Mapa de localização - TEPC

Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

A Transfusão

Numa aldeia vietnamita, um orfanato dirigido por um grupo de missionários foi atingido por um bombardeio.
Os missionários e duas crianças tiveram morte imediata e as restantes ficaram gravemente feridas. Entre elas uma menina de 8 anos, considerada em pior estado. Foi necessário chamar a ajuda por um rádio, e ao fim de algum tempo um médico e uma enfermeira da Marinha dos EUA chegaram ao local. Teriam que agir rapidamente, senão a menina morreria devido ao traumatismo e a perda de sangue. Era urgente fazer uma transfusão, mas como?
Após vários testes rápidos, puderam perceber que ninguém ali possuía o tipo de sangue necessário. Reuniram as crianças e entre gesticulações, arranhadas no idioma tentaram explicar o que estava acontecendo e que precisariam de um voluntário para doar sangue.
Depois de um silêncio sepulcral, viu-se um braço magrinho levantar timidamente. Era um menino chamado Heng. Ele foi preparado às pressas ao lado da menina agonizante e espetaram-lhe uma agulha na veia. Ele se mantinha quieto e com o olhar no teto.
Passado um momento, ele deixou escapar um soluço e tapou o rosto com a mão que estava livre. O médico perguntou-lhe se estava doendo e ele negou. Mas não demorou muito a soluçar de novo, contendo as lágrimas. O médico ficou preocupado e voltou a lhe perguntar, e novamente ele negou. Os soluços ocasionais deram lugar a um choro silencioso e ininterruptível. Era evidente que alguma coisa estava errada.
Foi então que apareceu uma enfermeira vietnamita vinda de outra ala. O médico pediu então que ela procurasse saber o que estava acontecendo com o Heng. Com a voz meiga e doce, a enfermeira foi conversando com ele e explicando algumas coisas, e o rostinho do menino foi se aliviando... Minutos depois ele estava novamente tranquilo.
A enfermeira então explicou aos americanos:
· Ele pensou que ia morrer, não tinha entendido direito o que vocês disseram e estava achando que ia ter que dar TODO o seu sangue para a menina não morrer.
O médico se aproximou dele, e com a ajuda da enfermeira, perguntou-lhe:
· Mas, se era assim, por que então você se ofereceu a doar seu sangue para ela?
E o menino respondeu simplesmente:
· Ela era minha AMIGA!!!!
Autor desconhecido

Testando...

Quer fazer um teste interessante? Vamos lá:
1) Diga o nome das cinco pessoas mais ricas do mundo;

2) Diga o nome dos cinco últimos ganhadores do prêmio Nobel da Paz;
3) Agora, diga o nome das cinco últimas miss universo;
4) Dê agora o nome de 10 ganhadores de medalha de ouro nas Olimpíadas;
5) E, para terminar, os últimos 12 ganhadores do Oscar.
Lembrou de algum? Difícil, não? E são pessoas famosas, não são anônimas, não! O aplauso acaba, prêmios envelhecem, grandes acontecimentos são esquecidos. Agora, tente esse outro teste:
1) Escreva o nome dos professores que você mais gostava;

2) Lembre de três amigos que ajudaram você em momentos difíceis;

3) Pense em cinco pessoas que lhe ensinaram alguma coisa valiosa;

4) Pense nas pessoas que fizeram você se sentir amado e especial;

5) Pense em cinco pessoas com quem você gosta de estar.

Mais fácil esse teste, não é? Sabe o motivo? As pessoas que fazem diferença em nossas vidas, não são as que têm mais credenciais, dinheiro ou prêmios. São as que se importam conosco!
Você pode ser anônimo para o mundo, mas é uma pessoa especial para alguém

Umbanda - Hospital da Alma

É assim que a Umbanda deve ser vista, considerada e reconhecida por todos como um " Pronto Socorro espiritual e de utilidade pública".

A Umbanda como religião, inicialmente, quando veio a mensagem do Caboclo das Sete Encruzilhadas, porque a Umbanda é uma religião?

