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Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

Quando alguém lhe diz: Você precisa desenvolver sua mediunidade!

Quantos já ouviram essa expressão?
É uma frase típica, muito utilizada nos centros espíritas/espiritualistas, que possui um significado amplo. No entanto o sentido que essa palavra produz nas pessoas que ouvem, muitas vezes é distorcido em relação ao seu verdadeiro significado.
Como sabemos, a mediunidade é um instrumento de evolução. Ela nos possibilita um crescimento mais rápido, na direção da realização de nossa missão. O que seria de nós sem as possibilidades mediúnicas que ganhamos de Deus?
Então, pense. Certo dia, lá em cima no plano astral, o Papai do Céu nos escalou. Isso mesmo, como um técnico de futebol, que chama seu jogador para entrar em campo. Ele veio e falou:

“Você vai descer, vai voltar para a escola (Planeta Terra). Precisa aprender, evoluir, resgatar muitas coisas, por isso precisa descer… Mas, você sabe que sua necessidade é grande, possui muitas coisas para curar, muitos erros de outrora para corrigir. Dessa forma, uma existência apenas não seria tempo suficiente para tanto. Por isso filho, vou te proporcionar a mediunidade, como um instrumento para ajudar você a fazer muito mais coisas em menos tempo. Sem essa faculdade, isso não seria possível, pois ela lhe ajudará a otimizar sua encarnação, ou seja, sua experiência no plano físico, que é tão necessário para a reforma íntima”.
“Essa dádiva vai lhe permitir fazer grandes tarefas, o que será muito importante para que consigas aproveitar muito bem sua encarnação e seu propósito nessa descida. Entenda que ela é uma grande aliada na sua empreitada, é um presente para lhe ajudar. A mediunidade é como a Betoneira para o pedreiro. Ajuda a virar a massa, mexer o cimento com muito mais facilidade. Sem ela, a abra demoraria muito mais tempo, geraria muito mais desgaste…”

E assim nascemos no plano físico, nos desenvolvemos e chegamos a maturidade(física apenas). E em meio a tantas ilusões e tanto distanciamentos em relação a nossa essência divina, acabamos considerando a mediunidade um “Fardo”! Esquecemos-nos do seu real objetivo… Isso é “cuspir para cima”. Um equívoco sem igual! Desperdiçamos uma oportunidade incrível.
Centros espíritas/espiritualistas, através de seus orientadores, trabalhadores e monitores, alertam para as pessoas sobre a necessidade de trabalhar a mediunidade e desenvolver a espiritualidade. Normalmente, atuam de maneira amorosa, respeitando o livre-arbítrio de cada um. No entanto é normal, as pessoas fazerem mal uso dessa liberdade de escolha. Alienadas de sua finalidade aqui na Terra, acabam que por rejeitar a sugestão para desenvolver a sua mediunidade. A recebem como uma coisa ruim, algo incômodo, realmente um fardo.
Se essas casas de amparo e desenvolvimento espiritual pudessem interferir na escolha das pessoas, seus orientadores diriam assim: “ Meu irmão, se liga, você recebe um presente de Deus, chamado mediunidade, não porque você é um ser iluminado ou puro, tampouco porque você possui dons extraterrestres. Simplesmente porque você está abarrotado de coisas(karmas) para curar…. Você tem a obrigação de mergulhar nesse entendimento, mas o azar é seu se você virar as costas para essa necessidade, e quiser desperdiçar mais essa oportunidade de evolução”.

Então, amigo leitor, pense á respeito: Quando alguém lhe disser a fatídica frase: Você precisa desenvolver a sua mediunidade!
Entenda de uma vez por todas, isso quer dizer que chegou a hora de você utilizar esse poderoso recurso, como um instrumento para dinamizar a sua tarefa de curar-se! Redimir-se de erros do passado e evoluir. Essa é a meta de todos! Com isso, se você fizer bom uso desse instrumento, quando o ciclo dessa vida se finalizar e o desencarne chegar, você voltará ao grande Pai, O Supremo Técnico de futebol, e ele terá o prazer em lhe dizer:

“Parabéns, que ótima partida você realizou, que grande jogo! Agora descanse um pouco e prepare-se para a próxima, temos um Campeonato inteiro pela frente!”

por Bruno José Gimenes – bruno@luzdaserra.com.br

Ação das Obsessões e o Combate que Exigem

As obsessões fazem você:

- Ver dragões onde há minhocas;
- Impacientar-se a troco de nada;
- Interpretar com malícia as intenções alheias;
- Ficar a todo tempo tenso, como se houvesse perigos em toda parte, e qualquer um fosse atacá-lo a qualquer momento (impulso paranóico);
- Desejar fora de hora ou medida ou de alvo;
- Ter surtos de raiva, inveja, posse ou poder em relação a pessoas, acontecimentos e posições sociais ou propriedades materiais;
- Sentir pena de si, colocar-se como vítima ou ao contrário: com culpa por tudo e condenado inapelavelmente;
- Ter medo, além do razoavelmente esperado, e sentir-se continuamente ameaçado, pela velhice ou pela doença, pela crítica ou pela pobreza, pela injustiça ou pela ingratidão dos outros;
- Sentir-se caso perdido, sem esperanças ou meio de resgate e salvação, sem acreditar em si mesmo, em Deus ou em ninguém, impelindo-o a render-se, por fim, à total desesperação.

