Mapa de localização - TEPC

Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

O grande origami que é vida




Ao nascermos, recebemos uma folha novinha de papel e, no decorrer da vida, vamos
escolhendo a forma que queremos dar à nossa folhinha.


É claro que a vida muitas vezes nos pega de surpresa e imprime em nós marcas que não
desejaríamos ter, as quais, muitas vezes, ali ficarão para todo o sempre...


Mas a cada novo dia, temos a oportunidade de dobrar uma nova parte do papel, e ir deixando
para trás as marcas que nos causaram dor, tentando prestar mais atenção na esperança de
formas mais suaves e alegres.


Criando, recriando, dobrando e redobrando, ali estamos nós, dia após dia, utilizando de nossa folhinha como quisermos. Assim, em algum momento da nossa existência, em qualquer
altura da vida, poderemos observar nossa própria arte, nossa obra-prima, e então nos
contentaremos com o que criamos até ali, ou nos decepcionaremos com a obra toda, ou com
parte dela.


Nesse momento, teremos duas opções: recriar nosso origami, sem nos importarmos com as
marquinhas que vão se formando no papel, ou nos vitimizarmos, reclamando da sorte, nos
sentindo “perseguidos” pela vida, chorando sentados sobre os próprios calcanhares.


Neste momento, os origamis das outras pessoas podem nos parecer perfeitos, criativos,
coloridos, cheios de vida. Será que nos esquecemos que nossa vida é um eterno processo de criação? Vamos dia a dia construindo para sermos melhores e mais felizes, necessitamos de mudanças o tempo todo, isso às vezes é o que complica, pois queremos “tudo pronto”, sem o mínimo de esforço, queremos resultados (e rápidos), queremos chegar ao topo da mais alta montanha sem passar pelo processo da escalada, e muitas vezes visualizando quem está mais no alto (seja na profissão, na vida afetiva, no equilíbrio emocional), nos parece injusto não estarmos lá ainda.


Será que realmente estamos lutando para isso com atitude, fé, esperança e amor?


Será que fazemos em nossas vidas, as mudanças necessárias para nosso próprio
aprimoramento?


Será que nossa felicidade está mesmo no topo da montanha? Um belo dia, ao olharmos nosso origami - então pronto, perceberemos nele várias marcas, as quais foram ali deixadas em cada tentativa, em cada alegria, em cada amor que vivemos, em cada decepção, em cada conquista, assim como as marcas que ao longo da vida vão se fazendo em nós, e que um dia, embora ninguém as queira, estampam em nossa expressão uma história. De qualquer forma, que seu origami seja lindo, que traga em suas marcas mais histórias felizes do que tristes, que cada vinco tenha valido a pena, e que um dia, ao admirá-lo antes de partir, tenha certeza de que tentou todas as possibilidades, que viveu intensamente, que dobrou e redobrou seu papel sem medo, sem amarras, mas sempre respeitando a si próprio, o próximo e a vida, que criou a melhor e mais bela forma que podia, apesar de suas inevitáveis marcas...


(Autoria Desconhecida)


Contribuição de Rodrigo Chagas

Fanatismo Religioso


Em qualquer religião, o fanatismo é condenável, principalmente na umbanda. Não me refiro à paixão extrema da sua religiosidade.               

Alguns adeptos da umbanda não sabem separar a religião de seus afazeres tradicionais, como o trabalho, a diversão e a família. Por ser a umbanda envolvente e cheia de mistérios, provoca uma excessiva sede de vivê-la em todos os instantes. Nas minhas andanças pelo espiritismo, ganhei muita experiência para poder recomendar, principalmente aos jovens, uma observância severa no policiamento de suas atividades espirituais.