_ Porque se baseia em credo; ela crê que o espírito, sobreviva à matéria e isso, aliás, é um ponto filosófico, pertinente a muitas outras manifestações religiosas, quer ocidentais, quer orientais; ela crê na lei Kármica, não na lei do Karma ( fundamento Hinduísta, de que há um Deus que cobra do espírito encarnado os erros de outra encanações.). Nós Umbandistas não cremos nesta cobrança por Deus, porque pagamos erros que cometemos através do nosso livre arbítrio. E devido a isto, no momento em que cometemos este erros, ferimos uma lei universal - a lei do retorno contraindo neste momento uma dívida. A lei do retorno quer dizer que toda ação tem uma reação contrária no mesmo sentido, com o mesmo volume. Então na reação do espírito encarnado, cuja presença da cobrança independe de qualquer outro fato, a não ser a nossa própria vontade, é que abrimos um canal pelo nosso próprio erro, pela nossa falha, pela nossa omissão, estando num plano muito mais baixo de Deus, um criador, uma força divina.

Cremos também na reencarnação. A reencarnação no ocidente veio até os tempos modernos ou contemporâneos, através mais do Kardecismo ( doutrina espírita, codificada por Allan Kardec, cujo nome verdadeiro é Hyppolyte Léon Denizard Rivail, de nacionalidade Francesa) do que qualquer outra manifestação religiosa. Não é uma crença Kardecista porque alguns milênios antes de nosso mestre Jesus aparecer, já existia o reencarnacionismo, inclusive altamente cultuado em dois pontos do planeta : Alto Egito e na Mesopotânia.

A Umbanda surgida deste movimento que ultrapassou a condição de culto para uma religião, agora deve ser considerada também, como " Hospital da Almas" - a prática da caridade, no sentido do amor fraterno em benefício dos seus irmãos encarnados, qualquer que seja sua raça, seu credo e sua condição social. Não podendo haver ambiciosos, vaidosos, mistificadores, pois estes, mais cedo ou mais tarde , serão afastados da Umbanda pelos espíritos de Luz.

A prática do bem, somente o bem seguindo a ordem de que fora da caridade não há salvação. Nós atendemos as criaturas que são portadoras de desequilíbrios, pessoas desanimadas, desorientadas, propensas ao suicídio, traumatizadas. Pessoas que chegam a vida humana portadoras de anomalias que a medicina e a ciência convencional não explicam. Outras que chegam as nossas portas pela curiosidades de falar com um "Espírito", tirar uma consulta, como por exemplo para saber sobre o futuro, resolver seus problemas, os mais variados possíveis nunca pensando em que: "Melhorar de vida não è melhorar A vida."

Pensam os inconscientes que é só dirigir-se a uma Entidade, pedir e conseguir aquilo que deseja ? Puro engano. Quando a Umbanda é praticada em sã consciência e o médium é íntegro na sua missão de ser o intermediário entre um Guia, nada pode temer. Caso contrário, suas manifestações mediúnicas não passarão de chantagens e puras mistificações, aí sim, mais cedo ou mais tarde, receberão o castigo merecido.

O Umbandismo veio para orientar, doutrinar, desenvolver e explicar que a mediunidade uma faculdade, é um desequilíbrio que marca até organicamente a pessoa. Para atender e dar aquela assistência espiritual aos necessitados, desamparados, sofridos e carentes de um alívio e até uma possível cura dos seus males físicos, espirituais e sociais.

Fonte:Tenda Espírita Caxana

A linha Reta

É o símbolo da justiça divina. Significa também o caminho mais curto entre o enno e a sua conseqüência, entre o bem e a sua recompensa, entre o mal e o seu castigo. A linha reta simboliza, portanto, o Karma, a lei de ação e reação, que é uma lei básica na lei de Umbanda.

A Linha Curva

A linha curva, aberta, ou semi-círculo (côncava ou convexa ), se for traçada com pemba branca significa a infinita sabedoria de Deus e os seus indevassáveis mistérios, alguns dos quais nem mesmo os anjos podem penetrar. Se for traçada com pemba vermelha, simboliza a força espiritual empregada no sentido do bem.

A Cruz

A cruz é um dos mais antigos símbolos esotéricos existentes no mundo. É o símbolo da luz espiritual, do espírito puro, e se refere por isso mesmo as energias espirituais puríssimas, que emanam de Jesus Cristo. Os espíritos maus, obsessores, afastam-se ao fazermos o sinal da cruz. Os pensamentos ruins esvaem-se, no momento em que o traçamos com o polegar sobre a testa, nos lábios e no peito. Quem possuir verdadeira clarividência verá o seu amor adquirir maior luminosidade, ao traçar sobre si esse sagrado símbolo.

