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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

RECESSO!



Após os trabalhos da gira de Esquerda, dia 22 de dezembro, a corrente mediúnica da Tenda Espírita Pai Cipriano entrará em recesso. As atividades serão retomadas após o carnaval, dia 23 de fevereiro de 2013, com a gira de Exu, às 17 horas.

Feliz Natal e Boas Festas!

O médium




O médium é o Office boy da espiritualidade e existem muitos.

Uns trabalham nas empresas de luz e trazem as respectivas mensagens, outras trabalham nas empresas da escuridão e também respectivamente as trazem travestidos de líderes espirituais com objetivos materiais negros.

O médium consciente sabe que é médium, é mais lúcido, reconhece e admite a presença dos amigos espirituais e se assume médium mesmo perante a crítica dos fundamentalistas "espumantes" que são capazes de morder a própria língua para ofender e perpetrar àqueles que não comungam com as suas idéias estreitas.

O médium é a última milha do telefone sem fio interdimensional. O que antes fez como brincadeira de criança hoje faz como responsabilidade de adulto.

O médium não é evoluído e nem melhor, aliás muito pelo contrário, a mediunidade na maioria das vezes é apenas oportunidade kármica (dharma) de resgatar os erros do passado que pode se manifestar como fardo, como bênção ou como ambos dependendo da situação e "n" variáveis conscienciais intervenientes.

Cada médium tem um trabalho, uma tarefa ou obrigação consciencial que lhe foi gentilmente cedido pelo Alto face a seu arrependimento e vontade de mudar, mas muitos "perecem" no meio do caminho e se atolam na repetição de erros do passado. Outros tantos se estagnam e efetuam pequena fração de suas tarefas que antes tanto se entusiasmaram por fazer acreditando que seria fácil.

A mediunidade não é brincadeira, é tarefa séria e de alta responsabilidade que independe de hora, idade, local, doutrina, religião, intelectualidade ou situação financeira.

Cada médium programou para si adstrito a orientação de seus mentores e que seria melhor para si dentro do contexto evolutivo.

Mediunidade não é tarefa para os fracos e covardes, mas para os abnegados e persistentes. O Alto necessita de cada alma que se dispõe a retornar ao bem e a assumir sua tarefa de minipeça cósmica consciente frente ao Universo regido pelas leis de Deus.

A mediunidade é uma associação de vontade mais talento mais oportunidade mais responsabilidade mais renúncia a fim de ajudar a muitos outros para no fim estar ajudando mais a si próprio.

O médium vaidoso só o é porque não é lúcido e não se lembra, ou melhor, não deseja se lembrar dos erros do passado e hoje custa a admitir que sua mediunidade-trabalho-tarefa-obrigação foi implorada por ele ao Alto no período intermissivo.

Ser médium não é bonito e nem vantagem, mas é obrigação por opção voluntária endossada pelo Alto ao fim de autoburilar a conduta íntima, quitar karma no atacado, superar um novo degrau nesta íngrime escalada evolutiva da vida.

Deus não joga dados e a vida não é brincadeira, muito menos o trabalho e a mediunidade. O amor é um direito de todas as criaturas e nos parece que não temos outra opção senão ter coragem de enfrentá-lo.

Dá trabalho? Sim!

Mas ser feliz é um trabalho que compensa.

Não existe fuga para você, tu sejas médium ou não.

O médium pulou de pára-quedas no meio guerra, admitiu a auto-luta em princípio a pôs a cara a tapa na reencarnação a que se propôs e no meio do caminho não há como desistir. É como uma represa que ruiu, nada segura a força da água e nada segura o fluxo de energias conscienciais na vida dos seres.

Aos médiuns nós sugerimos, abandonem as brincadeiras irresponsáveis e assumam seus serviços, nós precisamos de vocês. Percam a vergonha de assumir sua mediunidade tanto na frente dos ignorantes tridimensionais, como aos invejosos espiritualistas ou aos parapsiquistas multidimensionais e confiem em si.

Auto-estima para o médium é fundamental, mas sem vaidade. Não respondam as críticas maldosas, elas merecem ser desprezadas, a melhor resposta é o resultado de seu trabalho que só irá obter trabalhando.