O estereótipo do fanático religioso fica por conta do Pedro José. Quando moço, fazia parte do terreiro em que eu trabalhava. Recém ingressado na maioridade civil, exorbitava com seu deslumbramento pelos mistérios da umbanda e pela impaciência no processo evolutivo da sua mediunidade. Só falava em umbanda. Sua noiva Dulce também componente do grupo, uma doce e bonita jovem, ainda com a graça dos dezoito anos, era sua companheira incondicional, acompanhando-o em todos os lugares, mesmo nos quais o assunto era a religião umbandista. Um grupo de pessoas, formada por casais e pessoas de meia idade, no qual eu me incluía, recebia sempre a visita do jovem casal. Aquilo me preocupava. Quando tive oportunidade, chamei-o para conversar. Recomendei:         

- Pedro, não entenda errado o que vou dizer, mas gostaria muito, para teu próprio bem, que você não fosse mais com a Dulce nas nossas reuniões.              

Ele pareceu surpreso. Indignado retrucou:  

- Por que você disse isso? O que ela fez?      

- Não distorça as coisas que te disse e ainda vou falar. Você não percebeu que nessas reuniões só existem pessoas com suas vidas familiares já definidas, e que se reúnem com o objetivo único para falarem sobre a umbanda? Vocês são jovens, noivos, e ela só está dentro da religião por imposição sua. Isso deve aborrecê-la.


Sempre disse que conselho dos mais velhos, não precisa ser acatado, mas deve, ao menos, ser considerado. Ele, ao contrário, estampou um largo sorriso, e se enchendo de empáfia, limitou-se a dizer:

- Fiz a cabeça dela. É uma umbandista convicta e adora as reuniões. Ela é até a cambone das minhas entidades.

Eu não conhecia o Pedro na intimidade. Nem podia, pois só falava dos exus, dos caboclos e dos orixás. Eu tentei convencê-lo, já com sarcasmo, diante de sua irredutível posição.              

- Antes de mais nada, meus parabéns: você já tem entidades. – falei, ironizando sua assertiva ao mencionar "minhas entidades". – Mas aconselho, Pedro, vão assistir filmes nos cinemas, leve-a passear, ou vão dançar em uma discoteca, ou mesmo vão visitar amigos da tua geração.               

Nada adiantou eu falar. Ele continuou, cada vez mais fanático e convencido que sua noiva gostava de sua egoísta programação religiosa. Fiquei preocupado, mas não me arrependi de ter dado esses conselhos ao Pedro. Alguns meses passados, ouvi tocar a campainha da porta da minha casa. Fui atender, era o Pedro. Já sentado no sofá da minha sala, ele era a expressão do sofrimento. Olhar triste, pestanas caídas, pálido e com olheiras marcadas. Perguntei, preocupado:         

- Que aconteceu com você?.           

- A Dulce desmanchou nosso noivado. Exclamou, desolado.

- Por quê?            

- Não sei. Hoje, quando cheguei na casa dela, me disse que nosso relacionamento tinha acabado, por razões que não queria explicar.               

- Posso fazer alguma coisa por vocês? Prontifiquei-me.          

- Você pode conversar com ela?
   

Prometi procurar a Dulce e tentar convence-la a reatar o compromisso com o desesperado Pedro. Só a procurei uns dias depois, esperando ela refletir bem sobre o assunto. Pelo telefone, nosso diálogo não foi produtivo:

- Dulce, é o Fernando. Soube que você rompeu o noivado com o Pedro. Vocês sempre deixavam transparecer muito amor e harmonia. Que aconteceu? 

Devo ter mexido com os brios da Dulce. Ela, não se fazendo de rogada, foi categórica:

- Não agüento mais falar de umbanda. Não vou me casar com um homem que não sabe diversificar sua vida, ou ser agradável. Ele demonstra um egoísmo incomum. Que fique com uma pomba-gira qualquer e me deixe em paz. Asseverou, rancorosa.    

Conversamos algumas banalidades e desligamos o telefone.

Liguei para o Pedro para dar conta do prometido. Ele, ansioso no telefone, perguntou: 

- Ela contou porque brigou comigo?             

- Foi teu fanatismo. Expliquei, lacônico.  
    

De fato, não houve mais acerto entre os dois. Hoje estão em caminhos diferentes. Ele, ainda solteiro, abandonou a umbanda por desgosto, e ela constituiu uma família.        