A Espada

Simboliza a justiça divina atuando neste mundo. A espada curva: símbolo de Gererê (Povo de Ganga).

A Flecha

Representa o impulso das energias astrais. É um símbolo que tem de ser utilizado, cuidadosamente, somente com boas intenções e forte concentração de pensamento, a fim que produza bons resultados, pois assim como a flecha pode não atingir o alvo, assim uma energia astral pode ser desviada ou não alcançar a meta por ser fraca ou mal orientada. Os caboclos, habitualmente, riscam flechas nos seus pontos, pois eles são portadores de energias astral muito forte. Escusado será dizer que o risco dos pontos, com os elementos simbólicos aqui explicados, só produzirá efeitos benéficos se forem feitos com seriedade, boas intenções e concentração de pensamento sobre o significado dos símbolos. Assim se formam imagens astrais que atraem as energias astrais correspondentes possibilitando a eficiência dos trabalhos por ação magnética.

"Tire o cipó do caminho criança deixe vovô atravessar..."

Adorei as almas, salve as almas! Salve todas as falanges dos Pretos velhos.
No transcurso desta data, não podemos nos furtar em agradecer a estes Velhinhos que estão sempre prontos para proferirem uma confortável palavra aos seus filhos.
Portadores de infinita bondade demonstram exemplos de humildade e dignidade como essência da vida. Pois, mesmo tendo passado por intensos sofrimentos, permaneceram com a roupagem mais simples que estes bondosos espíritos vestiram outrora.
A estes que nunca se voltaram contra aqueles que mais o fizeram mal, que mais o humilharam, rendamos nossas faltas e façamos uma breve analise de nossas vidas para entendermos a importância da humildade em nossa caminhada.
Pedimos a presença de todas as benditas almas para interceder sobre todos aqueles necessitados.
Símbolo da nossa Umbanda, tomemos os Pretos velhos como exemplo naqueles momentos em nos achamos injustiçados, ou então, quando desanimamos sem justo motivo da nossa caminhada.
Na intenção de chegamos próximo à humildade de um Preto velho, elevemos nossos pensamentos pedindo proteção e sabedoria para convivermos com as “chibatadas” que este mundo nos castiga.

Mensagem Emerson.



LINHA DAS ALMAS
A linha das almas engloba as falanges dos Pretos velhos. Considerada uma das sete linhas da umbanda, é a representação de Yorimá, que tem como chefe o orixá Omulu.
Por assumirem uma roupagem de aspecto de idade elevada, são considerados os senhores da morte, podendo assim, ter o controle sobre esta. Tem os matagais e o cemitério como locais de maior vibração.
Utilizam a roupagem de negros escravos para ter uma maior afinidade e confiança de seus consulentes. Mas, como já dito anteriormente, não necessariamente a utilizou na ultima encarnação.
Eis algumas características desta linha:

- O dia de vibração é a segunda feira. Este dia é ideal para receber oferendas;
- A cor é a preta e a branca;
- Utilizam apetrechos como figas, olho de boi, cachimbo, chapéu, entre outros;