Claro que há momentos em que o perigo e a traição são reais, em que o ataque de fato acontece e em que o impulso de agir imediatamente está certo e oportuno. Falo, porém, do estado de estresse, angústia, medo e desconfiança sistemáticos, que confundem a psique, infelicitam-na, atrapalham as percepções e avaliações que se façam de eventos e pessoas e que por fim levam a alma a um estado de negatividade e de mesquinharia que acaba por se instalar no comportamento do indivíduo, com variantes concorde a personalidade do envolvido pelos tentáculos do mal.Outrossim, importante observar que aludi a “obsessões” e não a “obsessores”, visto que, amiúde, todo processo perturbador tem nascente e escoadouro no próprio psiquismo do indivíduo; e pelo fato de que, além do mais, ainda que haja agentes externos (encarnados e desencarnados: e muitos há, mais do que se gostaria de admitir) a insuflar padrões patológicos de pensamento e sentimento, são as estruturas conceituais e emocionais do próprio “obsediado” que entram em ressonância com a vibração do inimigo exterior, para, então, colher-lhe as sugestões telepáticas, induzidas ou verbalizadas.
Para imunizar-se deste assalto constante das forças constituídas do mal, lembre-se de que o mundo em que está encarnado é bastante rico de expressões contrárias ao impulso do bem, como de patógenos com relação à vida orgânica complexa, multicelular, e que somente com um sistema psico-espiritual de defesa eficiente é possível proteger-se das constantes tentativas de invasão e controle por parte dos “inimigos espirituais”, da mesma forma que um sistema imunológico é imprescindível ao corpo físico, para sua defesa.
Importante ainda distinguir invasão de controle. Sempre há elementos destrutivos pervagando a mente saudável e sob auto-domínio, apesar de tais agentes não determinarem seu comportamento, nem lhe dominarem seus fluxos de raciocínio e emoção. É o mesmo que acontece com a enormidade de microorganismos potencialmente fatais, que pululam na corrente sangüínea, no aparelho digestivo e na pele de seres humanos e animais, nem sempre causando enfermidades, pelo contínuo combate levado a efeito pelo sistema imunológico. E o que seria o sistema de defesa psico-espiritual, espécie de sistema imunológico psicológico-moral? Um conjunto de reações condicionadas altamente lúcidas e espirituais, com aspectos intelectivos e emocionais, em perfeita comunhão com a fé, que canaliza para o indivíduo o socorro de inteligências mais avançadas e bondosas, representantes de Deus, no intuito de vencer no embate com os agentes da desagregação e da decadência.
Oração, auto-disciplina, estudo constante, auto-crítica, um consolidado sentido de responsabilidade por tudo que acontece consigo ou em torno de si, generosidade, devoção, paz – tudo isto em regímen de esforço permanente, esforço paradoxalmente sereno (para que não haja pane, colapso, em uma psique sobrecarregada), como uma fortaleza que se erigisse dia a dia, portas a dentro de si mesmo, assim como o sistema imunológico que se fortalece, em contato com agentes nocivos, como se dá com criancinhas que andam de pés descalços ou profissionais da saúde que trabalham horas por dia em ambientes infectados sem contrair enfermidades graves, freqüentemente, como seria de se esperar.
Assim, em vez de mal-dizer as obsessões, entenda que constituem seu maior auxiliar evolutivo; e que, através da relação ativa que desenvolva com elas, no sentido de ininterruptamente processá-las, empenhando-se, quanto possível, em não se render às suas sugestões, estará não só fortalecendo, amadurecendo e enobrecendo seu caráter e sua personalidade, como ainda gerando meios e poder de auxiliar seus entes queridos e todos que puderem usufruir de sua influência pessoal. Percebe-se, assim, mergulhados como estão os encarnados em verdadeiro oceano de energias e freqüências mentais díspares, por motivo algum, se pode relaxar no seu esforço de vigilância. Não por acaso sugeriu o Mestre Amado que vigiássemos e orássemos para não cairmos em tentação, porque, de fato, a todo instante, está-se, quando encarnado, sob saraivada contínua de forças deletérias e em desajuste, um bombardeio constante de vibrações desencontradas, que exigem permanente determinação e combate da alma devota e da mente lúcida, no sentido de manter o equilíbrio, a paz e a operacionalidade em seus vínculos, compromissos e responsabilidades assumidos, até mesmo em atividades de lazer, repouso e interação descontraída entre companheiros. Cuidado, em particular, com toda forma de vaidade excessiva, orgulho ferido, medos contínuos ou prevenção sistemática com relação a certas pessoas (pode, mais do que imagina, estar sendo hipnotizado para mal-querer alguém, ou projetando questões íntimas suas, inconscientemente), pessimismo ou depressão, desejos, iras, invejas, ciúmes ou ambições desmedidas, complexo de culpa, vítima ou inferioridade, bem como puritanismo ou fanatismo (com ímpetos de “caça às bruxas” ou à perseguição de “bodes expiatórios”) porque, sem dúvida, por suas portas – mais do que se costuma supor no plano físico, em discursos bem elaborados pela racionalização do ego-razão, que sempre encontra motivos para justificar o injustificável e construir uma realidade paralela de significados para pretextar o que deseja viver – as obsessões adentram e, amiúde, infiltram-se nas mais profundas entranhas da alma, enovelando-a em sufocantes cipoais de mesquinharia, ódio, desejo de vingança, maldade e desconfiança, que, não raro, consomem séculos e encarnações sucessivas, para que seja propiciada libertação de seus cativos semi-voluntários, semi-zumbis, condenados pela loucura parcial de infelicidade a que se confiam…

O texto desse momento infelizmente desconheço o autor ou a autora porque gostaria de parabenizá-lo(a) mas, pela preciosidade de certos aspectos, resolvi colocá-lo para apreciações.

Fonte site do irmão Claudio: http://umbandasemmedo.blogspot.com/2007_05_06_archive.html

Suicídio

Suicídio, não pense nisso
Nem mesmo por brincadeira…
Um ato desses resulta
Na dor de uma vida inteira.

Por paixão, Quim afogou-se
Num poço de Guararema.
Renasceu em provação
Atolado no efisema.

Matou-se com tiro certo
A menina Dilermanda
Voltou em corpo doente,
Não fala, não vê nem anda.

Pôs fogo nas próprias vestes
Dona Cesária da Estiva…
Está de novo na Terra
Num corpo que é chaga viva.

Suicidou-se à formicida
Maricota da Trindade…
Voltou…Mas morreu de câncer
Aos quatro meses de idade.

Enforcou-se o columbano
Para mostrar rebeldia…
De volta, trouxe a doença
Chamada paraplegia.

Queimou-se com gasolina
Dona Lília Dagele.
Noutro corpo sofre sarna
Lembrando fogo na pele.

Tolera com paciência
Qualquer problema ou pesar;
Não adianta morrer,
Adianta é se melhorar.

Publicado em Chico Xavier, Mensagens.

O QUE É SER UM CAMBONO

Os Cambonos são médiuns de sustentação, e são tão importantes quanto os médiuns ostensivos (de incorporação mediúnica) nos trabalhos de uma Casa Umbandista; eles também devem seguir certos procedimentos e ter a mesma dedicação e responsabilidade.
O Cambono, médium de sustentação, é aquele trabalhador, com mediunidade ostensiva ou não, que está presente ao trabalho, mas que não participa diretamente do fenômeno nem dos procedimentos de incorporação mediúnica para atendimentos.
Como o próprio nome diz, embora não esteja envolvido diretamente no fenômeno ou na assistência, faz a sustentação energética do trabalho, mantendo o padrão vibratório elevado por meio de pensamentos e sentimentos elevados.
Ao contrário do que se pensa, os médiuns cambonos de sustentação são tão importantes quanto os médiuns de incorporação, pois são eles que ajudam a garantir segurança, firmeza e proteção para o grupo e para o trabalho, enquanto os médiuns de atendimento fazem a sua parte e desenvolvem o trabalho assistencial.
Além disso, são eles também que ajudam os médiuns de incorporação, como já foi escrito linhas acima.
Considerando esse papel, podemos listar alguns requisitos importantes para os médiuns de sustentação:

Responsabilidade
Tanto quanto o médium de incorporação, o médium cambono de sustentação precisa conhecer a mediunidade e tudo o que diz respeito ao trabalho com a espiritualidade e as energias humanas, a fim de poder auxiliar eficientemente o dirigente do trabalho e os seus colegas médiuns ou não.