Mãos a obra, a espiritualidade não dorme!

FONTE: http://www.caboclopery.com.br/omedium.htm

Só com o exemplo e o saber



Acredito que todos os umbandistas querem fazer algo especial pela Umbanda, fazer algo que a valorize e que mostre a toda sociedade o quanto a Umbanda é realizadora e divina, o quanto deve ser respeitada,  e que não tem nada a ver com trabalhos feitos, milagres vendidos ou magias negras. Baseada nessa minha crença, penso continuamente como fazer isso, como proporcionar esse tipo de estímulo e de conduta aos umbandistas para que todos possam, de forma homogênea e clara, falar da Umbanda para uma sociedade já com idéias tão preestabelecidas.

Percebo inclusive que falar de Umbanda é algo difícil para muitos umbandistas, na maioria das vezes a fala contém uma incisiva conotação defensiva e justificada, é quase automático esclarecer o porquê da escolha dessa religião salientando sempre que na Umbanda não se faz matança e assim por diante. É fato que muitas vezes esperamos uma reação negativa ou irônica daquele que desconhece a Umbanda assim como todos seus fundamentos e poder de realização. Chego à conclusão que só existem duas formas de criar essa valorização religiosa tão necessária para a Umbanda: primeiro pelo EXEMPLO e segundo pelo SABER.

Isso mesmo! Acredito que um único exemplo vale mais do que mil palavras! Portanto se queremos mostrar que nossa religião é boa precisamos mostrar que somos bons. Se quisermos falar que a Umbanda é coerente temos que mostrar nossa coerência. Se quisermos que respeitem nossa religião temos que respeitar as outras religiões, afinal, a religião, entre tantas funções, tem também a de formar a moral e a índole de seus fiéis.

Acredito ser incoerente o médium umbandista dizer que a Umbanda não faz magia negra se seus pensamentos e atos  desejam e fazem o mal ao próximo ou se seus desejos são tão importantes que estão acima de qualquer coisa e de qualquer pessoa. Não dá para o umbandista falar que a Umbanda não faz e não é milagre se o próprio “pede” continuamente soluções aos Guias Espirituais se isentando de qualquer responsabilidade. Pedir é Pedir em qualquer situação. Como dizer que a Umbanda não pratica matança se tanto lixo é jogado nas ruas, praias, matas e cachoeiras? Afinal lixo mata! Inclusive o ser humano.

Acredito também que o Saber é fundamental para qualquer coisa que se queira valorizar. Se não sabemos o que é a Umbanda como falar da Umbanda? Se não sabemos diferenciar um Guia de um Orixá, se não sabemos de nossas obrigações e deveres como médiuns umbandistas, se não sabemos responder as perguntas pertinentes sobre a nossa religião como querer que o outro compreenda-a?

Estudar é fundamental e dar exemplos é essencial para vivenciar plenamente a Umbanda sem medo e sem constrangimento. Também é importante seguir uma tradição religiosa, respeitar as hierarquias e a ancestralidade, afinal são pontos fundamentais de nossa Umbanda e devem ser compreendidos e praticados com valor e respeito.  Pensar em Umbanda é pensar em disciplina e postura. É compreender que o médium é a peça mais importante para a manifestação da religião.

Portanto, a visão que as pessoas terão sobre a Umbanda será o reflexo das atitudes dos médiuns umbandistas, dentro e fora de uma gira de atendimento. Somos nós, médiuns umbandistas, que precisamos fazer algo diferente e significativo pela Umbanda. Somos nós que temos que dar exemplo de sua ação em nossa vida e somos nós que temos que responder as perguntas da sociedade, mesmo porque quando perguntarem algo sobre a Umbanda não poderemos incorporar o Preto Velho para dar a resposta em nosso lugar, não é mesmo?!?

Fonte: www.minhaumbanda.com.br

O homem de bem





O verdadeiro homem de bem é aquele que pratica a lei de justiça, de amor e caridade, na sua maior pureza. Se interroga a sua consciência sobre os próprios atos, pergunta se não violou essa lei, se não cometeu o mal, se fez todo o bem que podia, se não deixou escapar voluntariamente uma ocasião de ser útil, se ninguém tem do que se queixar dele, enfim, se fez aos outros aquilo que queria que os outros fizessem por ele.

