Mapa de localização - TEPC

Quadra 1, lote 1, Residencial Don Bosco, Cidade Ocidental. Veja como como chegar aqui.

Agradecimentos

Olá pessoal,
Estou de volta e quero passar alguns recados pra voces:
1- Agradecer a ajuda de voces com a nossa rifa, nós vendemos todas a rifas num periodo muito curto e a tenda espirita pai cipriano só tem a agradecer.
2- Nossos atendimentos esse ano teve um aumento 10% em comparação com o ano de 2007, tivemos mais de 1600 atendimentos nesse ano de 2008 e contamos com a colaboração de todos para que no ano de 2009 continuemos a ajudar a todos que baterem a nossa porta.
3- Quem tiver algum material relacionado a umbanda, espiristimo ou algum outro assunto que gostaria de ver aqui no blog podem me mandar a reportagem para o meu email que eu irei coloca-la aqui,(dgfreitas@globo.com)
4- E por ultimo mas não menos importante, até o dia 10 de janeiro as atualizações do blog voltaram a ser diarias e colocarei mais dicas de livros. Teremos novidades;

Já temos mais de 2000 acessos ao blog e conto com a ajuda de todos para que esse nosso blog cresça cada dia mais.

Diogo Freitas

Bezerra de Menezes

‘Bezerra de Menezes’, visto por 440 mil pessoas, vai virar série de TV
Julio Biar

Rio - A longevidade do filme ‘Bezerra de Menezes — O Diário de Um Espírito’ , dos diretores Glauber Filho e Joel Pimentel, que estreou dia 29 de agosto, surpreende até o mais fiel seguidor da doutrina espírita divulgada pelo famoso médico e político cearense.

E o sucesso vai dar frutos: a equipe do filme trabalha na adaptação da história para a TV, como minissérie, e em novo longa, a partir de cartas de Chico Xavier.

‘Bezerra’, que estreou com 44 cópias — e chegou às 65, nove semanas depois —, continua em cartaz em 37 salas e já foi visto por mais de 440 mil espectadores. “Nossa expectativa é atingir os 500 mil até janeiro”, empolga-se Luís Eduardo Girão, um dos diretores da ONG Estação da Luz, realizadora do projeto.

Girão segue agora formatando a minissérie. “Procuramos a Globo, que é nossa parceira através da Globo Filmes. Existe demanda por outros tipos de mídia, como a TV”, diz. Protagonista de ‘O Diário de Um Espírito’, Carlos Vereza está cotado para interpretar o médico mais uma vez. “Ele personificou Bezerra de Menezes muito bem, teve uma atuação brilhante”, elogia o produtor.

Caio Blat, que faz uma pequena participação no longa, gostou da novidade. “É sinal de que o tema é muito importante, urgente mesmo. O espiritismo é uma filosofia que conforta as pessoas, cada vez mais interessadas em que se fale abertamente sobre o tema. É um senso de oportunidade da Globo fazer a minissérie”, comemora o ator, escalado para viver um hindu na novela ‘Caminho das Índias’, de Glória Perez. “Em nossa preparação, estudamos inclusive a teoria de reencarnação, que faz parte da tradição de várias religiões”, diz.

O filme sobre Chico Xavier, segunda produção da Estação da Luz, será lançado em 2010, ano do centenário do médium mineiro. “São quatro histórias de mães que perderam seus filhos: em acidente de automóvel, aborto, suicídio e câncer. Tudo deságua numa mensagem de esperança de Chico Xavier”, adianta Luís.

As histórias serão dirigidas por Glauber Filho, Joel Pimentel, Halder Gomes e Charles Northrup. “Decidimos reconstruir as histórias a partir das cartas psicografadas por Chico. Isso dá liberdade para o roteiro, o que não foi possível em ‘Bezerra’, que é praticamente um documentário”, argumenta Glauber.

Vida de Chico Xavier na tela

Segundo Glauber Filho, o roteiro do próximo filme ficará pronto em junho e as gravações estão marcadas para agosto do próximo ano. O elenco ainda não está definido, mas o diretor adianta: “Pretendemos trabalhar com alguns atores que fizeram o ‘Bezerra’ e outros que não puderam entraram por causa de suas agendas, como a Nicete Bruno”.

Sobre a escolha do tema — cartas psicografadas por Chico Xavier — Glauber diz que a Estação da Luz queria fazer um novo filme que tivesse a temática da espiritualidade e da paz, aproveitando o centenário do médium, em 2010. “A história da vida do Chico Xavier já é um projeto da Globo Filmes, por isso decidimos pelas cartas”, revela. De fato, a outra produção cinematográfica baseada na vida de Chico Xavier já está em andamento.

Baseado no best-seller ‘As Vidas de Chico Xavier’, do jornalista Marcel Souto Maior, o longa-metragem será dirigido por Daniel Filho. “Faremos a pré-produção em janeiro, as filmagens estão marcadas para abril. O texto está pronto e o elenco, definido”, declara o diretor, fazendo suspense.
________________________________________

Luxo na Umbanda? Necessidade espiritual ou vaidade do(s) médium(ns)?