Firmeza mental e emocional
Como é o responsável pela manutenção do padrão vibratório durante o trabalho, o médium cambono de sustentação deve ter grande firmeza de pensamento e sentimento, a fim de evitar desequilíbrios emocionais e espirituais que poderiam pôr a perder a segurança do trabalho e dos outros trabalhadores.

Equilíbrio vibratório
Como trabalha principalmente com energias – que movimenta com os seus pensamentos e sentimentos o cambono, médium de sustentação deve ter um padrão vibratório médio elevado, a fim de poder se manter equilibrado em qualquer situação e poder ajudar o grupo quando necessário.
Para isso, deve observar sempre a prática do Evangelho no Lar, ou algo similar, bem como a preparação necessária na noite que antecede o trabalho e no dia propriamente dito, cuidando do descanso, da alimentação, da higiene física e mental, dos banhos ritualísticos, da firmeza da sua guarda, etc.
Compromisso com a casa, o grupo, os Guias Espirituais e os assistidos
O cambono, médium de sustentação deve lembrar-se de que, mesmo não tomando parte direta nas assistências, tem alguns compromissos a serem observados:
• Com a casa que trabalha: conhecendo e observando os regulamentos internos a fim de seguí-los. Explicá-los, quando necessário, e fazê-los cumprir, se for o caso; dando o exemplo na disciplina e na ordem dentro da casa; colaborando, sempre que possível, com as iniciativas e campanhas da instituição.
• Com o grupo de trabalhadores em que atua: evitando faltar às reuniões sem motivos justos, ou faltar sem avisar o dirigente ou o seu coordenador; procurando ser sempre pontual nos trabalhos e atividades relativas; procurando colaborar com a ordem e o bom andamento do trabalho.
• Com os Guias Espirituais: lembrando que eles contam também com os médiuns cambonos de sustentação para atuar no ambiente e nas energias necessárias aos trabalhos a serem realizados, e que, se há faltas, são obrigados a “improvisar” para cobrir a ausência. Os Guias Espirituais devem ser atendidos com presteza e respeito.
• Com os assistidos: encarnados e desencarnados, que contam receber ajuda na Casa e não devem ser prejudicados pelo não comparecimento de trabalhadores. Todos deverão ser recebidos e tratados com esmero, dedicação, respeito e educação.

Ausência de preconceito
O cambono, médium de sustentação não pode ter qualquer tipo de preconceito, seja com os assistidos encarnados ou desencarnados, seja com os dirigentes, mentores, etc.
Ele não está ali para julgar ou criticar os casos que tem a oportunidade de observar, mas para colaborar para que sejam solucionados da melhor forma, de acordo com a sabedoria e a justiça de Deus.

Discrição
O cambono, médium de sustentação nunca deve relatar ou comentar, dentro ou fora da casa, as informações que ouve, os problemas dos quais fica sabendo e os casos que vê nos trabalhos de que participa. A discrição deve ser sempre observada, não só por respeito aos assistidos envolvidos, encarnados e desencarnados, como também por segurança, para que entidades envolvidas nos casos atendidos não venham a se ligar a trabalhadores, provocando desequilíbrios.
Os comentários só devem acontecer esporadicamente, de forma impessoal, como meio de se esclarecer dúvidas e transmitir novas informações a todos os trabalhadores, e somente no âmbito do grupo, ao final dos trabalhos.

Coerência:
Tanto quanto o médium de incorporação, o cambono, médium de sustentação deve manter conduta sadia e elevada, dentro e fora da casa em que trabalha, para que não seja alvo da cobrança de entidades desequilibradas, no intuito de nos desmascarar em nossas atitudes e pensamentos.
Como vemos, as responsabilidades dos cambonos, médiuns de sustentação são as mesmas que a dos médiuns ostensivos, e exigem deles o mesmo esforço, a mesma dedicação e a mesma responsabilidade.

Fonte:
TRECHO EXTRAÍDO DO LIVRO: O ABC DO SERVIDOR UMBANDISTA
AUTORIA: PAI JURUÁ – NO PRELO

O CICLO MENSTRUAL E SUA INFLUÊNCIA NA RELIGIÃO.

Meus irmãos, venho com um tema que já me chamava atenção um bom tempo, para mim não é fácil falar neste assunto não por ser homem mas é um assunto delicado, não me constrange, mas na verdade o que me levou a escrever sobre o assunto foi depoimentos de irmãs que falavam que nas casas onde trabalham sempre trabalharam tranquilamente no período do ciclo menstrual.

Vejam que o que vou relatar abaixo, é um trabalho de pesquisa e do que aprendi com minha Mãe de Santo, e também não tenho intenção alguma de afirmar que estou certo e os outros errados, quero dividir com os irmãos uma inquietação minha a respeito do tema.

Tensão Pré-Menstrual (TPM):

A mulher dentro do ciclo menstrual passa por transformações psíquicas de alteração de comportamento, isso ocorre de acordo com cada mulher e pode acontecer antes, durante ou depois da menstruação. Este estado emocional pode ocorrer em diferentes graus de intensidade causando reações de choro, depressão, raiva entre outros.

Já neste período o dirigente tem que observar se a médiun é uma trabalhadora de gira tem que ficar afastada, pois seu estado de concentração fica prejudicado, sua energia se transforma dentro do equilíbrio pessoal e espiritual, esta energia passa para o pólo negativo, assim a pessoa despreparada estará atraindo as forças negativas espirituais. Não é intencional este fenômeno mas é decorrência da desarmonia psicológica dentro do estado em que se encontra a médiun.
Assim, é justamente por essa inconstância vibratória, que a mulher não pode exercer a função de comando em escolas de iniciação. Queremos deixar claro que não somos machistas e somos avessos ao preconceito, mesmo porque, a evolução psicológica em nossa sociedade não dá espaços para atitudes radicais e preconceituosas, a ponto de hoje entendermos que homem e mulher são igualmente filhos de Deus e cada um em seu caminho pode alcançar sua realização pessoal e transcendental em harmonia com seu par . Mas, como homem e mulher são diferentes a nível físico, emocional e mental, na Umbanda, a mulher só pode assumir o comando em agrupamentos esotéricos ou terreiros onde não há uma manipulação efetiva da magia , desde que no período menstrual seja substituída por um homem (sacerdote).
A menstruação é a expressão da feminilidade, da fertilidade e da receptividade. A mulher vive neste ritmo lunar e deve submeter-se a ele com todas as limitações que ele representa. Esta submissão é o aspecto principal da feminilidade: a capacidade da mulher de doar a si própria