Tem fé em Deus, na sua bondade, na sua justiça e na sua sabedoria; sabe que nada acontece sem a sua permissão, e submete-se em todas as coisas à sua vontade.
Tem fé no futuro, e por isso coloca os bens espirituais acima dos bens temporais.
Sabe que todas as vicissitudes da vida, todas as dores, todas as decepções, são provas ou expiações, e as aceita sem murmurar.

 O homem possuído pelo sentimento de caridade e de amor ao próximo faz o bem pelo bem, sem esperar recompensa, paga o mal com o bem, toma a defesa do fraco contra o forte e sacrifica sempre o seu interesse à justiça.
Encontra usa satisfação nos benefícios que distribui, nos serviços que presta, nas venturas que promove, nas lágrimas que faz secar, nas consolações que leva aos aflitos. Seu primeiro impulso é o de pensar nos outros antes que em si mesmo, de tratar dos interesses dos outros, antes que dos seus. O egoísta, ao contrário, calcula os proveitos e as perdas de cada ação generosa.

É bom, humano e benevolente para com todos, sem distinção de raças nem de crenças, porque vê todos os homens como irmãos.
Respeita nos outros todas as convicções sinceras, e não lança o anátema aos que não pensam como ele.

Em todas as circunstâncias, a caridade é o seu guia. Considera que aquele que prejudica os outros com palavras maldosas, que fere a suscetibilidade alheia com o seu orgulho e o seu desdém, que não recua à ideia de causar um sofrimento, uma contrariedade, ainda que ligeira, quando a pode evitar, falta ao dever do amor ao próximo e não merece a clemência do Senhor.

Não tem ódio nem rancor, nem desejos de vingança. A exemplo de Jesus, perdoa e esquece as ofensas, e não se lembra senão dos benefícios. Porque sabe que será perdoado, conforme houver perdoado.
É indulgente para as fraquezas alheias, porque sabe que ele mesmo tem necessidade de indulgência, e se lembra destas palavras do Cristo: “Aquele que está sem pecado atire a primeira pedra”.

Não se compraz em procurar os defeitos dos outros, nem a pô-los em evidência. Se a necessidade o obriga a isso, procura sempre o bem que pode atenuar o mal.
Estuda as suas próprias imperfeições, e trabalha sem cessar em combatê-las. Todos os seus esforços tendem a permitir-lhe dizer, amanhã, que traz em si alguma coisa melhor do que na véspera.

Não tenta fazer valer o seu espírito, nem os seus talentos, às expensas dos outros. Pelo contrário, aproveita todas as ocasiões para fazer ressaltar a vantagens dos outros.
Não se envaidece em nada com a sua sorte, nem com os seus predicados pessoais, porque sabe que tudo quanto lhe foi dado pode ser retirado.

Usa mas não abusa dos bens que lhe são concedidos, porque sabe tratar-se de um depósito, do qual deverá prestar contas, e que o emprego mais prejudicial para si mesmo, que poderá lhes dar, é pô-los ao serviço da satisfação de suas paixões.

Se nas relações sociais, alguns homens se encontram na sua dependência, trata-os com bondade e benevolência, porque são seus iguais perante Deus. Usa sua autoridade para erguer-lhes a moral, e não para os esmagar com o seu orgulho, e evita tudo quanto poderia tornar mais penosa a sua posição subalterna.

O subordinado, por sua vez, compreende os deveres da sua posição, e tem o escrúpulo de procurar cumpri-los conscientemente. 

O homem de bem, enfim, respeita nos seus semelhantes todos os direitos que lhes são assegurados pelas leis da natureza, como desejaria que os seus fossem respeitados.
Esta não é a relação completa das qualidades que distinguem o homem de bem, mas quem quer que se esforce para possuí-las, estará no caminho que conduz às demais.

Trecho extraído da obra Evangelho segundo o espiritismo.