Vamos refletir sobre: "necessidade x vaidade x humildade".
Não está acontecendo um exagero de vaidade na Umbanda (não da religião, mas dos adeptos)?
Entre muitos aspectos, podemos citar como exemplo a vestimenta e os paramentos: quando o médium tem uma entidade ou outra que usa um apetrecho de trabalho (um chapéu, um lenço, uma bengala ou mesmo outro elemento), nota-se que a necessidade desse material é do guia, ou seja, aquele espírito usa o chapéu, o lenço etc. para realizar seu trabalho, dentro do seu fundamento.
Mas, quando TODAS as entidades que trabalham com o mesmo médium, ou todas do mesmo terreiro (mesmo em médiuns diferentes) precisam se paramentar, não seria mais coisa do(s) médium(ns), na maioria das vezes semi-consciente(s), do que do(s) espírito(s) atuante(s)?
Na internet, revistas e jornais, podemos ver com facilidade, fotos em que o mesmo médium (ou todos do terreiro), quando incorporado(s) apresenta(m)-se da seguinte forma: o baiano está vestido de cangaceiro, com falangeiros de seu Zé Pelintra (não concordo com o termo “linha de malandros”, usado pelos umbandistas mais novos ) usa terno, bengala e chapéu, o boiadeiro parece um capataz ou um coronel fazendeiro, o caboclo se veste imitando um índio (já que o de modo geral, os artigos encontrados, como cocares, não são genuinamente indígenas, e muitos não têm nenhuma semelhança aos paramentos que eram utilizados pelos povos ancestrais de nosso continente, ou mesmo pelos índios atuais), o Ogum veste roupa de soldado romano e tem uma linda espada (se possível, cravejada de brilhantes), o erê traja roupas infantis (macacãozinho, vestidinho colorido etc), o cigano com vestes características do povo (e lógico, quanto mais colorido, melhor), o Exu usa capa, tridente e cartola, o marinheiro usa uma “farda” como se fosse um autêntico capitão da marinha americana, etc. Isso quando não resolvem por um “trono” no meio do terreiro, colocando a entidade numa posição de rei dentro da casa (já existem tronos especialmente confeccionados para Exus e que são vendidos aos “olhos da cara” nas casas de artigos religiosos).
O que vocês acham? Será que existem mesmo médiuns ou casas onde TODAS as Entidades atuantes precisam se paramentar?
Seria coincidência esses espíritos escolherem, todos ao mesmo tempo, esse médium ou essa casa, para se paramentar?
Isso não seria contrário ao principal lema da Umbanda: “HUMILDADE e SIMPLICIDADE”- tão ensinado pelos nossos sábios Pretos-Velhos?
A roupa branca (símbolo de igualdade), aos poucos estaria deixando de ser a FARDA dos soldados do exército do Pai Oxalá, já que até em dias de giras comuns estão usando roupas cada vez mais esplendorosas?
Será que festa de entidade ou orixá precisa mesmo desse luxo todo, deixando, às vezes, um local sagrado como um templo umbandista mais parecido com uma ala de escola de samba, onde todo mundo fica "fantasiado"?
Esse colorido todo não facilita a indução à mistificação, ou no mínimo, ao animismo, já que o médium que gastou tanto dinheiro com toda essa parafernália, não vai querer deixar tudo aquilo guardado?
Ou será que os guias, que sempre foram exemplos de humildade e simplicidade, é que são (ou estão ficando) cada vez mais vaidosos (o que não acredito)?
Irmãos-de-fé, filhos da nossa amada Umbanda: apesar do respeito às diferenças, certas questões poderiam e deveriam ser melhor estudadas ou revistas pelos seguidores do Mestre Oxalá, afinal de contas, a Umbanda veio para dar espaço a todos os filhos do Pai Celestial, principalmente aos simples e humildes (encarnados e desencarnados), muitas vezes não aceitos em outros segmentos religiosos. Com toda essa parafernália utilizada atualmente, como os mais necessitados se encaixarão, já que muitos não podem comprar uma “roupa de Exu”, que muitas vezes, custa mais do que eles ganham por um mês de trabalho?
Lembremos que o brilho que devemos mostrar não é no luxo da vestimenta, ou seja, o lado externo, pois tudo isso é ilusório, já que roupa não tem força espiritual. O que realmente importa é a essência divina que existe em cada um de nós, filhos de Deus (encarnados e desencarnados). Esse brilho, que brota no âmago do ser é que deve ser mostrado e melhor ainda, doado, a todos aqueles que necessitam. Isso sim agrada ao Pai, aos orixás e seus Falangeiros de Luz.

SP. 19/01/2007

Texto de Sandro da Costa Mattos – Ogã Alabê da APEU – Associação de Pesquisas Espirituais Ubatuba – Templo de Umbanda Branca do Caboclo Ubatuba.
Autor da obra: O LIVRO BÁSICO DOS OGÃS – Ícone Editora