13 de Maio - Dia dos Pretos Velhos

Treze de Maio não é só uma data como outras, não é um número neutro.
Dia 13 de maio de 1888 foi o dia da abolição da escravatura no Brasil.
O fim do cativeiro!
É DIA DE PRETO-VELHO
Treze de Maio não é só uma data como outras, não é um número neutro.
Dia 13 de maio de 1888 foi o dia da abolição da escravatura no Brasil.
O fim do cativeiro!
É DIA DE PRETO-VELHO
Na Umbanda, esse dia ( 13 de Maio ) é muito importante, um dia especial, dia reservado aos nossos queridos Pretos - Velhos e Pretas - Velhas. Entidades que trabalham na corrente africana representando os escravos.
Os escravos que se revoltavam com tantos tormentos, reagiam suicidando-se, evitando a reprodução, assassinando feitores, capitães-do-mato e proprietários. A resistência também acontecia nas fugas das fazendas e na formação dos quilombos, onde os negros tentaram reconstituir sua vida africana.
Um dos maiores quilombos foi o Quilombo dos Palmares onde reinou Ganga Zumba ao lado de seu guerreiro Zumbi.
A "macumba" era um ritual de liberdade, protesto, reação à opressão. As rezas, batucadas, danças e cantos eram maneiras de aliviar a asfixia da escravidão.
Os negros que se adaptavam mais facilmente à nova situação recebiam tarefas mais especializadas como reprodutores, caldeireiro, carpinteiros, tocheiros, trabalhador na casa grande (escravos domésticos) e outros.
Outros ganharam alforria pelos seus senhores por causa das leis do Sexagenário, Ventre livre e enfim pela Lei Áurea.
Alguns negros aos poucos conseguiram envelhecer e constituir mesmo de maneira precária, a união da língua, culto aos Orixás e aos antepassados, tornando-se elementos de referência para os mais novos, refletindo os velhos costumes da Mãe África.
Muitos desses escravos atingiram avançada idade e junto com a idade o conhecimento.
Assim são os Pretos-Velhos da Umbanda.
Eles representam a força, a resignação, a sabedoria, o amor e a caridade. São um ponto de referência para todos aqueles que necessitam. Eles curam, ensinam, educam pessoas e espíritos sem luz.
Os Pretos - Velhos representam a humildade, não têm raiva ou ódio pelas humilhações, atrocidades e torturas a que foram submetidos no passado.
Muitos desses Pretos - Velhos foram os escravos que suportaram suas provas com resignação, com coragem, com muita humildade e com muito amor no coração.
Saravá Pai Preto e Mãe Preta !!!

Jesus, Oxalá na Umbanda


A VIDA DE JESUS

O Cristianismo o reverencia como Deus feito homem. Xamãs indígenas, cabalistas, judeus e muçulmanos o consideraram um mestre. Indianos o reverenciaram como um “siddha” (perfeito) ou até um avatar (encarnação divina). Sua figura sempre fascinou os homens em todas as épocas; ele confortou e alegrou milhões de pessoas, mas apesar de tudo que se tem dito a seu respeito, sua vida continua envolvida em mistério. Afinal, quem foi esse homem chamado Jesus?

Quase tudo o que sabemos de sua vida, vem das narrativas dos Evangelhos (do grego: boa nova). Mas foram muitos os historiadores e teólogos que contestaram esses textos. Essas escrituras, os chamados Evangelhos, receberam influência de um gênero literário muito comum, à época que misturava história, lendas e doutrinas. Também é forte, nos Evangelhos, a influência das antigas tradições judaicas, mitologias, greco-romana e oriental, e correntes esotéricas do primeiro século depois de Cristo. Apesar de terem, por muitas vezes, sua veracidade refutada, hoje se tende a valorizá-los.

Um dos principais argumentos que se levantou contra os Evangelhos, é o de que demoraram demais para ser escritos, geralmente muitas décadas depois dos fatos, época em que a memória, sobre os mesmos, já havia sido perdida ou modificada. Mas hoje em dia os especialistas explicam que, na verdade, a elaboração é que demorou muito para ser finalizada. O Evangelho mais recente, o de João, demorou quatro décadas para ficar pronto.

Mas antes de qualquer registro escrito, logo cedo, surgiu uma tradição oral sobre a vida e a mensagem de Jesus. Seu núcleo era o “Querigma” - palavra grega que significa “anúncio”, muito utilizada pelos seus discípulos para converter os ouvintes, por ter forte apelo emocional. Em torno desses discursos se juntavam as parábolas de Jesus.

O que corroborou para que os Evangelhos realmente passassem a ser vistos, como algo que mostra a realidade vivida por Jesus e seus discípulos, naquela época, foi a descoberta, em 1992, de um fragmento de papiro com trechos de dois versículos de Marcos, datado do ano 50 d.C. Duas décadas depois da morte de Jesus sua história já estava sendo escrita.

O NASCIMENTO DE JESUS

Jesus nasceu quando as terras que hoje pertencem a Israel e Palestina, estavam sob o domínio dos romanos. Ele nasceu sob o reinado de Herodes, viveu em locais governados por seus filhos e morreu sob o poder do romano Pôncio Pilatos. O dia em que comemoramos o nascimento de Jesus, o Natal, não é realmente a data de seu nascimento. Dia 25 de dezembro era uma data especial no calendário dos cultos de Roma. Era o dia do “Festival Pagão do Sol Invencível”, que comemorava o triunfo do astro-rei. Os primeiros cristãos associaram as qualidades do Sol a Jesus, por isso a escolha da data. que deve ter sido instituída por volta de 330 d.C. Hoje se sabe que Jesus nasceu antes do ano I, da Era Cristã, provavelmente entre 8 e 6 a.C. Existe uma passagem no Evangelho de Lucas que diz que o nascimento de Jesus se deu na época do recenseamento feito pelo imperador César Augusto. Historiadores concordam que a data provável desse censo foi entre 8 e 6 a.C.