Quando falamos de polaridades não devemos emitir nenhum tipo de julgamento preconceituoso: o positivo não é melhor do que o negativo, já que este não existiria sem aquele. Portanto, a Água não irá se sentir inferior por não ter as qualidades do Fogo. Cada um possui suas qualidades e não deve 'invejar' as qualidades do outro! É por causa destas diferenças de polaridade que existe "a vida"! Assim, a mulher não deve se sentir inferior por causa da sua própria natureza feminina!!! A receptividade e a capacidade de aceitar é algo muito difícil para o homem, já que ela pede a renúncia de sua própria vontade, de seu próprio egocentrismo.

A Menstruação.


Cientificamente falando a menstruação é o final de uma série de eventos produzidos por hormônios dependentes uns dos outros e estimulados pelo hipotálamo, hipófise e ovário . Esses eventos determinam uma série de modificações fisiológicas no organismo que visam prepará-lo para o coito e a gravidez. O conjunto dessas modificações que se repetem periódica e temporariamente, inclusive a menstruação, é chamado de ciclo menstrual.
O hipotálamo, região do sistema nervoso central, que sofre ação de estímulos externos, realiza uma secreção intermitente de um hormônio chamado GnRH, o qual estimula a hipófise, glândula mestra do organismo, a produzir os hormônios LH e FSH, que por sua vez estimulam os ovários a fazerem o crescimento folicular e produzir os hormônios femininos, estrogênios e progesterona. Esses agem sobre todo o sistema genital, causando, por exemplo, o crescimento do endométrio, camada de glândulas que reveste o útero. É isso o que a mulher menstrua aproximadamente a cada 30 dias.


Dentro da espiritualidade devemos observar que a menstruação é renovação por isso quando esta se renovando internamente, esta com seus chácaras abertos, propenso a receber todos os tipos de energias, novamente se pede toda cautela e a filha dentro deste período tem que ficar afastada dos trabalhos pois este momento é muito delicado, os dirigentes mais cuidadosos deve neste período manter a filha com proteção de acordo com cada casa, no nosso caso recomendamos o uso de contra-egun, banhos, e não participa de nenhum ato sagrado dentro da religião, isso vale para todos os cargos exercidos pela mulher dentro da casa.


Dentro da religião.


A muitas casas que proíbem a mulher de adentrar a qualquer tipo de trabalho, outras mais radicais nem na assistência é permitido, mas o importante a saber é que existe um efeito dentro do físico que interfere no espiritual pois sua ligação é de causa e efeito.


O médium como elo de ligação entre o visível e o invisível, deve se preocupar em manter a serenidade mental no seu dia a dia para que pensamentos difusos são sejam cultivados porque promovem uma sintonia com entidades espirituais de baixa estirpe moral.


Outro ponto importante não relativo à sexualidade mas a sexo, é o fato de que no período pré-menstrual e na menopausa, o organismo provocar alterações psíquicas decorrentes da t.p.m. (tensão pré-menstrual) ENTRE OUTROS FATORES , portanto, a mulher sofre fortes influências psíquicas regidas pelo ciclo menstrual que, como o ciclo lunar é de 28 dias.


E o fato da mulher ter ciclos negativos como a lua (cheia e minguante) é de conhecimento de culturas antigas pois, em tribos indígenas a mulher fica isolada no período menstrual, longe de seus afazeres habituais.


Uma questão importante.

Volto a repetir que não é com estas observações que as casas que liberam suas médiuns estejam erradas, dentro do meu ponto de vista procuro preservar as mesmas por uma questão espiritual e de saúde mesmo, para que ela possa estar sempre bem e disposta para o seu compromisso com a religião.


Outra coisa que quero destacar, o papel fundamental que tem a mulher nas religiões afro-brasileiras, sem sombra de dúvida a mulher é o alicerce desta religião os postos de comando estão na sua maioria em suas mãos, seu discernimento e sapiência para resolver as situações dentro da casa, são muito mais engajadas e procuram aprofundar na religião muito mais que nós homens.


Acho importante continuarmos este debate, até porque temos muito a aprender com as mulheres, e não devemos ser omissos a questões que são muito importantes não só para mulheres mas também para nós homens, discutir a questão de gênero e suas influências dentro da nossa religião é necessário, sei que não vamos aprofundar mas é o inicio de um ciclo de discussão franco e no meu ponto de vista importante.

Axé irmãos.............

Fonte: estudoreligioso.wolrdpress.com

O QUE É AURA

A AURA é a manifestação conjunta do corpo, da alma e da mente dos seres humanos, que se revela em torno de nós em forma de luz. Os raios cósmicos entram pelo lado esquerdo – de polaridade negativa – num sentido ascendente, sobem pelo lado direito – positivo – e permanecem em constante circulação.

Essa luz está distribuída em três campos: o etéreo, o emocional e o mental.

O campo mais próximo do corpo, o etéreo, é de um amarelo pálido, as vezes misturado com tons prateados. Sua função é defender o corpo de todas as maneiras possíveis.

Ao redor do campo etéreo temos o emocional, a parte da aura em que as emoções e suas repercussões ficam “impressas”. O amor, o ódio, a saudade, tristeza, enfim todo tipo de sentimento fica nesta camada.

A terceira parte da aura é a mental. Sua cor depende de nossos pensamentos.

Uma simples mudança de pensamento altera a cor de nossa aura. Quando está carregada de energia negativa, pode envenenar a atmosfera do individuo, bem como seus objetos de uso pessoal, sua casa, o ambiente de trabalho, e deixa. um rastro de impurezas ao longo de um percurso feito.

E’ na aura que tudo começa em nossas vidas. Uma doença, por exemplo, instala-se primeiro em nossa aura.

A aura é constituída de células astrais minúsculas, onde tudo pode ser gravado. Quando assistimos a um filme, todas as imagens ficam “presas” em nossa aura e por algum tempo nos sentimos envolvidos pela historia, como se fizéssemos parte dela, influenciados pela energia dos atores e do ambiente em que o enredo se desenrola. Por esse período de tempo, nosso humor e nossas decisões começam a ser modificados sutilmente, sem que o percebamos.