O fanático não tem discernimento, pois se tivesse, não seria fanático, mas sim um livre pensador. Ou seja, uma pessoa interessante e criativa no mundo, com assuntos variados capaz de discutir sobre qualquer tema.


Autor desconhecido

fonte: wwww.paimaneco.org.br

Você tem o poder de criar o seu próprio destino



Você é e sempre foi um sucesso! Não acredita? Posso provar. Sua vida é obra sua. Você é responsável por suas experiências. Mesmo aquelas que parecem não depender de você foram atraídas por sua forma de pensar. O fracasso não existe. Seu subconsciente trabalha na materialização de suas crenças. Ele não tem senso de humor. Faz sempre o que você crê.   

As coisas não vão bem? Só colhe infelicidades? É hora de perceber como você faz isso. Certamente não escolheu a atitude adequada para obter bons resultados. Mudando essa atitude, tudo se modificará.           

Você está na Terra para aprender a lidar com as leis que regem a vida, evoluir e ser feliz. A vida programa nossas experiências conforme nossas necessidades, a fim de conquistarmos a sabedoria.            

Na queixa há uma justificativa para continuar a ser como é, mas há também uma autoimagem negativa. Você pensa que não pode fazer nada, que é incapaz e não merece. Conforma-se em ser pobre, ficar em segundo plano. Pensa primeiro nos outros (é feio pensar em você primeiro). Acha que para ter, outros vão perder. Esses pensamentos são depressivos e atraem a infelicidade. 

Seu subconsciente recebe as mensagem que você lhe envia. Você tem o poder de criar o próprio destino. Se deseja viver melhor, reconheça isso e trate de cultivar o oposto.

Comece fazendo uma lista de suas crenças e até das frases que costuma dizer. Se for sincera e ficar atenta, vai perceber quais as crenças que são responsáveis por sua infelicidade. Não pense mais nelas. Esqueça-as. Quanto mais preocupar-se em eliminá-las, mais as alimentará. Em seus relacionamentos, ao invés de perguntar “Como vai?”, que dará chance a que as pessoas se queixem, prefira exclamar: “Como você está bem! Que maravilha!”      

Quando alguém se queixa e você acha que precisa ser solidária para parecer boa e que sofre com a dor alheia, com certeza vai carregar uma boa parte das energias negativas da pessoa. E, se você for muito sensível, é possível que a queixosa acabe por sentir-se melhor e você saia dali derreada. Nunca lhe aconteceu isso?           

Faça afirmações positivas sempre usando o presente. Exemplo: “Eu sou feliz”, “Tenho muita sorte”, “Minha saúde está cada dia melhor”, etc. Escreva-as e espalhe-as em sua casa, nos lugares onde possa vê-las constantemente. Repita-as várias vezes ao dia. Não esqueça de pôr emoção nelas e ignore aquela voz que lhe diz: “Não vai funcionar” Insista.

Lembre-se: você colhe o resultado de suas escolhas e tem o poder de mudar o que não deu certo. Para o bem ou para o mal. Você sempre foi um sucesso.



Zibia Gasparetto é escritora espiritualista

(Jornal O dia – Domingo – 30/10/2011)

Exu na umbanda


Exu é entidade de luz (em evolução) com profundo conhecimento das leis magísticas e de todos os caminhos e trilhas do Astral Inferior.

Não tem nada a ver com as imagens vendidas nas casas de artigos religiosos, com chifrinhos e rabos... Exu não é o Diabo.

São os guardiões, são os espíritos responsáveis pela disciplina e pela ordem no ambiente.
São trabalhadores que se fazem respeitar pelo caráter forte e pelas vibrações que emitem naturalmente. Eles se encontram em tarefa de auxílio. Conhecem profundamente certas regiões do submundo astral e são temidos pela sua rigidez e disciplina.