JESUS - O HOMEM

O Cristo encarnado, como homem na Terra - Jesus, é a própria manifestação do Verbo, como já comprovou Saint Yves D’Alveydre, com seu Arqueômetro. Em todas as escolas de tradição oriental os mestres costumam dizer, aos seus discípulos, que “todo homem possui uma centelha divina que emana do Verbo Divino. Para se tornar ‘Cristo’, basta desenvolver essa centelha”. Jesus assim o fez, e como homem encarnado atin­giu a máxima evolução.

O Verbo manifesta seu princípio em algum ponto do espaço mas não deixa de estar no Absoluto. Mas esse princípio, quando encarnado, aceita todas as condições da existência na Terra, como o esquecimento do Plano Divino e a angústia do abandono do Pai.

Jesus teve ou tem uma existência metafísica ou é um princípio vivo que continua atuante em relação aos seres humanos? Se Jesus foi o próprio Verbo Encarnado e se este princípio está intimamente ligado a todas as manifestações vivas da Natureza, esse mesmo princípio não abandonou o plano físico e está sempre presente para curar aqueles que dele se aproximam. Todas as raças deste planeta receberam a revelação da libertação da carne por meio da intervenção do princípio criador. O nome desse princípio, desde a formação do nosso planeta, é Jesus, e sua atuação sobre o planeta está sempre viva e se manifestando.

Jesus é aquele que veio e está sempre presente, conduzindo a Humanidade de volta aos braços do Pai. Todas as honras e louvores lhe são devidos por sua atuação em todos os planos. O Cristo é a própria divindade que se encontra em estado latente em todos nós, pois somos espíritos encarnados e trazemos conosco essa centelha divina.

O personagem histórico - Jesus, o homem, ensinou o amor, a benevolência e a caridade; foi um grande mensageiro da Luz, trazendo os ensinamentos que despertaram a consciência dos que estavam mortos para o Espírito, presos na escravidão da matéria, que é nossa redentora e nos auxilia a redimir nossos erros rumo à evolução espiritual.

JESUS - UM INICIADO

Evangelhos Apócrifos (que não são reconhecidos oficialmente), atribuem a Jesus pensamentos e ensinamentos esotéricos. Isso nos faz pensar que ele possa ter elaborado dois tipos de discurso: um exotérico (externo), adaptado à capacidade de com­preensão da grande massa e outro esotérico (interno), que se destinava à formação de seus discípulos.

As Correntes Espiritualistas cada vez mais acreditam nessa hipótese. Algumas dizem ter sido Jesus um grande Mestre da Cabala, a mais mística tradição judaica; outras o colocam como sendo o portador de um conhecimento oculto, que vem sendo passado à Humanidade desde tempos imemoriais, que remontam às tradições mais antigas, como a dos logues indianos, e, antes, ainda, aos Xamãs pré-históricos.

JESUS E A TRADIÇÃO ESOTÉRICA

Algumas práticas citadas nos Evangelhos podem nos remeter a influências esotéricas na vida de Jesus:

· O Batismo: existe uma lacuna de 20 anos nos Evangelhos entre a infância e o início de sua pregação. Após esse período ele passou por um rito iniciático adotado por várias tradições místi­cas - o batismo. Para essas antigas tradições, nesse momento o iniciado passa simbolicamente por um processo, mor­rendo para a antiga existência e renascendo para uma nova vida.

· Prova do Deserto: outra experiência iniciática foi o jejum de 40 dias no deserto. Esse tipo de provação, a que o adepto é exposto, é tão antiga quanto às tradições xamânicas, ainda hoje é utilizada por várias tradições místicas. O objetivo é manter o aspirante em total condição de isolamento, levando-o a confrontar se com o seu lado sombrio, que é retratado nos Evangelhos como o Diabo, que lança sobre Jesus as três tentações: quebrar o jejum, atirar-se do alto do templo de Jerusalém e adorar o próprio Diabo em troca do reinado sobre a Terra. Jesus rejeitou todas.