De qualquer forma, com a luz do sol todas essas imagens vão sendo desfeitas, pois ficam gravadas de muito leve. Não é o que acontece com as cenas trágicas de nossas encarnações anteriores, que ficam gravadas fortemente em nossa aura e só podem ser liberadas quando desenvolvemos um trabalho serio de recordação de vidas passadas.

Fonte: OS 7 ELEMENTOS

Desdobramento

NO SONO ARTIFICIAL – Enfileirando algumas anotações com respeito ao desdobramento da personalidade, consoante as nossas referencias ao hipnotismo comum, recordemos ainda o fenômeno da hipnose profunda, entre o magnetizador e o sensitivo.


Quem possa observar alem do campo físico, reparara, à medida se afirme a ordem do hipnotizador, que se escapa abundantemente do tórax do , caído em transe, um vapor branquicento que, em se condensando qual nuvem inesperada, se converte, habitualmente à esquerda do corpo carnal, numa duplicata dele próprio, quase sempre em proporções ligeiramente dilatadas.
Tal seja o potencial mais amplo da vontade que o dirige, o sensitivo, desligado da veste física, passa a movimentar-se e, ausentando-se muita vez do recinto da experiência, atendendo a determinações recebidas, pode efetuar apontamentos a longa distancia ou transmitir noticias, com vistas a certos fins.


Seguindo-lhe a excursão, ve-lo-emos, porem, constantemente ligado ao corpo somático por fio tenuíssimo, fio este muito superficialmente comparável, de certo modo, a onda do radar, que pode vencer imensuráveis distancias, voltando, inalterável, ao centro emissor, não obstante sabermos que semelhante confronto resulta de todo impróprio para o fenômeno que estudamos no campo da inteligência.


Nessa fase, o paciente executa as ordens que recebeu, desde que não constituam desrespeito evidente a sua dignidade moral, trazendo informes valiosos para as realidades do Espírito.


Notemos que aí, enquanto o carro fisiológico se detêm, resfolegante e imóvel, a individualidade real, embora teleguiada, evidencia plena integridade de pensamento, transmitindo, de longe. avisos e anotações através dos órgãos vocais, em circunstancias comparáveis aos implementos do alto-falante, num aparelho radiofônico.


À semelhança do fluxo energético da circulação sanguínea, incessante no corpo denso, a onda mental e inestancável no Espírito.
Esmaecem-se as impressões nervosas e dorme o cérebro de carne, mas o coração prossegue ativo, no envolt6rlo somático, e o pensamento vibra, constante, no cérebro perispirítico.


NO SONO NATURAL Na maioria das situações, a criatura, ainda extremamente aparentada com a animalidade primitivista, tem a mente como que voltada para si mesma, em qualquer expressão de descanso, tomando o sono para claustro remansoso das impressões que lhe são agradáveis, qual criança que, a solta, procura simplesmente o objeto de seus caprichos.


Nesse ensejo, configura na onda mental que lhe é característica as imagens com que se acalenta, sacando da memória a visualização dos próprios desejos, imitando alguém que improvisasse miragens, na antecipação de acontecimentos que aspira a concretizar.


Atreita ao narcisismo, tão logo demande o sono, quase sempre se detém justaposta ao veiculo físico, como acontece ao condutor que repousa ao pé do carro que dirige, entregando-se a volúpia mental com que alimenta os próprios impulsos afetivos, enquanto a maquina se refaz.


Ensimesmada, a alma, usando os recursos da visão profunda, localizada nos fulcros do diencéfalo, e, plenamente desacolchetada do corpo carnal, por temporário desnervamento, não apenas se retempera nas telas mentais com que preliba satisfações distantes, mas experimenta de igual modo o resultado dos próprios abusos, suportando o desconforto das vísceras injuriadas por ele mesmo ou a inquietude dos órgãos que desrespeita, quando não padece a presença de remorsos constrangedores, a face dos atos reprováveis que pratica, porquanto ninguém se livra, no próprio pensamento, dos reflexos de si mesmo.


SONO E SONHO – Qual ocorre no animal de evolução superior, no homem de evolução positivamente inferior o desdobramento da individualidade, por intermédio do sono, é quase que absoluto estagio de mero refazimento físico.
No primeiro, em que a onda mental e simplesmente fraca emissão de forcas fragmentarias, o sonho é puro reflexo das atividades fisiológicas. No segundo, em que a onda mental está em fase iniciante de expansão, o sonho, por multo tempo, será invariável ação reflexa de seu próprio mundo consciencial ou afetivo.


Evolui, no entanto, o pensamento na criatura que amadurece, espiritualmente, através da repercussão.


Como no caso do sensitivo que, fora do envoltório físico, vai até ao local sugerido pelo magne tizador, tomando-se a ordem determinante da hipnose artificial pelo reflexo condicionado que lhe comanda as idéias, a criatura na hipnose natural, fora do veículo somático, possui no pr6prio desejo o reflexo condicionado que lhe circunscrevera o âmbito da ação além da roupagem fisiológica, alongando-se até ao local em que se lhe vincula o pensamento.


0 homem do campo, no repouso físico, supera os fenômenos hipnagógicos e volta à gleba que semeou, contemplando aí, em Espírito, a plantação que lhe recolhe o carinho; o artista regressa à obra a que se consagra, mentalizando-lhe o aprimoramento; o espírito maternal se aconchega ao pé dos filhinhos que a vida lhe confia, e o delinqüente retorna ao lugar onde se encarcera a dor do seu arrependimento.


Atravessada a faixa das chamadas imagens eutópticas, exteriorizam de si mesmos os quadros mentais pertinentes à atividade em que se concentram, com os quais angariam a atenção das Inteligências desencarnadas que com eles se afinam, recolhendo sugestões para o trabalho em que se empenham, muito embora, à distância da veste somática, freqüentemente procedam ao modo de crianças conduzidas ao ambiente de pessoas adultas, mantendo-se entre as idéias superiores que recebem e as idéias infantis que lhes são próprias, do que resulta, na maioria das vezes, o aspecto caótico das reminiscências que conseguem guardar, ao retornarem a vigília.


Nesse estágio evolutivo, permanecem milhões de pessoas – representando a faixa de evolução mediana da Humanidade – rendendo-se, cada dia, ao impositivo do sono ou hipnose natural de refazimento, em que se desdobram, mecanicamente, entrando, fora do indumento carnal, em sintonia com as entidades que se lhes revelam afins, tanto na ação construtiva do bem, quanto na ação deletéria do mal, entretecendo-se-lhes o caminho da experiência que lhes é necessária à sublimação no porvir.