Formam, por assim dizer, a nossa força de defesa, pois vocês não ignoram que lidamos, em um número imenso de vezes, com entidades perversas, espíritos de baixa vibração e verdadeiros marginais do mundo astral, que só reconhecem a força das vibrações elementares, de um magnetismo vigoroso, e personalidade forte que se impõem. Essa, a atividade dos guardiões. Sem eles, talvez, as cidades estivessem à mercê de tropas de espíritos vândalos ou nossas atividades estivessem seriamente comprometidas. São respeitados e trabalham à sua maneira para auxiliar quanto possam. São temidos no submundo astral, porque se especializaram na manutenção da disciplina por várias e várias encarnações.

Muitos do próprio culto confundem os Exus com outra classe de espíritos, que se manifestam à revelia em terreiros descompromissados com o bem.

Na Umbanda a caridade é lei maior, e esses espíritos, com aspectos mais bizarros, que se manifestam em médiuns são, na verdade, outra classe de entidades, espíritos marginalizados por seu comportamento ante a vida, verdadeiros bandos de obsessores, de vadios, que vagam sem rumo nos sub-planos astrais e que são, muitas vezes, utilizados por outras inteligências, servindo a propósitos menos dignos. Além disso, encontram médiuns irresponsáveis que se sintonizam com seus propósitos inconfessáveis e passam a sugar as energias desses médiuns e de seus consulentes, exigindo “trabalhos”, matanças de animais e outras formas de satisfazerem sua sede de energia vital. São conhecidos como os quiumbas, nos pântanos do astral. São maltas de espíritos delinquentes, à semelhança daqueles homens que atualmente são considerados na Terra como irrecuperáveis socialmente, merecendo que as hierarquias superiores tomem a decisão de expurgá-los do ambiente terrestre, quando da transformação que aguardamos neste milênio. Os médiuns que se sintonizam com essa classe de espíritos desconhecem a sua verdadeira situação.

Depois, existe igualmente um misticismo exagerado em muitos terreiros que se dizem umbandistas e se especializam em maldades de todas as espécies, vinganças e pequenos “trabalhos”, que realizam em conluio com os quiumbas e que lhes comprometem as atividades e a tarefa mediúnica. São, na verdade, terreiros de Quimbanda, e não de Umbanda. Usam o nome da Umbanda como outros médiuns utilizam-se do nome de espíritas, sem o serem.

Os espíritos que chamamos de Exus são, na verdade, os guardiões, os atalaias do Plano Astral, que são confundidos com aqueles dos quais falei. São bondosos, disciplinados e confiáveis. Utilizam o rigor a que estão acostumados para impor respeito, mas são trabalhadores do BEM.

São eles os verdadeiros Exus da Umbanda, conhecidos como guardiões, nos sub-planos astrais ou umbral. Verdadeiros defensores da ordem, da disciplina, formam a polícia do mundo astral, os responsáveis pela manutenção da segurança, evitando que outros espíritos descompromissados com o bem instalem a desordem, o caos, o mal. Tem experiência nessa área e se colocam a serviço do bem, mas são incompreendidos em sua missão e confundidos com demônios e com os quiumbas, os marginais do mundo astral.

NÃO EXIGEM NEM ACEITAM “TRABALHOS”, DESPACHOS OU OUTRAS COISAS RIDÍCULAS das quais médiuns irresponsáveis, dirigentes e pais de santo ignorantes se utilizam para obter o dinheiro de muitos incautos que lhes cruzam os caminhos. Isso é trabalho de Quimbanda, de magia negra.

NADA TEM A VER COM A UMBANDA!

Trecho retirado do livro TAMBORES DE ANGOLA  de Robson Pinheiro 

Não confunda o médium com a entidade!

É muito comum ver esse tipo de confusão sendo feita pelos consulentes, pessoas que vão ali no terreiro para conversar com as entidades, pedir conselhos ou apenas ouvir uma palavra de conforto pois, muitas vezes, elas fixam em suas cabeças a imagem do médium (que está com o corpo ali presente) proferindo aquelas palavras de conforto ou dando sábios conselhos sem sequer notar que quem na verdade está falando (ou deveria estar) é a entidade que está (ou deveria estar) ali trabalhando.    