· O Círculo Hermético: após ter dado início à sua missão, mais e mais pessoas são atraídas por suas palavras e ensinamentos: a grande massa que o ouvia nas sinagogas, uma grande quantidade de discípulos que passaram a acompanhá-lo e o grupo dos doze apóstolos, que a tudo abandonaram para segui-lo. É provável que a estrutura desse círculo restrito de seguidores obedecesse a um modelo estabelecido em comunidades místicas.

· O Texto na Tabuleta Pregada na Cruz: a frase que Pôncio Pilatos redigiu para ser colocada na cruz - “Jesus Nazareno, Rei dos Judeus” - pode ter tido um significado muito maior do que o resumo das acusações que lhe foram feitas. A palavra Nazareno, além de designar o local onde viveu parte de sua vida, pode se referir também a “Nazir” ou “Nazireu”, aquele que é consagrado a Deus e que entre outras obrigações não poderia cortar os cabelos. A palavra rei também pode ter outro significado nessa inscrição. Esse título, nos círculos esotéricos era dado ao indivíduo que iniciava adeptos ao conhecimento dos mistérios. Poderia ser uma conotação de Mestre Iniciático.

JESUS, O ARREBATADOR DE ALMAS

O antigo povo de Israel esperava um “Messias” - na verdade um guerreiro que os livrasse da opressão romana. Jesus veio pregando o amor incondicional, por meio do qual seria possível se conquistar o reino de Deus. Mas o que a maioria esperava era um revolucionário que expulsasse os dominadores romanos, derrubando Herodes e restabelecendo um poder legítimo em Israel. Jesus não se apresentou como esse revolucionário e sua condição fraternal foi explorada por seus inimigos, que o condenaram à morte. Ele pregou uma “revolução” a longo prazo, sem luta, sem visar somente o lado material, mas amplamente profunda e esclarecedora do ponto de vista espiritual. Sua meta era, por meio da conscientização e de uma transformação radical, trazer o reino de Deus à Terra.

A RESSURREIÇÃO SEGUNDO A TRADIÇÃO ORIENTAL

A idéia de transmutação do corpo físico e imortalidade são comuns em certas tradições espiritualistas da índia e da China.

Extremamente rara, essa possibilidade poderia ser alcançada pelos “siddhas”, os perfeitos, mas seria inerente a todo ser humano que, por devoção a Deus, exercícios e prática da yoga, poderia atingir um estágio supremo de desenvolvimento.

OXALÁ, O ORIXÁ DA CRIAÇÃO

Na Umbanda, Oxalá representa o mais alto na hierarquia dos Orixás, tendo como contraparte nosso Mestre Jesus, o médium supremo. Nos pontos riscados é representado por uma estrela de cinco pontas. Como Orixá na Umbanda, Oxalá se apresenta sob três formas:

OXAGUIAN: o Oxalá Menino, que é sincretizado com o Menino Jesus de Praga.

OXALUFAN: o Oxalá Velho, sincretizado com Jesus no Monte das Oliveiras.

OXALÁ: sincretizado com Jesus Cristo.

Tanto na Umbanda quanto no Candomblé é de Oxalá a tarefa de criação da Humanidade. Por isso a equivalência a Jesus, manifestação máxima de Deus trino: Pai, Filho, Espírito Santo. Além de responsável pelo molde dos primeiros seres humanos na Terra, é considerado também o criador da cultura material.

Oxalá é representado nos Congas por Jesus e é a autoridade suprema na Umbanda. É ele quem ordena aos Orixás que venham ajudar seus filhos por meio dos Guias e Mensageiros que vêm em Terra. Sua imagem é a de Jesus Cristo, sem a cruz e sua cor é branca. Oxalá é considerado o Orixá maior na Umbanda, porque é capaz de atuar em todos os elementos e vibrações através dos outros Orixás.

Éter e Luz: são o elementos e a força da Natureza correspondentes à Linha de Oxalá.
Dia da Semana: Sexta-feira.
Vibração: atua no chacra coronário.
Cor: Branca, com raios dourados.
Cores da Guia: Contas brancas leitosas.

OXALÁ NOS CULTOS AFRO-BRASILEIROS

O mais importante e elevado do Panteão lorubá; foi o primeiro Orixá criado por Olorum (O Deus supre­mo). E um dos Orixás Fun-Fun (da cor branca).