CONCENTRAÇÃO E DESDOBRAMENTO -Quantos se entregam ao labor da arte, atraem, durante o sono, as inspirações para a obra que realizam, compreendendo-se que os Espíritos enobrecidos assimilam do contacto com as Inteligências superiores os motivos corretos e brilhantes que lhes palpitam nas criações, ao passo que as mentes sarcásticas ou criminosas, pelo mesmo processo, apropriam-se dos temas infelizes com que se acomodam, acordando a ironia e a irresponsabilidade naqueles que se lhes ajustam aos pensamentos, pelo trabalho a que se dedicam.


Desdobrando-se no sono vulgar, a criatura segue o rumo da própria concentração, procurando, automaticamente, fora do corpo de carne, os objetivos que se casam com os seus interesses evidentes ou escusos.
Desse modo, mencionando apenas um exemplo dos contactos a que aludimos, determinado escritor exporá idéias edificantes e originais no que tange ao serviço do bem, induzindo os leitores à elevação de nível moral, ao passo que outro exibirá elementos aviltantes, alinhando escárnio ou lodo sutil com que corrompe as emoções de quantos se lhe entrosam à maneira de ser.


INSPIRAÇÃO E DESDOBRAMENTO – Dormindo o corpo denso, continua vigilante a onda mental de cada um – presidindo ao sono ativo, quando registra no cérebro dormente as impressões do Espírito desligado das células físicas, e ao sono passivo, quando a mente, nessa condição, se desinteressa, de todo, da esfera carnal.


Nessa posição, sintoniza-se com as oscilações de companheiros desencarnados ou não, com as quais se harmonize, trazendo para a vigília no carro de matéria densa, em forma de inspiração, os resultados do intercambio que levou a efeito, porquanto raramente consegue conscientizar as atividades que empreendeu no tempo de sono.


Muitos apelos do pIano terrestre são atendidos, integralmente ou em parte, nessa fase de tempo.


Formulado esse ou aquele pedido ao companheiro desencarnado, habitualmente surge a resposta quando 0osolicitante se acha desligado do vaso físico. Entretanto, como nem sempre o cérebro físico está em posição de fixar o encontro realizado ou a informação recebida, os remanescentes da ação espiritual, entre encarnados e desencarnados, permanecem, naqueles Espíritos que ainda se demorem chumbados à Terra, à feição de quadros simbólicos ou de fragmentarias reminiscências, quando não sejam na forma de súbita intuição, a expressarem. de certa forma, o socorro parcial ou total que se mostrem capazes de receber.


DESDOBRAMENTO E MEDIUNIDADE – As ocorrências referidas vigem na conjugação de ondas mentais, porque apenas excepcionalmente consegue a criatura encarnada desvencilhar-se de todas as amarras naturais a que se prende, adstrita as conveniências e necessidades de redenção ou evolução que lhe dizem respeito.


É imperioso notar, porém, que considerável numero de pessoas, principalmente as que se adestraram para esse fim, efetuam incursões nos planos do Espírito, transformando-se, muitas vezes, em preciosos instrumentos dos Benfeitores da Espiritualidade, como oficiais de ligação entre a esfera física e a esfera extrafísica.


Entre os médiuns dessa categoria, surpreenderemos todos os grandes místicos da fé, portadores de valiosas observações e revelações para quantos se decidam marchar ao encontro da Verdade e do Bem.


Cumpre destacar, entretanto, a importância do estudo para quantos se vejam chamados a semelhante gênero de serviço, porque, segundo a Lei do Campo Mental, cada Espírito somente logrará chegar, do ponto de vista da compreensão necessária, até onde se lhe paire 0 discernimento.


(Mecanismos da Mediunidade, cap. XXI, André Luiz/Chico Xavier/Waldo Vieira, FEB)

Pontos Cantados

Pessoal,

Coloquei mais uma novidade no Blog, coloquei acima do calendário o arquivo com as letras dos pontos cantados no terreiro, coloquei uma explicação de como baixar também.
Qualquer duvida: dgfreitas@globo.com

Diogo Freitas

Mediunidade Êta Exercício Difícil !

A Faculdade Mediúnica, torna-se difícil de ser exercida, não pelo fato de desenvolvê-la e fazer caridade, mas sim, por ser uma faculdade que nascemos com ela por trazermos do Plano Astral firmada dentro de nós, por escolha e solicitação do “Espírito Encarnante”, na maioria das vezes, a fim de resgatar débitos passados.

Portanto está intrínseco neste Espírito Encarnado, selado com o Astral Superior um compromisso, nesta existência, que na verdade é a “Reforma Interna daquele Espírito para com o Astral Superior em modificar a trajetória de seu caminho”.

Por um lado, após encontrarmos o local de trabalho, parece ser fácil, mas é neste momento que o compromisso começa. Como?

Primeiro exercitando dentro de nós a fraternidade, o amor universal, a caridade material e espiritual, o desligamento do nosso “ego”, pensamos ser fácil realizar tudo isso? Pois, não é, “desligarmos nosso Ego”, é difícil.

No Templo(Choupana, Barracão, Terreiro, Casa Espiritual, Centro, etc), durante a incorporação quando damos passagem a nossos irmãos espirituais para cumprirem suas missões de auxiliar aos necessitados é o maior dos exercícios pois temos todo um trabalho até chegarmos até ao ato de incorporação:

Temos que estar de corpo, mente e espírito limpos, tanto na parte material como na espiritual, como:

a) tomando os banhos, orando, praticando a caridade verdadeira, estudando, aprendendo, observando, calando “nosso eu”, calando nosso espírito encarnado para poder absorver os ensinamentos em volta;

b) apagar nosso eu, esquecer de nós em prol dos outros, não é fácil, pois requer que esqueçamos os elogios, nossas vontades, nossos desejos, nossa imposição de posicionamento diante das pessoas;

c) significa abandonar, deixar cair os véus da vaidade, orgulho, materialidade e ligar-se nos exemplos passados por nossos irmãos espirituais, por mais difícil que nos pareça.

d) sabedoria, requer tempo e observação.

e) obediência, respeito, amor universal para com seus semelhantes, seus superiores, tolerância com os irmãos e com os diferentes tipos de pessoas e cultos.

Quando damos passagem a nossos irmãos espirituais para cumprirem suas missões de auxiliar aos necessitados, inclusive nós, estamos exercitando a humildade, caridade verdadeira, cedendo nossos recursos como ectoplasma, corpo mental e físico, acreditando sem ter dúvidas nos doando realmente sem cobranças.

E nosso trabalho no dia-a-dia continua, pois mediunidade está intrínseca no Espírito, portanto, ele pratica 24 hs, tem que estar em consonância com o que pratica. Não adianta ser “bonzinho” no local de trabalho espiritual e quando sair de lá praticar erros, maltratar os irmãos, não ter tolerância, freqüentar lugares pesados, mentir, enganar, pois com essas atitudes estamos na realidade nos iludindo cada vez mais, o Plano Astral nunca se engana, no falar e no observar, devemos ser cuidadosos com nossas escolhas de vida.