Há casos em que o consulente que esteve presente em alguma sessão no terreiro encontra um médium no meio da rua e resolve, sabe-se lá por qual motivo, pedir-lhe conselhos ali mesmo ou até mesmo contar uma longa história de sua vida, achando que ali, no meio da rua, o médium vai poder lhe ajudar da mesma forma que o ajudou no quando estava em transe mediúnico no terreiro.

É de fundamental importância que se tenha consciência que quando você vai a algum terreiro e conversa com uma entidade o médium está ali apenas como um canal de comunicação e não é ele (ou não deveria ser) que está proferindo aquelas palavras e, por mais que você se apegue à imagem do médium, você não estava conversando realmente com ele. Portanto, se você quer algum conselho, espere até a próxima sessão e vá até o terreiro para conversar com alguma das entidades, não ache que o médium está sempre com pensamentos positivos o suficiente para lhe dar um bom conselho. Médiuns são pessoas comuns e, como tal, tem sua vida e seus próprios problemas. Lá no terreiro é outra história, ele está ali disposto a deixar seus problemas de lado e permitir que as entidades venham para, quem sabe, resolver os problemas de outras pessoas.



O Médium       
Como diz o sábio ditado, “quando um não quer, dois não brigam” e isso é válido também para os médiuns que são abordados por pessoas no meio da rua que pedem insistentemente por algum conselho ou, com a desculpa de “apenas conversar”, tentam conseguir uma consulta fora de hora, em local inapropriado ou até mesmo com assuntos completamente alheios ao conhecimento do médium. O pior é que em alguns casos, o médium tentando dar uma de bom samaritano, acaba caindo na conversa e começa a dar conselhos e pitacos na vida de uma pessoa e esquece daquele outro velho ditado que diz que “se conselho fosse bom, não se dava, vendia”.           

O perigo de sair dando conselho à revelia é que, vai que o conselho que você deu ali na maior das boas intenções acabou por desencadear uma série de acontecimentos que fugiram completamente ao controle tanto do seu “novo amigo” quanto ao seu próprio controle, se é que alguém alguma vez teve qualquer tipo de controle sobre os acontecimentos. Quando acontece algo deste tipo, você acaba manchando o seu nome, o nome do seu terreiro (claro, porque quando acontece algo de ruim a culpa é do terreiro que não presta, mesmo que o conselho não tenha saído diretamente lá de dentro) e, é aí que vem a pior parte, acaba manchando também o nome da entidade pois quando o fulano foi no terreiro, foi aconselhado por determinada entidade e, quando te encontrou no meio da rua e veio lhe pedir conselhos, na verdade estava querendo ouvir um conselho da entidade e vai, sem sombra de dúvidas, achar que é a entidade que a está aconselhando novamente.        

Outro grande perigo para os médiuns é quando, em sua cabeça, ele começa a se confundir com a entidade que está ali trabalhando e começa a achar que ele deve interferir no que está sendo dito. Se você é um médium consciente (e imagino que muitos sejam) concentre-se ao máximo possível para que você nunca interfira no que a entidade está falando e se você sentir que algo não está certo ou que a entidade “se afastou” muito de você, é melhor parar a consulta e falar que a entidade foi embora, mesmo que seja no meio de uma conversa, vai ser muito melhor para você e para a pessoa que está ali se consultando. Volte a se concentrar, peça auxílio para o dirigente da casa ou algum outro médium com mais experiência para que a entidade volte e possa continuar a conversa com o consulente ou apenas para que ela (a entidade) fique ali energizando o seu corpo para que haja novamente o equilíbrio. Nunca tente continuar a conversa caso você sinta que a entidade não está mais ali ou “se afastou” muito.         

Há também os que acabam desenvolvendo amizade ou contato mais próximo com algum consulente. Não é nenhum crime ter amizade por alguém, acontece que é muito importante, desde o início, que fique bem claro que uma coisa é a entidade dentro do terreiro, outra coisa é o médium, a pessoa que serve de canal para a entidade.        

Esse assunto é muito delicado e deve sempre ser tratado com o máximo de seriedade e cuidado.      


fonte: saravá umbanda