São muitas as suas lendas e extensa sua origem e história na África. No Brasil, são mais conhecidos Oxalufan “o velho” e Oxaguian “o moço”. Na sua forma “guerreira”, Oxalá carrega uma espada, cheio de vigor e no­breza; na condição de velho e sábio, curvado pelo peso dos anos, é uma figura nobre e bondosa que carrega um cajado, o Opaxorô, de forte sim­bologia, utilizado para separação do Orun (o Céu) e o Ayié (a Terra). No Brasil é o mais venerado e sua maior festa é uma cerimônia chamada “Águas de Oxalá”, que diz respeito à sua lenda dos sete anos de encar­ceramento, culminando com a cerimônia do “Pilão de Oxaguian”, para festejar a volta do Pai. Esse respeito advém da sua condição delegada, por Olorum, da criação e governo da Humanidade.

CARACTERÍSTICAS DOS FILHOS DE OXALÁ

Os filhos de Oxalá são pessoas tranqüilas, que tendem à calma até nos momentos mais difíceis. São amáveis e pensativos, mas não cos­tumam ser subservientes. São articulados, reservados e às vezes muito teimosos, sendo difícil con­vencê-los de que estão errados na resolução de um problema. Em Oxalufan, o Oxalá mais velho aparece com a tendência para o debate e a argumentação.

A LENDA AFRICANA

Orixalá ou Obatalá foi encarregado por Olorum de realizar uma grande e importante tarefa: a da criação do mundo. Para isso, recebeu de Olorum o “Saco da Criação”. Mas antes de iniciar sua viagem para o cumprimento da mis­são era necessário que Oxalá realizasse oferendas para Bará. Mas, com seu caráter um tanto orgulhoso, não o fez.

Iniciou então sua caminhada, e, ao chegar à porta do além, encontrou Exu-Bará, fiscal das comunicações entre os dois mundos. Ao saber que o Grande Orixá não havia feito as oferendas, fez com que ele sentisse muita sede durante a caminhada. Oxalá não teve outra saída senão tomar o líquido refrescante que escorre do dendezeiro - o vinho de palma. Com isso ficou bêbado, perdeu o rumo e adormeceu.

Veio então Odudua, criado depois de Oxalá, e, vendo-o adormecido, roubou-Ihe o Saco da Criação e levou até Olorum, que disse: “Vá você Odudua, vá e crie o mundo”. Odudua encontra uma grande extensão de água e deixa cair o conteúdo do Saco da Criação - a terra; formou-se um monte que ultra­passou as águas. Odudua colocou sobre o monte de terra uma galinha de cinco patas, que espalhou a terra sobre as águas. A terra foi se alargando cada vez mais criando a cidade de llê-lfê.

Quando Oxalá acordou e não encon­trou o Saco da Criação procurou Olo­rum, que o castigou proibindo-o de beber vinho de palma e usar azeite de dendê. Como consolo, ordenou-lhe que moldasse no barro o corpo dos seres humanos, sobre os quais Ele, Olorum, sopraria a vida.

Texto e pesquisa: Virgínia Rodrigues - base de consulta: www.auxiliadora.org.br

Fonte: Revista Espiritual de Umbanda – Nº 12

Pomba Gira 7 Saias

Na primeira vez em que o Pai de Santo Nenê de Oxumare, sentiu a energia da Sra. Sete Saias, foi aos seis anos de idade. Por causa da tenra idade, a incorporação foi suspensa durante os dois anos subseqüentes.

A partir de então, o Pai de Santo deu inicio às in­corporações com a energia Sete Saias, mentora esta que traz um brilho especial para sua jornada.

É difícil concluir, resumir e descrever Maria Sete Saias: para os adeptos da Umbanda e o do Candomblé, é fácil! Ela é uma pombo-gira que alegra os terreiros, fumando, cantando, dançan­do e trabalhando pelos seus. Mas é exatamente aí, que a Sete Saias desse Sa­cerdote, quebra qualquer pro­tocolo, rótulo ou paradigma, fugindo à todas as regras.