O ensinamento vem “de cima para baixo” ( do plano Astral para o plano material) e nós somos meros aprendizes, não devemos nos envaidecer de nada, pois, cada coisa material que alcançamos , serve para nos testar também, se iremos modificar ao simples despertar de ambições materiais.

As Leis Universais, não são nem boas, nem más, são a balança cósmica nos cobrando o comprometimento que realizamos com o Plano Astral, em nos sintonizarmos realmente com o Plano Espiritual, que é a Unidade e não a Individualidade.

Lembremos sempre ao dar qualquer passo na vida material, não viemos aqui julgar, condenar, pois somos falíveis também. Viemos para aprender, amoldar o espírito, recuperar nossos erros, melhorar espiritualmente. Como então apontar erros, julgar, condenar nossos irmãos por atitudes que eles tenham, se somos tão falíveis quanto eles.

Ensinemos através do bom exemplo( o amor, a tolerância, o carinho, sem arrogância, praticando o bem estaremos ensinando da melhor forma possível nós mesmos. O bom Umbandista:

Tem boca para falar do bem

Tem olhos para ver o Bem

Atitudes direcionadas para o bem.

Tem compreensão com seus irmãos,

Levando-os ao caminho do Bem.

Perdoa, tem Lealdade e comprometimento

com o irmão, com seus orientadores, com sua doutrina,

respeitando assim a Lei Universal.

Sendo sincero com si mesmo estaremos sendo honestos com nossos irmão.

Enxergar nossos erros, em vez de apontar os de nossos semelhantes, se doar , trabalhar para nossa Umbanda, com amor, fidelidade, humildade e vontade, esse é o caminho espiritual aceito pelo Astral Superior.

Por esses motivos ser Umbandista de “Fato e Direito”, cumprindo com as Leis Universais, é um “Exercício Difícil”, mas não impossível, vamos tentar, melhorarmos a “nós mesmos”, exercendo nosso “Livre Arbítrio”, da melhor forma possível.

Desejo a todos os irmãos uma feliz caminhada, de conquistas espirituais, um Natal de verdadeira renovação interna a fim de alcançarmos nossos objetivos espirituais de comprometimento com o Plano Astral Superior, paz, harmonia, saúde, amor, fraternidade, união.

Vânia
Fonte: Texto recebido do grupo Boiadeiro Rei.

A VIRTUDE DA PACIÊNCIA

“A paciência é uma virtude!”

Quantas e quantas vezes ouvimos tal provérbio? E quantas e quantas vezes praticamos tal provérbio?

Apesar de virtude, não vejo, na pratica, o tal provérbio sendo colocado em prática.

Vivemos numa sociedade de loucura, onde todos querem, de preferência para ontem, tudo o que a moderna sociedade pode nos dar, pode nos oferecer e pode tudo nos tirar.

A virtude da paciência é uma virtude desvirtuada. A modernas sociedades de consumo, onde se valoriza mais o que se tem do que o que se é deturpou valores e virtudes.

Como viver numa sociedade onde tudo se ataca? Só tendo paciência. Como criar filhos numa sociedade onde tudo se quer? Só tendo paciência. Como conviver com a iniqüidade e com valores tão deturpados de hoje em dia? Somente tendo a bendita paciência.

Sejamos irmãos, pacientes com tudo aquilo que nos cerca. Com o mal a nossa volta. Com os apelos de consumo a nossa volta. Com as queixas e desvios que insistimos em tomar, mesmo sabendo que nos será prejudicial.

Paciência é sinônimo de tolerância. Então, nada melhor que praticar a tolerância através da paciência. Nada melhor que mostrar nosso melhor através da paciência.

A paciência combina muito bem com a perseverança. Então, o que poderia ser melhor que colocar nosso bom senso em prática, nossa vontade de continuar e nossa firmeza, senão mostrarmos que somos melhores hoje, do que fomos ontem, e perseverar.

Coisas que nos desagradam, acontecem a todo tempo, a toda hora, com todo mundo. Não julguemo-nos melhores ou piores, pelo simples fato de agir com a paciência. Torne essa paciência uma constância e não uma virtude.

Haja, mas com paciência. E não espere que as coisas venham de graça, sem luta ou que caiam do céu. Simplesmente seja e não tenha.

Autor: Jairo Pereira Jr. - 2009


Transporte e Descarrego na Umbanda

Muito se fala sobre transporte e descarrego na Umbanda, mas poucos são os médiuns que sabem a diferença entre essas duas práticas tão comuns em nossos trabalhos assistenciais. Foi pensando nisso que resolvi colocar hoje para vocês, de maneira bem simples, o que é o transporte e o que é o descarrego na Umbanda, para que todos possam entender como cada um desses processos funciona e saber diferenciar um do outro.

O TRANSPORTE acontece quando um médium desenvolvido, capacitado e firmado dentro de uma corrente mediúnica, por determinação do astral, incorpora uma entidade espiritual de outro médium que no momento é incapaz de incorporar, um exemplo disso é quando ocorre a incorporação do Guia Espiritual de um consulente. Esse ato requer responsabilidade, conhecimento e atenção, pois acontece por algumas necessidades especificas que devem ser compreendidas proporcionando assim o equilíbrio espiritual e energético de todos os envolvidos.

Alguns dos motivos para que o Transporte aconteça: para absorver a energia prânica do médium, assim o corpo astral do Guia é vitalizado, fortalecido e até curado; para solicitar algo específico e importante como uma oferenda; para apresentação ou confirmação da existência de um Guia.

Já o DESCARREGO acontece quando um médium desenvolvido, capacitado e firmado dentro de uma corrente mediúnica, por determinação do astral, incorpora um espírito de baixa vibração energética, mental e emocional com intuito de “limpeza”.

Algumas situações que acontecem durante o Descarrego: médium incorpora “seu” próprio Exu de Trabalho para fazer limpezas energéticas, fazer negociações e/ou vitalizar o consulente; médium incorpora o Exu do consulente para fazer limpezas energéticas, fazer negociações, vitalizar seu médium e/ou solicitar oferenda especifica para que possa defender ou descarregar seu médium junto com elementos naturais e energéticos; médium incorpora Exu ativado pela Lei que, até então, atuava de forma punitiva e paralisadora retirando elementos energéticos e recolhendo espíritos que atuavam sob seu comando; médium incorpora espíritos negativos (faixas vibratórias negativas) como sofredores, eguns, zombeteiros, vampirizadores ou quiumbas, nesses casos todo cuidado e atenção são necessários, um exemplo disso é que para esses espíritos não se deve servir cigarro, vela, bebida etc, assim como não podem ser permitidas a comunicação ou solicitação de oferendas.