DEFUMAÇÃO E SEUS EFEITOS



(...) Reunidos os médiuns, Sérgio fez a defumação do ambiente, queimando ervas cujas energias, manipuladas pelos guias espirituais, iam dissolvendo as impurezas espirituais e atraindo energias mais sutis. Dotada do dom da vidência, Eleonora percebia as nuvens cinzentas e as crostas astrais desmanchando-se sob a ação da fumaça impregnada do princípio ativo das ervas que estavam sendo queimadas. Em alguns médiuns, particularmente, a ação era mais forte, devido ao baixo teor vibratório de seus pensamentos.

Com o ambiente assim purificado, os espíritos dos caboclos, que há muito já se encontravam no local, atuando no plano astral correspondente, começaram a espargir glóbulos brancos e minúsculos, parecidos com flocos brilhantes de algodão. Eram milhares de pontinhos, atirados pelas mãos do caboclos e caboclas, fazendo o efeito de uma chuva nívea, refrescante para a alma.

Algumas pessoas, mais receptivas imediatamente sentiram o bem-estar que aquela torrente de luz causava. Outras, porém, ainda um pouco mais endurecidas, deixavam-na passar despercebida. Eram essas as mais necessitadas, aquelas que mais atraíam a atenção dos guias, que iam aplicando passes em todos os presentes, demorando-se um pouco mais na energização dos mais enfermos, fosse do corpo ou da alma.

Há, nos templos de qualquer religião, voltada para o crescimento do ser humano, seres iluminados que atuam sobre os encarnados, ajudando-os a reequilibrar suas forças físicas, mentais e emocionais. Essas entidades, contudo, não agem sozinhas. Necessitam do concurso dos assistentes para um resultado mais eficaz. Cada pessoa está em condições de ajudar a si mesma contribuindo com seus pensamentos, palavras e atitudes. A concentração, o silêncio e a vigília são caminhos fáceis para a penetração das energias derramadas pelos guias. (...)

Trecho extraído da obra Jurema das Matas, de Mônica de Castro, pelo espírito Leonel.

CRENÇA E FÉ





A crença é algo que mata o entendimento, pois parte do desejo de que algo seja verdade; é construída sobre idéias preconcebidas e julgamentos; a crença permite que a mente se abra somente ao que encaixa no seu modelo.

A fé, por outro lado, é um mergulho no desconhecido, mas que mantém nossa mente aberta, entendendo que a atitude correta é deixar-nos ir. A fé pode não ser o caminho mais cômodo e seguro, mas, indiscutivelmente é o caminho correto. A crença prende; a fé liberta.
A verdade que tanto perseguimos jamais poderá ser encontrada através da crença, mas sim, unicamente, através da simplicidade da fé.
A fé é o nosso ponto de partida, mas muitos de nós, porém, a abandona ao longo do caminho, em troca da adesão férrea a uma ou crença.
Mas é impossível desvendar o grande mistério da vida somente através das crenças, sejam elas quais forem e por melhores que elas sejam, pelo fato de só podermos crer naquilo que já conhecemos. A verdade que tanto perseguimos, vai além da nossa imaginação, pois ela preexiste à essa vida. Nada do que possamos imaginar será capaz de captar a enormidade, a glória e a dimensão da verdade que perseguimos.
O único caminho para atingirmos nosso grande objetivo é mantermos nossa fé de forma inabalável, nossa mente inteiramente aberta e nosso coração igualmente aberto a tudo que nosso Eu Superior e o Plano Superior nos intuir.
Muito mais que nos prendermos a qualquer crença, mantenhamos a fé em nós mesmos e tenhamos em mente que não precisamos mais ficar pedindo ajuda, a quem quer seja, pois temos muito mais poder do que possamos imaginar.
Na verdade, quando pedimos nos enfraquecemos, pois não nos sentimos merecedores daquilo que precisamos. Somos filhos de Deus perfeitos e, já que somos perfeitos, temos é de determinar o que queremos, pois é essa a linguagem que o Universo compreende.
Paremos então de pedir! Não demos nosso poder a mais ninguém! E, se não conseguirmos viver sem crença, creiamos firmemente em nosso Espírito, pois é ele o nosso elo com Deus.
Muita Paz e muita Luz!