema?

Cremação não é mais do que a redução dos cadáveres a cinzas. Tem vindo a ganhar adeptos um pouco por todo o mundo e consequentemente também em Portugal. Tem apoiantes e combatentes da ideia, como geralmente acontece com todas as novidades.

Habituámo-nos à ideia através dos filmes americanos e, mais recentemente, com as novelas brasileiras, onde vemos os familiares do desencarnado (espírito liberto da carne pelo processo da morte física) a espalharem as cinzas num determinado local, ou pura e simplesmente a guardá-las religiosamente num jazigo familiar.

Para outros, poderá ser apenas uma moda, e se alguns admitem razões mais ou menos válidas para o acto da cremação (por exemplo, falta de espaço nos cemitérios, mais higiénico, mais prático, etc.) outros querem-na pura e simplesmente por modismo. Hoje em dia é chique ser cremado, é quase uma questão de "status".

Outros alegam que a cremação é uma falta de respeito para com o familiar falecido e que há que dar um pouco de dignidade à sua memória. Outros ainda, acreditando na ressurreição dos corpos físicos em decomposição, opõem-se fortemente a esta prática, não vá ela contrariar suas crenças.

As opiniões são múltiplas, e respeitáveis, como não podia deixar de ser.

O espiritismo não faz a apologia do corpo físico, não o idolatra nem o despreza, dando-lhe apenas a importância que ele tem e só essa, despindo-se de todas as excentricidades que entretanto a Humanidade foi criando em volta dos cadáveres.

Para o espiritismo, não somos corpos com espíritos dentro, somos, isso sim, espíritos eternos temporariamente num corpo físico, com um objectivo nobre — a evolução moral e intelectual. Quando esse corpo físico se deteriora, o espírito abandona-o, retornando à pátria espiritual, para logo que possível voltar à gleba terrestre revestido de um novo corpo físico que lhe dará o ensejo de novas experiências no planeta, novas oportunidades de evolução, bem como de terminar ou completar aquilo que porventura não conseguiu na existência carnal anterior.

Nesse sentido, o corpo físico é como uma peça de roupa que adquirimos. É importante pelo seu preço e qualidade, há que preservá-lo ao máximo para que nos dure e seja útil o maior número de dias possível. Quando a peça de vestuário se deteriora é posta de parte e logo substituída por outra em melhores condições. Ora, o corpo físico não é mais do que a roupagem que o espírito utiliza para se poder manifestar e viver neste planeta. Nesse sentido, a partir do momento em que o espírito se desprende do corpo físico, deixa de ser importante a finalidade que lhe é atribuída, se ser enterrado ou cremado. As razões pró e contra são mais de ordem social e humana do que propriamente de ordem espiritual.

Acontece que a pessoa desencarnada (falecida) se foi correcta e aproveitou bem a existência física, para ela é-lhe indiferente o destino do cadáver, já que outros horizontes mais felizes se lhe descerram, estando desprendido da vida terrena e sendo amparado quer por familiares quer por amigos espirituais que a orientam na nova vida que então começa, no plano espiritual. Se a pessoa está demasiado agarrada à vida material, seja no campo da avareza, seja na dependência de tudo aquilo que a prende à matéria, certamente ao desencarnar ser-lhe-á mais difícil desprender-se daquilo pelo qual a sua mente está obcecada — a matéria, os bens materiais, etc.. Muitos deles demoram-se por longos períodos junto à crosta terrestre até que se apercebam da sua real situação e se disponham a objectivar novos valores existenciais. Neste sentido, os espíritos aconselham a que as cremações sejam efectuadas cerca de 3 a 4 dias depois do desenlace físico, dando assim oportunidade para que a desencarnação (saída do corpo de carne devido ao fenómeno da morte física) tenha mais possibilidade de se completar, já que, no caso do espírito estar muito materializado e ainda ligado ao corpo, poderá sentir os horrores da cremação.

Questionado sobre se o espírito desencarnado pode sofrer com a cremação dos elementos cadavéricos, Emmanuel, um espírito que se comunica regularmente através do médium Francisco Cândido Xavier, opina: «Na cremação, faz-se mister exercer a piedade com os cadáveres, procrastinando por mais horas o acto da destruição das vísceras materiais, pois, de certo modo, existem sempre muitos ecos de sensibilidade entre o espírito desencarnado e o corpo onde se extinguiu o "tónus vital", nas primeiras horas sequentes ao desenlace, em vista dos fluidos orgânicos que ainda solicitam a alma para as sensações da existência material.»

É claro que nada disto é taxativo, pois se uns se desprendem rapidamente do corpo, outros poderão demorar-se bastante tempo ainda com sensações corporais, como acontece com alguns suicidas.

A cremação será uma questão de opção tendo em conta as vantagens e inconvenientes sociais, já que o cadáver nenhum valor tem como tal.

O espiritismo preocupa-se isso sim em dar um roteiro de melhoria para os locatários dos corpos físicos, isto é, para todos nós, espíritos imortais que nos encontramos em viagem de aprendizado no roteiro terrestre.

Fonte: Revista de Espiritismo nº. 33, Outubro/Dezembro 1996

CUMPRIMENTOS

Bater Cabeça

O médium deita-se de barriga pra baixo e toca com a testa no chão em frente ao Gongá, atabaques e Coluna Energética.
Bate-se a cabeça no chão em sinal de respeito e obediência aos Orixás, pois simboliza que nossa cabeça, que nos comanda e nos rege, está se subordinando ao poder dos Orixás aos quais estamos reverenciando ao tocá-la no chão, sejam os Orixás do Zelador ou do Gongá.

Em diversas culturas, sejam ocidentais ou orientais, baixar a cabeça perante alguém ou alguma coisa significa que estamos submissos e obedientes a esta pessoa ou coisa.

Bater com as pontas dos dedos, no chão

Da mão esquerda, e depois cruzando os dedos com as palmas das mãos voltadas para o solo; Saudando Exu;
Da mão direita, fazendo uma cruz e depois fazendo a cruz no peito; Saudando os Pretos Velhos.
Da mão direita, depois tocando a fronte (Eledá), o lado direito da cabeça (Otum – 2º Orixá) e a Nuca (os Ancestrais); Saudando os orixás e guias;

Da mão direita 3 vezes e depois tocando a fronte, o lado direito da cabeça e a nuca, para saudar Obaluaiê.

Cumprimento Ombro-a-Ombro


Quando um Guia cumprimenta um consulente ou um assistente com o bater de ombro, isto é sinal de igualdade, de fraternidade e grande amizade.