Todas essas situações de descarrego acontecem por permissão da Lei Divina, e é a partir de um trabalho religioso, de médiuns preparados, onde o único intuito é a caridade, que se tem a grande oportunidade de encaminhamento destes irmãos, que necessitam de nossa ajuda para um redirecionamento evolutivo.

Tanto o Transporte quanto o Descarrego, são práticas importantíssimas que permeiam as giras de Umbanda facilitando os trabalhos dos Guias Espirituais, além disso, são práticas que requerem muita responsabilidade, disciplina e conhecimento, portanto ESTUDAR é fundamental para melhor agir, praticar e servir dentro da Lei de Umbanda e da Lei Divina.

Texto retirado de material referente ao Estudo: “CURA, ENCAMINHAMENTO E DESCARREGO NA UMBANDA” Ministrado por Mãe Mônica Caraccio

Novo tópico adicionado!!!

Olá pessoal,
Estou adicionando mais um tópico interessante para o nosso Blog, são musicas relacionadas a nossa querida Umbanda.
Ficará bem embaixo do calendário do trabalhos.
Quem tiver algum só me mandar: dgfreitas@globo.com

Com o Espírito Incorporado

Sempre digo que o kardecismo é muito mais tolerante que a Umbanda.

Na mesa um espírito incorpora, deixa uma linda mensagem de amor ou de advertência para os perigos mundanos sem a necessidade de dizer seu nome.

Na umbanda ele tem que incorporar no ponto de chamada, com a tipicidade da linha (caboclo, preto-velho ou criança), cumprir todas as ordens da hierarquia do terreiro, riscar o seu ponto individual, beber, fumar e dar seu nome, correndo o risco de, se não cumprir tudo, ser chamada a sua atenção.
Claro que tudo será feito com cautela e tempo de treinamento.
Para chegar a isso, o médium passa uma dificuldade de saber o que fazer dentro do terreiro.
Ele está incorporado com a Entidade, sentindo toda sua energia, mas ainda falta muito para dar o passo certo como cavalo bem domado, chegando mesmo em alguns momentos achar que o espírito se afastou, fato explicado pelo impulso mental do médium. Nessa parte quero chamar a atenção de um fato de grande importância.

Dificilmente um médium é sonâmbulo (ou inconsciente, como alguns dizem), sendo o mais comum o médium consciente, aquele que sabe o que está acontecendo mas não tem o controle das palavras e dos gestos.

É o que chamamos de terceira energia.

Vejam como funciona:
existe uma fusão do espirito do médium com o espírito comunicante, criando-se uma terceira energia.
Gosto de dar exemplos. O café e o leite, separados, são puros.
Misturados criam uma terceira bebida, podendo ser mais preto ou mais branco, conforme a quantidade das bebidas. Mas sempre, a união de ambos, terá uma terceira qualidade.

É impossível a comunicação pura do espírito.
O importante é a presença do espírito, com maior ou menor intensidade.

Voltando ao médium perdido no terreiro, o seu impulso inicial é procurar alguém para lhe dar um passe ou tocar em sua testa.
Muitos dirigentes não gostam desse procedimento e inibem o espírito de fazer isso, o que é um erro porque, talvez até mais que o próprio dirigente, é o espírito quem quer o desenvolvimento de seu cavalo escolhido.

Recomendo para minha hierarquia deixar que isso aconteça, sem exageros, é claro.

Com o decorrer do tempo esse médium ganha um charuto, cachimbo ou cigarro de palha, conforme a entidade, e é quando ele começa a se acalmar, até procurar um lugar para sentar.

Daí para riscar o ponto é bem mais rápido.

Quero anotar aqui, para conhecimento dos médiuns em desenvolvimento, alguns erros que atrapalham bastante a evolução da mediunidade:
- não procurar, sob nenhuma hipótese, tentar adivinhar o nome do espírito;
- não querer riscar o ponto sem antes estar bem assentado com a entidade;
- não tentar dar avisos e recomendações a ninguém;
- não ter ciúmes do espírito e não pensar que ele é seu, porque espírito não tem dono.

1 - É comum o médium incorporado procurar um amigo seu para lhe dar um passe ou falar com ele, e isso não invalida a incorporação e não quer dizer que foi o médium que procurou e não o espírito, principalmente porque a entidade sabendo das dificuldades de seu cavalo tenta de todas as formas facilitar a incorporação. Alguém já me perguntou como o espírito sabe que a pessoa é amiga do médium. Respondi convicto: mais do que o guia ninguém conhece tanto os amigos de seu protegido.

2 - É fundamental ao médium confiar nos dirigentes do terreiro.
Incorporem que as pessoas responsáveis estão lhe cuidando.
Eu na primeira vez que fui ao terreiro da Umbanda, senti a incorporação e saí dando passes para o ar e quase caí dentro do Congá. Meu pai-de-santo carinhosamente ajudou-me a levantar e disse:
você não está na mesa kardecista, e sim em um Terreiro de Umbanda.
Com o tempo você aprende!

autor desconhecido

O Que é a Umbanda?

Umbanda é força! Umbanda é fé! Umbanda é raça! Umbanda é amor!

Umbanda é humildade!

Umbanda é simplicidade de coração! Umbanda é alegria!

Umbanda é luz que ilumina os caminhos de filhos de fé.

Umbanda é miscigenação, é a troca da cultura dos povos e das raças.

Umbanda é vida em abundância e respeita a vida em todos os seus Reinos.

É a magia branca, é a magia do amor.

Umbanda é a manifestação da fé do culto ao iletrado.

Umbanda é a manifestação de Deus através da sua criação.

Umbanda é tudo isso e muito mais. É fogo, é água, é terra, é ar.

É a melodia dos ventos, Eparrei Iansã!

É o ribombar dos trovões, Kaô Kabesilé!

É o canto da cachoeira, Oraieieu Oxum!

É o cheiro da mata virgem, Oke Oxossi!

É a luz do luar de prata, Odoiá Iemanjá!

É o raio do sol a nos aquecer, Ogunhê!

Umbanda é energia que vibra na mãe natureza - é a força da Terra, Atotó! Saravá Senhor Omulú!

A Umbanda é Estrela Matutina!

A Umbanda é a luz de Oxalá

Explicar a Umbanda é quase que impossível... Sentir a Umbanda é essencial.


Pai Firmino do Congo Mensagem psicografa em 12/08/2005, dium Mãe Luzia Nascimento