Diz o próprio Pai Nenê que hoje, após conhecer um pouco sobre a vida passada dessa entidade, suas missões e resgates e sobre o objetivo que a mantém aqui junto dele e todos que a cercam, ele entende claramente suas ati­tudes. Para os filhos, que ela trata com absoluto respeito, amor e carinho, Sete Saias é, Mãe! Acreditem! É a mais doce das mães carnais, que qualquer filho poderia ter, se comparado a uma.

Conselheira, terapeuta, psi­cóloga, amiga e mãe. Estas descrições talvez consigam permear o todo, chamado Sete Saias. Os hábitos co­muns de uma pombo-gira em terra, são ultrapassados por ela. O que se sente quando ela está no plano terreno é paz! Uma segurança incomensurável, uma doçura de­bochada como a de uma me­nina mulher.

Ela é absolutamente fiel ao que cumpre, ao que acredita, e a tudo aquilo que busca na Terra. Fala o que precisa ser dito! É objetiva nos conselhos que dá e goza de uma paixão pela vida que nos ensina o quanto vale a pena viver como humanos, a cada encontro.

Sete Saias não se faz maior ou menor, não rebaixa ninguém, nem valoriza além do que nos cabe. Ela é ver­dadeira no que faz, no que sente e na forma como se relaciona com seus filhos e clientes. Para todos é sempre a mesma. Não há distinção, partidarismo ou preconceito. É mestra por natureza e hu­milde, sobretudo quando é questionada e não tem res­posta certa, vai buscar. Alu­na incessante da faculdade da vida, um espelho para refletirmos sobre nosso cres­cimento espiritual, sobre quem somos e o que estamos fazendo de nossas vidas. É impossível não se apaixonar por ela, porque no fundo, to­dos nós seres humanos bus­camos a seriedade e a verdade nas nossas relações interpessoais e isto ela esbanja. Perspicaz, audaci­osa e espontânea, ela é ela, mesmo que isto desagrade às convenções. Seu olhar fir­me, energia que transborda alegria e amor, um contato que todos deveriam fazer, pelo menos uma vez na vida.
Conhecer Sete Saias é descobrir-se um pouco mais, afinal, seu trabalho é este!

Fortalecer cada ser huma­no para que ele próprio possa ser dono de si e trilhar sua pró­pria história Este é um dos fatores determinantes para se admirar muito esta energia, num mundo onde todos que­rem ser submissos a si.

DEPOIMENTO ROBERTA DE MORAES SOBRE SETE SAIAS!

Doce poesia, num “reconhecimento” total de mim. Meu porto, colo e força, um paradoxo! Energia que me faz transmutar, vencer meus próprios limites, percorrer os espaços que eu mesma desconhecia em mim. O encontro com a “velha amiga”, é a sensação mais gostosa, íntima e plena que posso sentir, no que tange o plano espiritual.

Ela é a certeza de que a vida trans­põe espaços físicos e do quanto sou apenas uma partícula da grande obra divina; mas é, também, o espelho que reflete a mim mesma, o quanto sou única, capaz e infinita. Doce limiar entre este e o mundo que não vejo; a resposta coerente para as tantas dúvidas que soavam descon­tentes em mim. Minha metade que brinca de ser menina, que pisa as poças d’água fazendo festa e o olhar certeiro de mulher guerreira que não hesita ao perceber o alvo. Tradução da espiritualidade que sou e busco; brilho de luz em noite sem Lua; o sopro do vento de Oyá e a deliciosa meiguice do colo farto de Osum, mãe de nós.

Ela é o gosto promissor da nova era, a chama da evolução que acredito para os homens; um elo entre aquilo que fui, o que sou e todas as minhas aspirações.

Sagrada legenda da minha ideologia; coragem e bravura a luz dos meus dias. Sete saias é a possibilidade! Um conjunto infinito de razões para se compreender a “nova espiritualidade”. Ela é a ponte entre todos os povos, raças e cores; a verdadeira face de todos os amores; o desafio certo para quem, como eu, exerce o ofício de viver, além dos rótulos, além dos credos, além dos mitos.

Maria é a percepção, a revelação, a sensibilidade e o entendimento. Um terno balanço de barco a ninar um rebento; acalanto de sol, dourando a pele; reflexo do meu próprio rosto nas águas infinitas dos rios de Osum.
Fonte: Fonte: Revista Orixás, Candomblé e Umbanda – Ano I – Nº 04
http://www.umbandaemfoco.com.br/modules.php?name=Conteudo&file=index&pa=showpage&pid=102
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